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dc.contributor.advisorJesus, Pedo Antonio Pereira-
dc.contributor.authorAmorim, Daniele Meneses de-
dc.creatorAmorim, Daniele Meneses de-
dc.date.accessioned2013-01-18T14:29:00Z-
dc.date.available2013-01-18T14:29:00Z-
dc.date.issued2013-01-18-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/7998-
dc.description.abstractIntrodução: O acidente vascular cerebral (AVC) é a segunda maior causa de morte global, sendo que cerca de 87% dos casos são isquêmicos. Estudos epidemiológicos estabeleceram vários fatores de risco para AVCI, sendo um deles a infecção pelo Trypanosoma cruzi. Já foi bem determinado que as alterações cardíacas na doença de Chagas promovem AVCI por cardioembolismo. Recentemente foi constatado que a doença de Chagas é possivelmente um fator de risco independente para o acometimento cerebrovascular. A população jovem se encontra em maior risco, por possuir maior prevalência de doença de Chagas assintomática, e ainda por desconhecer a sua condição, empecilho à prevenção e orientação adequada. Objetivo: o objetivo geral do estudo será avaliar as características clínicas e os fatores de risco de pacientes jovens com acidente vascular cerebral. A partir desta avaliação será analisada a possibilidade da doença de Chagas ser um fator de risco independente para AVCI. Materiais e métodos: se trata de um estudo transversal com o formato de caso-controle. A amostra foi selecionada de acordo com a variável AVCI. Os pacientes foram divididos em duas sub-amostras, pacientes entre com 18 a 45 anos e pacientes com mais de 45 anos, sendo a primeira considerada como os casos e a segunda como os controles, cujo perfil já é bem descrito na literatura. A coleta de dados foi feita através de entrevista e análise de prontuários, sendo preenchida ficha padrão. Foi feita análise estatística univariada, considerada a significância estatística de p < 0,1. Resultados: No subgrupo de pacientes com mais de 45 anos foi encontrado maior prevalência de cor de pele branca, hipertensão e uso de antihipertensivos. No subgrupo de pacientes jovens foi encontrada maior prevalência de sobrepeso/obesidade, uso de anticonvulsivantes e antidepressivos. Cerca de 45,9% dos pacientes tiveram a etiologia do AVCi definida como de causa indeterminada. Houve maior prevalência da etiologia indeterminada nos pacientes jovens (63,7%) comparado aos de faixa etária mais avançada (36%). Foi encontrado doença de Chagas em 20% da população e sorologia para Chagas positiva em 46,7% dos 15 pacientes nos quais foi realizada. Os pacientes de faixa etária abaixo de 45 anos apresentaram maior prevalência de doenças de Chagas (23,1%), comparado aos com idade mais avançada (16,1%). Os pacientes jovens apresentaram maior positividade da sorologia para Chagas (60%) em relação aos de idade mais avançada (40%). Conclusão: Na faixa etária mais jovem há uma maior diversidade de etiologias para a doença cerebrovascular, assim como um alto índice de AVC de causa indeterminada. Assim, é 4 fundamental a realização de estudos exaustivos para a melhor caracterização de fatores de risco nesta população, como a sorologia positiva para Chagas, em busca de nexos causais que possam sugerir novos conhecimentos acerca da fisiopatogenia do AVC.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectMedicinapt_BR
dc.subjectAcidente vascular cerebral isquêmicopt_BR
dc.subjectJovenspt_BR
dc.subjectDoença de Chagaspt_BR
dc.titleCaracterísticas clínicas e fatores de riscos em pacientes jovens com AVCpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Medicina (Faculdade de Medicina)

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