| Campo DC | Valor | Idioma |
| dc.creator | Gomes, Kevin Santana | - |
| dc.date.accessioned | 2025-12-01T19:27:55Z | - |
| dc.date.available | 2025-12-01T19:27:55Z | - |
| dc.date.issued | 11-11-20 | - |
| dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/43604 | - |
| dc.language | por | pt_BR |
| dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
| dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
| dc.subject | MOGAD treatment | pt_BR |
| dc.subject | MOGAD | pt_BR |
| dc.subject | Azathioprine | pt_BR |
| dc.subject | Mofetil mycophenolate | pt_BR |
| dc.subject | Plasma exchange | pt_BR |
| dc.subject | Metylprednisolone | pt_BR |
| dc.title | Perspectivas e opções terapêuticas do tratamento da doença associada ao anticorpo anti-mielina do oligodendrogliócito (MOGAD) - um relato de caso com revisão de literatura | pt_BR |
| dc.title.alternative | Perspectives and therapeutic options for the treatment of myelin oligodendrogliocyte antibody-associated disease - case report and literature review | pt_BR |
| dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
| dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
| dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
| dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::NEUROLOGIA | pt_BR |
| dc.contributor.advisor1 | Fukuda, Thiago Gonçalves | - |
| dc.contributor.advisor1Lattes | https://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do | pt_BR |
| dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/9005355095541722 | pt_BR |
| dc.description.resumo | Introdução: A doença associada a anticorpos contra glicoproteínas de
oligodendrogliócitos de mielina (MOGAD) é uma patologia imune do sistema nervoso
central (SNC), caracterizada por formação de anticorpos contra a glicoproteína MOG, de
descoberta recente. Hoje, reconhece-se que o espectro de alterações de imagem e
manifestações clínicas associadas ao anticorpo anti-MOG se atribui a uma entidade clínica
que se destaca da EM e da NMO, sendo conhecida como MOGAD. Ela possui papel
fundamental na formação e manutenção da bainha de mielina. O mecanismo fisiopatológico
ainda é desconhecido, mas passa por diferenciação de células B com produção de anticorpos
no plasma que adentram o SNC, ambos facilitados pela interleucina-6. Atualmente não
existem ensaios clínicos randomizados disponíveis para MOGAD, e suas recomendações de
tratamento em geral são empíricas, baseado em estudos retrospectivos e/ou derivados de
tratamento da NMOSD-AQP4 IgG positivo. Considerando isso, este estudo traz uma revisão
da literatura com o que temos de atual no tratamento da MOGAD e seu desafio, trazendo
exemplo de um caso clínico sob tal perspectiva. Objetivo: Relatar um caso de uma paciente
com diagnóstico de MOGAD, acompanhada no serviço de referência em Salvador, Bahia, a
qual necessitou de mudanças na sua terapia, como ponte para revisão da literatura sobre o
que há de atual no tratamento desta doença. Secundariamente, revisar a literatura científica
a respeito do que há de atual nas terapias agudas e de manutenção da MOGAD e relatar as
formas empregadas atualmente e terapias utilizadas, citando seus resultados e fatores
associados. Metodologia: Trata-se de um relato de caso obtido em revisão de prontuário
médico de uma paciente acompanhada no serviço de neurologia do Complexo Hospitalar
Universitário Professor Edgard Santos (C-HUPES), seguido por revisão de literatura sobre
as terapias atuais utilizadas no tratamento da MOGAD obtidos em pesquisas nas principais
revistas científicas e portais de acesso a estudos científicos. Foram incluídos estudos
descritivos e analíticos, de coorte, relatos e séries de casos, bem como caso-controle
existentes, que abordassem as terapias atuais do tratamento da MOGAD. Discussão: Foram
encontradas publicações que descreveram terapias de fase aguda do MOGAD com
glicocorticoides (metilprednisolona), plasmaférese e imunoglobulina venosa, e da fase de
manutenção foram descritos uso de azatioprina, micofenolato de mofetila, rituximabe,
tocilizumabe e imunoglobulina venosa, com impactos variados na melhora dos sintomas da fase aguda, bem como no controle das recidivas e piora da funcionalidade mensurada em
alguns estudos pelo EDSS. Conclusão: Esse trabalho mostra uma tendência do uso de
corticoterapia no surto de MOGAD, com aparente boa resposta, e recurso da plasmaférese
ou imunoglobulina humana caso haja falha do corticoide, também com aparente boa resposta
e melhora da funcionalidade perdida com o evento agudo, com a imunoglobulina com menos
efeitos colaterais que a plasmaférese. Já na terapia de manutenção há a grande dúvida quanto
a melhor abordagem. Os imunossupressores orais são muito usados como primeira linha,
mas requerem tempo de latência para iniciar efeito; dentre os injetáveis, a imunoglobulina
intravenosa oferece boa resposta com redução de incidência de surtos, enquanto que o
tocilizumabe também tem boa resposta, sendo opção para casos refratários, e o rituximabe,
que apresenta resultados mais modestos, que podem ser considerados na falha ou
impossibilidade de outras terapias. | pt_BR |
| dc.publisher.department | Faculdade de Medicina da Bahia | pt_BR |
| dc.type.degree | Especialização | pt_BR |
| dc.publisher.course | MEDICINA | pt_BR |
| Aparece nas coleções: | Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) - Programa de Residência Médica (Faculdade de Medicina)
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