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dc.contributor.advisorTrad, Leny Alves Bomfim-
dc.contributor.authorReis, Marieta-
dc.creatorReis, Marieta-
dc.date.accessioned2012-09-17T15:06:17Z-
dc.date.available2012-09-17T15:06:17Z-
dc.date.issued2012-09-17-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/6737-
dc.descriptionBanca examinadora: Profª Drª Leny Alves Bomfim Trad (Orientadora); Profª Drª Clarice Santos Mota (Co-orientadora)ISC-UFBA; Profº Drº Estélio Gomberg - FFCH-UFBA; Profª Drª Mônica de Oliveira Nunes - ISC–UFBA. Data de defesa 27 de março de 2012.pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho situa-se entre os estudos voltados para as imbricações entre religião e saúde, os quais conjugam a análise de sentidos, práticas e escolhas terapêuticas. Os espaços religiosos vêm sendo reconhecidos no âmbito da pesquisa no campo da saúde coletiva e das políticas integrativas e complementares, integrando assim a rede de suporte social e de saúde da população. Optou-se aqui por realizar uma abordagem dos terreiros de candomblé, considerando seu papel no acolhimento, atenção e cuidado nas situações de padecimento, para com aqueles que buscam minimizar ou eliminar problemas e enfermidades. A medicina tradicional dos terreiros de candomblé convive e sobrevive ao avanço tecnológico e às práticas médico científicas. Com visões de mundo opostas, estes dois setores dividem os cuidados à saúde, de adeptos e não adeptos da religião, sendo muitas vezes utilizados simultaneamente. O presente estudo buscou compreender como e quando se dão as articulações de cuidados, entre os filhos e filhas de santo, à luz de práticas, saberes e concepções de saúde e doença no candomblé. Foi realizada uma pesquisa etnográfica no terreiro Ilê Axé Odè Yeyé Ibomin, entre o período que compreendeu março de 2011 a janeiro de 2012. Adotou-se como referencial teórico o conceito de sistema cultural de saúde e de modelos explicativos de Arthur Kleinman, bem como a perspectiva relacional de Eduardo Menéndez, para dar conta tanto da classificação do terreiro enquanto um dos setores de cuidado a saúde e de suas relações e articulações com os demais, quanto para subsidiar a abordagem das dimensões simbólicas desde a ótica dos sujeitos. A noção de corpo-complexo apareceu como categoria fundamental para compreender as práticas e concepções de saúde que estão diretamente relacionadas às articulações de cuidados. Os entrecruzamentos e os limites tênues das explicações, que se dividem entre as “doenças corporais” e as “doenças espirituais”, indicam a existência de noções distintas acerca de corpo e pessoa, distanciando-se daquelas utilizadas pelo setor profissional de saúde e refletidas nos sentidos que a doença adquire para os adeptos da religião. A complementaridade ganha espaço para explicação das articulações que estão implicadas nas múltiplas práticas terapêuticas empregadas no cuidado à saúde e tratamento às enfermidades.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia, como requisito para obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva.pt_BR
dc.subjectConhecimentospt_BR
dc.subjectAtitutes e Práticas em Saúdept_BR
dc.subjectReligiãopt_BR
dc.subjectAntropologia Médicapt_BR
dc.subjectCiências Sociaispt_BR
dc.titleDo moço do anel às coisas do azeite: um estudo sobre as práticas terapêuticas no candomblépt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
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