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Title: | Estudo de associação entre esclerose múltipla , HLA-DRB1* e níveis séricos de IgG em uma população miscigenada de Salvador,Ba. |
Authors: | Sacramento, Thaiana de Oliveira |
???metadata.dc.contributor.advisor???: | Nascimento, Roberto José Meyer |
???metadata.dc.contributor.advisor-co???: | Lemaire, Denise Carneiro |
Keywords: | Esclerose múltipla.;Frequência alélica.;Genes classe II do complexo de histocompatibilidade (MHC).;Imunoglobulina G. |
Issue Date: | 24-May-2017 |
Abstract: | A esclerose múltipla é uma doença que afeta preferencialmente o sistema nervoso
central de mulheres jovens, causando-lhes graus variáveis de incapacidades física e
cognitiva. Etiologicamente associa fatores ambientais, biológicos, sócioeconômicos e
genéticos, como por exemplo genes do MHC classe II, especialmente os alelos HLADRB1*
15. Seu diagnóstico é bastante difícil, mas níveis solúveis de IgG podem sugerir
atividade da doença. Objetivo:Determinar a frequência dos alelos HLA DRB1* na
população baiana em geral e em portadores de esclerose múltipla atendidos no centro de
referência do CHUPES, UFBA, no período de outubro de 2014 a abril de 2015 e
associá-las aos níveis séricos de IgG. Metodologia: Estudo do tipo caso-controle,
aprovado pelo comitê de ética da Faculdade de medicina da Universidade Federal da
Bahia (CAAE: 3517134.0.0000.5577), que envolveu uma amostra de conveniência
composta por 197 indivíduos, cujos dados sócioclínico-demográficos foram coletados
através de questionário desenvolvido para a pesquisa. A genotipagem dos alelos HLADRB1*
foi realizada através da técnica “HLA-DR SSO Genotyping Test” e a
determinação dos níveis séricos de IgG por nefelometria. Resultados: A análise
quantitativa revelou um perfil genotípico do tipo HLA-DRB1*15 (20,5%) em mulheres
(83,0%) das raças negra ou parda (75,0%), com faixa etária entre 30 e 39 anos (28,0%),
que desenvolveram a forma surtorremissiva da doença (76,0%), nas fases mais
avançadas da vida (55,0%), sem permanência de sequela clínica (70,0%) e que usavam
algum tipo de Interferon (58,0%). O IgG sérico para o grupo de doentes alcançou valor
médio de 1.410 ± 323 mg/dL, e nos controles, esta média foi de 1.532 ± 310 mg/dL. A
análise qualitativa indicou maiores frequências, nas formas progressivas de esclerose
múltipla dos grupos alélicos HLA-DRB1*12 (22,0%), e dos alelos HLA-DRB1*13
(12,6%) e HLA-DRB1*15 (22,0%) naqueles indivíduos com a forma surto-remissiva.
Negros e pardos demonstraram maior prevalência do alelo HLA-DRB1*15 (24,0%),
enquanto que nos brancos maior frequência do alelo HLA-DRB1*07 (20,0%) foi
encontrada. Negros e pardos portadores da doença tenderam a apresentar maiores níveis
séricos médios de IgG (25,4%). Conclusão: Houve forte associação entre as
frequências alélicas encontradas e as variáveis raça/etnia e forma clínica da doença.
Nesta população, os níveis séricos de IgG não parecem servir como marcadores de
progressividade. |
URI: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22572 |
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