Skip navigation
Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/43452
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorJacinto, Ana Luzia Pires Lobo-
dc.date.accessioned2025-11-12T16:29:49Z-
dc.date.available2025-11-12T16:29:49Z-
dc.date.issued2025-03-19-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/43452-
dc.description.abstractSince the last quarter of the 15th century, the Portuguese crown estabilished the first colonization of the islands São Tomé and Príncipe and during the first decade of the 16th century, the first phase of the relationship between the island and Congo and Ndongo African Kingdoms, started.That relationship was ensured through the transatlantic slave trade and the use of aAfrican slave working force provided by those kingdoms for the development of sugar-cane monoculture and production, registered along the 16th century. The second phase of that relationship between those two Portuguese colonies ( São Tomé and Príncipe and Angola) were estabilished since the 19th century, within the context of the development of plantations ( " roças") of coffe and cacao, according to the cicle in question belonging to each monoculture, using working force exported from the regions which comprise the territory of Angola today.Along with the process of slavery abolition in its colonies, Portugal was engulfed in a deep financial crisis during the last half of the 19th century until the beginning of the 20th century and this led the portuguese to search for other ways to continue exploiting African labour in order to develop " roças" on those inslands applying for instance, to the edition of new specific laws to regulate African Labour ( " leis especiais" or special laws) which transformed both insland into one of the major exporters of cacao seeds in the world, providing raw materials for chocolate manufacturers in Western Europe and North America between 1890 and 1912. Defining elements of recruitment and exportation of working force from Angola to coffee and mainly to cacao " roças" in São Tomé and Príncipe are discussed along this research and this topic was a determinant process of the labour conditions of african labourers in general exported to the islands, but particularly more unfavorable for the African labourers from the countryside of Angola and this was the cause of the emergence of controversies concerning to the labour conditions and the truthfulness of labour contracts the Angolan labourers were subjected to. Contract which were incongruent to free and wage labour conditions of that era, and also to the particular issue of the Angolan labourers repatriation due to the failure to comply with it. Besides the use of sources from authors allied ideologically to the colonial policy and other contemporary authors of the period of this research, documents related to the colonial labour policy, as for instance, oficial guidelines for " indigenous" African labour like contract labourers surveys, commisary ad hoc voyages minutes, and also documents available in many boxes and codexes at Arquivo Nacional de Angola ( in Luanda), Arquivo Histórico de São Tomé e príncipe ( in São Tomé island), Arquivo Histórico Ultramarino ( incluinding the Fundo Francisco Mantero) and Arquivo Histórico Militar de Portugal, both in Lisbon, with emphasis on documents refering to the general uprising of Portuguese Congo District. During the period of interviews, some of the interviewed Angolan serviçais ( contracted labourers) descendents were residents in São Tomé island and other were residents in Luanda and Benguela. From a qualitative approach and crossing of sources, this research demonstrates how a working system during the post- emancipation period was inserted in the phase of transition between the transatlantic colonial slavery and the emergence of the free and wage labour system in Africa.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahiapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectEscravizaçãopt_BR
dc.subjectContratos de trabalhopt_BR
dc.subjectRecrutamentopt_BR
dc.subjectRoças em São Tomé e Príncipept_BR
dc.subjectExportaçãopt_BR
dc.subjectServiçais de Angolapt_BR
dc.subject.otherEnslavementpt_BR
dc.subject.otherContract Labourpt_BR
dc.subject.otherRecruitmentpt_BR
dc.subject.otherFarms in São Tomé and Príncipept_BR
dc.subject.otherExportationpt_BR
dc.subject.otherContracted labourers from Angolapt_BR
dc.titleRecrutamento e exportação de mão de obra de Angola para as roças de São Tomé e Príncipe: fatos, narrativas e memórias (1875-1915).pt_BR
dc.title.alternativeRecruitment and exportation of labor from Angola to São Tomé and Príncipe’s plantation: facts,narratives and memories (1875-1915).pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.publisher.programPrograma Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (PÓS-AFRO) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.contributor.advisor1Zamparoni, Valdemir Donizette-
dc.contributor.referee1Zamparoni, Valdemir Donizette-
dc.contributor.referee2Ribeiro, Marina Annie Martine Berthet-
dc.contributor.referee3Kebanguilaco, Dinis-
dc.contributor.referee4Santos, Joceneide Cunha dos-
dc.contributor.referee5Figueiredo, Fabio Baqueiro-
dc.creator.Latteshttps//lattes.cnpq.br/9714153130238887pt_BR
dc.description.resumoA partir do último quartel do século XV, a coroa portuguesa estabeleceu a primeira colonização do arquipélago de São Tomé e Príncipe e, na primeira década do século XVI iniciou-se a primeira etapa das relações entre São Tomé e Príncipe e os reinos africanos do Congo e Ndongo. As referidas relações foram asseguradas pelo tráfico transatlântico de escravos e pela utilização de mão de obra escravizada desses reinos no desenvolvimento dos canaviais e produção de açúcar registrado ao longo do século XVI.A segunda etapa das relações entre essas duas colônias portuguesas ( São Tomé e Príncipe e Angola) foram firmadas a partir do século XIX, no contexto do fomento das roças de café e cacau, conforme o ciclo considerado, utilizando mão de obra importada das regiões que conformam atualmente o território de Angola.Com o processo da abolição da escravatura nas colônias portuguesas em África, a partir da segunda metade do século XIX, Portugal, que no momento se encontrava em uma profunda crise financeira, buscou formas de continuar a exploração de trabalhadores africanos para desenvolver o sistema de plantation nessas ilhas, mediante a aplicação de uma legislação específica que transformou o arquipélago em um dos maiores exportadores de sementes de cacau para as fabricas de chocolate europeias e americanas entre 1890 e 1912.Nesta tese são discutidos os elementos definidores do recrutamento e exportação de mão de obra de Angola para as roças de café e, principalmente de cacau. Processo determinante das condições laborais, muito mais desfavorável aos serviçais oriundos de Angola, motivo principal de polêmicas que levaram ao questionamento da veracidade dos contratos de trabalho a que esses serviçais estavam sujeitos, que destoavam das práticas do sistema do trabalho livre e assalariado, além da questão da repatriação, devido ao seu descumprimento.Além de serem utilizadas bibliografia de autores coevos e contemporâneos, foram analisados documentos referentes á política de trabalho, como regulamentos e diretrizes de trabalho indígena, mapas dos serviçais contratados, atas de viagens dos comissários ad hoc, além de documentos sobre esse processo existentes nas diversas caixas e códices no Arquivo Nacional de Angola, no Histórico de São Tomé e Príncipe, no Ultramarino em Lisboa ( destacando-se o Fundo de Francisco Mantero) e no Arquivo Histórico Militar de Portugal em Lisboa , destacando.se os documentos referentes à revolta generalizada no então Distrito do Congo Português. Também foram realizadas entrevistas com descendentes dos serviçais de Angola cujos progenitores, pais e avós foram recrutados e exportados para prestarem serviço agrícola nas roças de São tomé e Príncipe entre a última década do século XIX e a segunda década do século XX, No período em que decorriam as entrevistas, alguns entrevistados residiam em São Tomé e outros em Luanda e Benguela. a partir de uma abordagem qualitativa e do cruzamento dessas fontes, o estudo demonstra como o sistema de trabalho no período pós- emancipacionista em África se enquadra na fase de transição entre o trabalho escravo e o surgimento da mão de obra assalariada no continente.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)pt_BR
dc.type.degreeDoutoradopt_BR
Aparece nas coleções:Tese (PÓS-AFRO)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Tese_Para depósito_Revisando 9 (1).pdf5,21 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.