Skip navigation
Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/43380
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSilva, Aline Martins da-
dc.date.accessioned2025-11-04T12:02:59Z-
dc.date.available2025-11-03-
dc.date.available2025-11-04T12:02:59Z-
dc.date.issued2025-09-05-
dc.identifier.citationABNTpt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/43380-
dc.description.abstractThe 2023-2028 legislature represents the highest number of women in the history of the Brazilian Federal Chamber, with 93 female deputies occupying 18% of the seats. Within this numerical advance, the consolidation of women aligned with the far-right can be observed, acting against historical gender equity agendas and shaping State antifeminism, which aims to institutionalize discourses and actions that counter the achievements gained through feminist struggles. Based on the hypothesis that the presence of antifeminist federal deputies contributes to legislative setbacks in the promotion of gender equity, this research analyzed how their discourses, propositions, and strategies articulate politically. A total of 359 bills proposed by five members of the Liberal Party (PL) – Bia Kicis, Carla Zambelli, Caroline de Toni, Chris Tonietto, and Júlia Zanatta – were examined, with 29 bills standing out for presenting explicitly antifeminist content. Their positions regarding the Pay Equity Law (Law 14.611/2023), the Law on Combating Political Violence against Women (Law 14.192/2021), and the Statute of the Unborn Child were also investigated. Based on content analysis, the empirical investigation was guided by three interdependent categories: neoliberalism, religious conservatism, and anti-gender politics, while the political representation model of these deputies was analyzed in light of Iris Marion Young’s political theory (2000; 2006), which categorizes representation by perspective, opinion, and interest. The analysis revealed that the deputies operate within a discursive logic that articulates economic interests, religiously grounded moral values, and an exclusionary and biologizing view of gender. The study further demonstrates that, although there are efforts to consolidate State antifeminism within institutional politics, the presence and actions of progressive women, feminists, and femocrats have been crucial in containing these initiatives. It concludes that antifeminism in Parliament is not merely an ideological divergence but a profound dispute over the meaning of democracy and women’s rights in contemporary Brazil, operating through a politics of exclusion, discipline, and symbolic and material violence, mobilizing fear as a central emotion to sustain its project of power and reaffirming that in Brazil antifeminism is a strategic and structuring counter-movement of the far right.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIApt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAntifeminismopt_BR
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectExtrema-direitapt_BR
dc.subjectParlamentarespt_BR
dc.subjectPolíticapt_BR
dc.subjectNeoliberalismopt_BR
dc.subjectNeoconservadorimopt_BR
dc.subjectAntigêneropt_BR
dc.subject.otherneoliberalismpt_BR
dc.subject.otherantifeminismpt_BR
dc.subject.otherfar-rightpt_BR
dc.subject.otherParliamentarianspt_BR
dc.subject.otherneoconservatismpt_BR
dc.subject.otheranti-genderpt_BR
dc.titleAntifeminismo de Estado: uma análise sociopolítica da ascensão das parlamentares antifeministas no Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Ciências Sociais (PPGCS) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::OUTRAS SOCIOLOGIAS ESPECIFICASpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICA::COMPORTAMENTO POLITICO::ATITUDE E IDEOLOGIAS POLITICASpt_BR
dc.contributor.advisor1Iamamoto, Sue Angélica Serra-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4927287864728189pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Mano, Maira Kubik Taveira-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1813924929238494pt_BR
dc.contributor.referee1Galetti, Camila Carolina Hildebrand-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6342657004576809pt_BR
dc.contributor.referee2Lima, Enzo Lenine Nunes Batista Oliveira-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5912441748094486pt_BR
dc.contributor.referee3Iamamoto, Sue Angélica Serra-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4927287864728189pt_BR
dc.contributor.referee4Mano, Maira Kubik Taveira-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/1813924929238494pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7115220686132615pt_BR
dc.description.resumoA legislatura 2023-2028 representa o maior número de mulheres na história da Câmara Federal do Brasil, com 93 deputadas ocupando 18% das cadeiras. Neste avanço numérico, observa-se a consolidação de mulheres alinhadas à extrema-direita, atuando contra pautas históricas de equidade de gênero, configurando o antifeminismo de Estado, que visa institucionalizar discursos e ações que reagem aos avanços conquistados por meio das lutas feministas. Partindo da hipótese de que a presença de deputadas federais antifeministas contribui para retrocessos legislativos na promoção de equidade de gênero, esta pesquisa analisou como seus discursos, proposições e estratégias se articulam politicamente. Foram examinados 359 projetos de lei propostos por cinco parlamentares do Partido Liberal (PL) – Bia Kicis, Carla Zambelli, Caroline de Toni, Chris Tonietto e Júlia Zanatta – onde se destaca 29 projetos que apresentam teor explicitamente antifeminista. Também foram investigados seus posicionamentos frente à Lei da Igualdade Salarial (14.611/2023), à Lei de Combate à Violência Política contra a Mulher (14.192/2021) e ao Estatuto do Nascituro. Com base na análise do conteúdo, a investigação empírica foi orientada por três categorias interdependentes: neoliberalismo, conservadorismo religioso e política antigênero, enquanto o modelo de representação política destas deputadas foi analisado à luz da teoria política de Iris Marion Young (2000; 2006) que categoriza representação por perspectiva, opinião e interesse. A análise revelou que as deputadas operam dentro de uma lógica discursiva que articula interesses econômicos, valores morais de base religiosa e uma visão excludente e biologizante de gênero. O estudo evidencia ainda que, embora haja esforços para consolidar o antifeminismo de Estado na política institucional, a presença e atuação de mulheres progressistas, feministas e femocratas têm sido cruciais na contenção dessas investidas. Conclui-se que o antifeminismo no Parlamento não se trata apenas de uma divergência ideológica, mas de uma disputa profunda sobre o significado da democracia e dos direitos das mulheres no Brasil contemporâneo, que opera por meio de uma política de exclusão, disciplinamento e violência simbólica e material, que mobiliza o medo como emoção central para sustentar seu projeto de poder, reafirmando que no Brasil o antifeminismo é um contra-movimento estratégico e estruturante da extrema direita.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)pt_BR
dc.type.degreeMestrado Acadêmicopt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGCS)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
dissertação-aline_versão_final_entreguepdf.pdf2,94 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Mostrar registro simples do item Visualizar estatísticas


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.