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dc.contributor.advisorAzevedo, Antônio Expedito Gomes de-
dc.contributor.authorFontes, Andréa Sousa-
dc.creatorFontes, Andréa Sousa-
dc.date.accessioned2012-12-17T17:30:28Z-
dc.date.available2012-12-17T17:30:28Z-
dc.date.issued2012-12-17-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/7613-
dc.description.abstractO semi-árido nordestino do Brasil tem sofrido continuamente devido à elevada freqüência de períodos secos e problemas socioeconômicos. A presença da água não significa garantia de abastecimento, uma vez que, além da intermitência dos rios, o aporte de sais e esgotos na água torna-a comprometida para o consumo humano, animal e para a irrigação. Neste contexto, a presente pesquisa tem como objetivo o estudo da vulnerabilidade hídrica à salinização das águas superficiais da bacia hidrográfica do rio Jacuípe, uma área de 12.163 km2 representativa da região semi-árida, por meio da utilização de traçadores ambientais. Para avaliação em escala menor, foi investigada também a subbacia experimental do rio do Cedro, com área de drenagem de 20 km2, onde foi realizado acompanhamento do comportamento mensal dos reservatórios inseridos nessa área. Os resultados encontrados demonstram o potencial dos traçadores isotópicos no entendimento do ciclo hidrológico na área de estudo, deficitária em dados hidrológicos medidos. O escoamento superficial na bacia do rio Jacuípe apresenta uma tendência de enriquecimento em isotópos pesados de montante a jusante, com pico no reservatório de São José do Jacuípe, o que reflete a ação da evaporação ao longo da bacia e a interferência de aproveitamentos hídricos nos cursos d'água que intensificam as perdas de água devido a esse fenômeno. A precipitação mantém um comportamento similar a Linha Meteórica Global em São Domingos e Morro do Chapéu. Já as precipitações amostradas nos reservatórios de França e São José do Jacuípe, por influência da composição isotópica do vapor local, apresentam linhas meteóricas locais com inclinação inferiores. Os resultados encontrados demonstram que a salinização de rios e reservatórios do semi-árido tem dinâmicas diferenciadas por período. No período seco, a elevada taxa de evaporação típicas da região contribui no processo de salinização desses mananciais. Na ocorrência de chuvas intensas o aporte de sais é intensificado por afluentes salgados ou de sais presente no solo carreado pelas chuvas para os corpos d'água. As análises realizadas possibilitaram a proposição e cálculo do índice de vulnerabilidade a salinização (IVS) de forma a definir áreas nas bacias com diferentes níveis de vulnerabilidade à salinização, o que deve orientar a gestão das águas da região na tentativa de minimizar os impactos da salinização na qualidade desse recurso.pt_BR
dc.description.sponsorshipCentro de Pesquisa em Geofísica e Geologia da UFBA, da Fapesp, do CNPq, e do convênio UFBA/CT-Hidro/FINEP/Projeto BEERpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.sourcehttp://www.pggeofisica.ufba.brpt_BR
dc.subjectSalinizaçãopt_BR
dc.subjectÁguas superficiaispt_BR
dc.subjectRio Jacuípept_BR
dc.titleVulnerabilidade à salinização das águas superficiais da Bacia do Rio Jacuipe por meio de traçadores ambientaispt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.localpubPós Graduação em Geofísica da UFBApt_BR
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