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dc.contributor.advisorLucchesi, Dante-
dc.contributor.authorAntonino, Vivian-
dc.creatorAntonino, Vivian-
dc.date.accessioned2013-03-22T20:11:59Z-
dc.date.available2013-03-22T20:11:59Z-
dc.date.issued2013-03-22-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/9182-
dc.description190 f.pt_BR
dc.description.abstractA língua portuguesa possui um sistema de regras de concordância considerado redundante, fato que facilita a ocorrência da flutuação da aplicação dessas regras. Nesta pesquisa, investiga-se a variação na concordância nominal, de número e de gênero, em estruturas de predicativos do sujeito e voz passiva. Sabe-se que, no Brasil, durante período da colonização, houve um massivo contato entre línguas que poderia “conduzir à formação de uma língua historicamente nova, denominada língua pidgin ou crioula, ou à simples formação de uma nova variedade histórica da língua que predomina na situação de contato” (LUCCHESI 2000, p. 99). Assim, defende-se a hipótese de que, ainda que não tivesse sofrido uma crioulização, o PB (Português do Brasil) foi bastante alterado devido a um processo de transmissão linguística irregular e, como de costume nessas situações, houve uma redução da morfologia flexional da língua alvo. Aqui, busca-se comprovar a hipótese de que o falante popular da variedade urbana do português do Brasil está em um ponto, no continuum de formas linguísticas, consideravelmente distante de onde se encontra um falante popular de uma variedade rural isolada. Para isso, faz-se uma análise, pautada na Teoria da Variação, da fala popular urbana de cinco bairros periféricos de Salvador. Os resultados, com relação ao número, mostraram, bastante claramente, a existência de um continuum linguístico, que parte de uma situação em que a marcação de número em predicativos/passivas em comunidades afro-brasileiras isoladas é quase inexistente, com a aplicação da regra em apenas 1%, aumentado para 4% na fala do interior do país, porém não marcada etnicamente, atingindo o índice de 14,6% de marcação de número na fala popular urbana. Com relação à concordância nominal de gênero, também se observou o desenho de um continuum linguístico, com 81% de marcação de gênero nas comunidades afro-brasileiras isoladas, 94% nas comunidades do interior da Bahia e 95,5% nos bairros populares de Salvador. Nota-se, portanto, a comprovação da hipótese lançada, de que Salvador vem atuando como um centro difusor de normas linguísticas.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPqpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSociolingüísticapt_BR
dc.subjectLíngua portuguesapt_BR
dc.subjectPortuguês faladopt_BR
dc.subjectSalvador (BA)pt_BR
dc.subjectConcordânciapt_BR
dc.subjectVoz passivapt_BR
dc.titlePortuguês popular de Salvador: uma análise da concordância nominal em predicativos do sujeito e em estruturas passivaspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.localpubUniversidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2012.pt_BR
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