Skip navigation
Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/43629
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorLopes, Ana Cláudia de Jesus-
dc.date.accessioned2025-12-09T11:40:37Z-
dc.date.available2025-12-10-
dc.date.available2025-12-09T11:40:37Z-
dc.date.issued2022-06-15-
dc.identifier.citationLOPES, Ana Cláudia de Jesus. Viver na Conceição da Praia: população de cor e arranjos de moradia em uma freguesia de Salvador (1824-1836). Orientadora: Iacy Maia Mata. 2022. 101f. Il. Dissertação (Mestrado- Programa de Pós- Graduação em História), Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/43629-
dc.description.abstractThe objective of this dissertation is to analyze the housing arrangements in the parish of Conceição da Praia, commercial and port neighborhood of the city of Salvador, between 1824 and 1836. Taken by a enslaved and liberated population, which, together with the white, merchant and/or impoverished population, divided the most diverse spaces in search of a place to live. In addition, we mapped the parish of Conceição understanding how the population was divided between streets, alleys, alleys and staircases. To help us look at this location, we base the ecclesiastical records of deaths produced by Dendê-Bus that brings numerous indications that help us to trace possibilities of how the population of Conceição da Praia lived in this locality in the period studied. It is through the descriptions of this parish priest about this locality and its residents that we can map streets, alleys, squares. We also use, in the construction of this narrative, other sources, as: periodical, police documents and judges of peace, imperial laws and postures, to understand the daily relationships existing between the liberated and enslaved colored population and map the negotiation strategies and arrangements to get a place to rest at the end of the day or simply a place of greater privacy for you and yours.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPESBpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectPopulação de corpt_BR
dc.subjectMoradiapt_BR
dc.subjectConceição da Praiapt_BR
dc.subject.otherBlack populationpt_BR
dc.subject.otherHomept_BR
dc.subject.otherConceição da Praiapt_BR
dc.titleViver na Conceição da Praia: população de cor e arranjos de moradia em uma freguesia de Salvadorpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em História (PPGH) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DO BRASILpt_BR
dc.contributor.advisor1Mata, Iacy Maia-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-2790-9623pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2577158971348698pt_BR
dc.contributor.referee1Sampaio, Gabriela dos Reis-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6050013705102457pt_BR
dc.contributor.referee2Reis, Isabel Cristina Ferreira dos-
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0009-0008-7680-4255pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2638469674649457pt_BR
dc.contributor.referee3Mata, Iacy Maia-
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0002-2790-9623pt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/2577158971348698pt_BR
dc.creator.IDhttps://orcid.org/0000-0002-9802-7345pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8921887975952479pt_BR
dc.description.resumoO objetivo desta dissertação é analisar arranjos de moradia na Freguesia da Conceição da Praia, bairro comercial e portuário da cidade de Salvador, entre os anos de 1824 e 1836. Tomada por uma população escravizada e liberta, que, juntamente com a população branca, comerciante e /ou empobrecida, dividia os mais diversos espaços para viver. Além disso, mapeamos a Freguesia da Conceição entendendo como a população estava dividida entre ruas, becos, vielas e escadarias. Para nos ajudar nesse olhar sobre essa localidade, tomamos como base os registros eclesiásticos de batismo e óbitos produzidos por Dendê- Bus que trazem inúmeros indícios que nos ajudam a traçar possibilidades de como a população da Conceição da Praia vivia naquela localidade no período estudado. É através das descrições desse pároco sobre essa localidade e seus moradores que conseguimos mapear ruas, becos, vielas, praças. Utilizamos, também, na construção dessa narrativa, outras fontes, como: periódico, documentos policiais e dos juízes de paz, leis imperiais e posturas, para entender as relações cotidianas entre a população de cor liberta e escravizada e mapear as estratégias de negociação e arranjos para conseguir um lugar para descansar ao final do dia, ou simplesmente de maior privacidade para si e os seus.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)pt_BR
dc.relation.referencesALGRANTI, Leila Mezan. “Famílias e vida doméstica”, in Laura de Mello e Sousa (org.). História da vida privada no Brasil 1: cotidiano e vida privada na América portuguesa (São Paulo: Companhia das Letras, 1997), pp. 83-154. AMORIM, Inês. “Os portos marítimos- uma perspectiva patrimonial, na longa duração”, in Maria Cecília Velasco e Cruz, Maria das Graças de Andrade Leal, José Ricardo Moreno Pinho (orgs), Histórias e espaços portuários: Salvador e outros portos, Salvador: EDUFBA, 2016, p.49. AZEVEDO, Thales. Povoamento da cidade do Salvador. Salvador: Itapuã, 1955. BARROS, José D’Assunção. Cidade e história. Petrópolis: Vozes, 2007. BRITO, Luciana da Cruz. Temores da África: segurança, legislação e população africana na Bahia oitocentista. Salvador: EDUFBA, 2016. CÂMARA, Marcos Paraguassu de Arruda. Conceição e Pilar: Freguesias Seculares do Centro Econômico e do Porto de Salvador até o século XIX. Salvador. FFCH/ Universidade Federal da Bahia, 1988. CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril: cortiços e epidemias na Corte imperial. São Paulo: Companhias das Letras, 1996. . A força da escravidão: ilegalidade e costume no Brasil oitocentista. 1a ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. COSTA, Ana de Lourdes Ribeiro. “Ekabó: trabalho escravo, condições de moradia e reordenamento urbano em Salvador no século XIX”. Dissertação de Mestrado em Arquitetura e Urbanismo, UFBA, Salvador, 1989. . “Espaços negros: ‘cantos’ e ‘lojas’ em Salvador no século XIX. Caderno CRH, Salvador, v. 4, p. 18-34. 1991. Suplemento.DAVID, Onildo Reis. O inimigo invisível: epidemias na Bahia no século XIX. Salvador: EDUFBA: Sarah Letras, 1996.DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução Heci Regina Candiani, São Paulo, Boitempo, 2016. DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Quotidiano e poder em São Paulo no século XIX: prefácio de Ecléa Bossi. 2a. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995. FARINATTI, Luis Augusto Ebling. História social em registros paroquiais: (Sul- Sudeste do Brasil, séculos XVIII-XIX). Organização Roberto Guedes. João Fragoso. 1a. ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2016. FRAGA FILHO, Walter. Mendigos, Moleques e Vadios na Bahia do século XIX. 1a. ed. Salvador, São Paulo: HUCITEC; Salvador: EDUFBA, 1995. FERREIRA FILHO, Alberto Heráclito Ferreira. “Desafricanizar as ruas: elites letradas, mulheres pobres e cultura popular em Salvador (1890-1937)”. Revista Afro- Ásia, n. 21-22 (1998-1999), pp. 239-256. FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mucambos. 10ª ed. Rio de Janeiro; Record. 1998. GRAHAM, Maria. Diário de uma viagem ao Brasil. Tradução A. J. L. (Coleção Reconquista do Brasil. 2a. série; v. 157). Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1990 GRAHAM, Richard. Alimentar a cidade: das vendedoras de rua à reforma liberal (Salvador, 1780-1860). Tradução Berlio Vargas. 1ª ed. São Paulo: Companhia das letras, 2013.GUDEMAN, Stephen e SCHWARTZ, Stuart. “Purgando o pecado original: compadrio e batismo de escravos na Bahia no século XVIII”. In João José Reis (org.), Escravidão e Invenção de Liberdade (São Paulo, Editora Brasiliense, 1988). HABSBURGO, Maximiliano. 1832- 1867. Bahia, 1860: Esboços de viagem, Tradução de Antonieta da Silva Carvalho e Carmem Silva Medeiros; prefácio de Kátia M. de Queirós Mattoso; introdução, notas e revisão geral de Moema Parente Augel. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; Bahia: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1982.HOLTHE, Jan Maurício Oliveira Van. “Quintais urbanos de Salvador: realidade, usos e vivências no século XIX”. Cadernos PPG-AU/UFBA, v. 2, n.1 (2003). LEAL, Maria das Graças de Andrade. “O Trapiche Barnabé no contexto portuário da Salvador do século XVIII ao XX”, in Maria Cecília Velasco e Cruz, Maria das Graças de Andrade Leal, José Ricardo Moreno Pinho (orgs.), Histórias e espaços portuários: Salvador e outros portos (Salvador: EDUFBA, 2016). LOPES, Ana Cláudia de Jesus. Entre farrapos e trapos: formação e cotidiano das habitações populares coletivas na cidade do Salvador (1850- 1899). Monografia de graduação, UFRB, Cachoeira, 2013), p.53. MAGALHÃES, Pablo Antonio Iglesias. “Deus e o diabo na biblioteca de um cônego da Bahia: o inventário dos livros do padre Manoel Dendê Bus em 1836”. Rev. hist. n. 171 (2014), pp. 245-286. MAMIGONIAN, Beatriz G. Africanos livres: a abolição do tráfico de escravos no Brasil. 1a ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2017. MAROCCI, Gina Veiga Pìnheiro. “Idealização Urbana no Governo do Conde dos Arcos”, in Jaime Nascimento e Hugo Gama (orgs.), Urbanização de Salvador em três tempos (Salvador: Instituto Geográfico da Bahia, 2011), pp. 83-111. MASCARENHAS, Maria José Rapassi. “Fortunas Coloniais: Elite e Riqueza em Salvador (1760-1808)”. Tese (Doutorado em História) Universidade de São Paulo, 1998 MATTOS, Wilson Roberto de. Negros contra a ordem: Astúcias, resistências e liberdades possíveis (Salvador, 1850- 1888). Salvador: EDUNEB, EDUFBA, 2008. MATTOSO, Kátia de Queirós. Bahia no século XIX; Uma província no Império. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1992. NASCIMENTO, Anna Amélia Vieira. Dez freguesias da cidade do salvador: aspectos sociais e urbanos do século XIX. Salvador: EDUFBA, 2007.PALAFOZ, Jamile de Brito. “Desordeiras e Turbulentas: as presas da Correção de Salvador (1889-1890)”, Dissertação Mestrado em História Social, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2021. PARÉS, Luis Nicolau. A Formação do Candomblé: histórias e ritual da nação jeje na Bahia. São Paulo, Editora da Unicamp, 2007. PINHEIRO, Eloísa Petti. Europa, Paris e Bahia: difusão e adaptação de modelos urbanos (Paris, Rio e Salvador). Salvador: EDUFBA, 2011. . “A urbanização de Salvador em Três Tempos- Colônia, Império e República”, in Jaime Nascimento e Hugo Gama (orgs.), Textos Críticos de História Urbana (Salvador: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, 2011). OLIVEIRA, Maria Inês Côrtes de. O liberto: o seu mundo e os outros. Salvador, 1790/ 1890. Editora Corrupio, 1988. . “Viver e Morrer no meio dos seus”. Revista USP, n. 28 (1995/1996), pp. 174-193. REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. Edição revista e ampliada- 3ª ed. São Paulo: Companhia das letras, 2012. . A morte é uma festa: ritos fúnebres e revolta popular no Brasil do século XIX. São Paulo, Cia. das Letras, 1991. . “Entre parentes: nações africanas na cidade da Bahia, século XIX”. In Evergton Sales Souza, Guida Marques e Hugo R. Silva. (orgs.). Salvador da Bahia: retratos de uma cidade atlântica. 1ª ed. (Salvador e Lisboa: EDUFBA e CHAM, 2016), v. 1. . “De olho no canto: trabalho de rua na Bahia na véspera da Abolição”. Afro-Ásia, Salvador, n. 24 (2000). DOI: 10.9771/aa.v0i24.21000. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/21000. . Domingos Sodré, um sacerdote africano: escravidão, liberdade e candomblé na Bahia do século XIX. São Paulo, Companhia das Letras, 2008 REIS, João José e SILVA, Eduardo. Negociação e Conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo, Companhia das Letras, 1989.REIS, Isabel Cristina Ferreira dos. História de vida familiar e afetiva de escravos na Bahia do século XIX. Salvador: Centro de Estudos Baianos, 2001. SANTOS, Ynaê Lopes. Além da Senzala: arranjos de moradia no Rio de Janeiro (1808-1850). São Paulo: Hucitec: Fapesp, 2010. SANTOS, Tatiane Coelho dos. “Lixos, entulhos e Imundices: A ordem nas ruas de Salvador (1834-1855)”. Dissertação de Mestrado em História Social, UFBA, Salvador, 2011. SOARES, Cecília Moreira. “As ganhadeiras: mulher e resistência negra em Salvador no século XIX. Afro-Ásia, n. 17 (1996). . A negra na rua, outros conflitos. Salvador: NEIM/ UFBA, 2001, pp.35-47. SOARES, Carlos Eugênio Líbano. Zungú: rumor de muitas vozes. Rio de Janeiro: Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, 1998. , et al. Cidades negras: africanos, crioulos e espaços urbanos no Brasil escravista do século XIX. São Paulo: Alameda, 2006. SOUZA, Avanete Pereira. “Poder local e cotidiano: a câmara de Salvador no século XIX”. Dissertação de Mestrado em História Social, UFBA, Salvador, 1996. SOUZA, Cândido Eugênio Domingues de. “Perseguidores da espécie humana”: capitães negreiros da Cidade da Bahia de Souza. Dissertação de Mestrado em História Social, UFBA, Salvador, 2011. , Carlos Eugênio Líbano e Carlos da Silva Jr. Africanos na cidade da Bahia: tráfico negreiro, escravidão e identidade africana- século XVIII. Cruz das Almas: EDUFRB: Belo Horizonte: Fino Traço, 2016. SOUZA, Daniele Santos de. “Entre o serviço de casa e o ganho: escravidão em Salvador na primeira metade do século XVII”, Dissertação de Mestrado em História Social, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2010. TAVARES, Luís Henrique Dias. História da Bahia. 11ª ed. Salvador: EDUFBA. Coedição: EDUNESP, 2008.THOMPSON, E.P. (Edward Palmer), 1924-. Senhores e Caçadores: a origem da lei negra. Traduçãoorg de Denise Bottmann. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. ZUCCONI, Guido. A cidade do século XIX/ Guido Zucconi. Tradução e notas Marisa Bardal. São Paulo: Editora Perspectiva, 1a ed., 2009.pt_BR
dc.type.degreeMestrado Acadêmicopt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGH)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação versão final (depositada).pdf15,97 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.