| Campo DC | Valor | Idioma |
| dc.creator | Pimentel, Alline Jesus | - |
| dc.date.accessioned | 2025-07-25T16:49:43Z | - |
| dc.date.available | 2025-07-25T16:49:43Z | - |
| dc.date.issued | 2025-07-03 | - |
| dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/42600 | - |
| dc.description.abstract | Debates around reproductive/domestic labor marked the 1970s within the theoretical-political
current of socialist feminism. Developed from a sociomaterial conception of oppression, these
discussions sought, in different ways, to explain the role of such labor in the subordination of
women in capitalist society. This gave rise to a series of debates about the nature of the
relationship and the existence (or not) of hierarchies between capitalism and patriarchy, class
and gender, exploitation and oppression, production and reproduction. Late to these debates,
the Social Reproduction Theory (SRT) emerged in 1983, developed by Lise Vogel, whose
formulation did not resonate significantly at the time. Based on Marxian categories, Vogel
proposed a renewal within Marxism through an integrative approach to the oppression of
women and the capitalist mode of production. Thirty years after its emergence and dormancy,
amid the rise of neofascism, conservatism, the feminization of poverty, and a deep socioreproductive crisis, SRT has been revisited by contemporary Marxist feminists, who consider
it one of the most robust formulations among twentieth-century debates and envision, through
it, a new direction for the women’s movement. By assimilating contributions from other
feminisms—such as Black, decolonial, queer, and community-based perspectives—SRT's
rehabilitation constitutes yet another chapter in the complex history of the articulation between
Marxism and feminism. In this context, this dissertation aims to develop a historical overview
of Social Reproduction Theory. To this end, it draws on scientometric data to theoretically
analyze the social and historical contexts of the theory’s ebb and flow. Subsequently, through
bibliographic analysis, it delves into SRT’s historical development, deriving its political and
epistemic consequences from the historical gaps and moments of revival that have shaped its
trajectory. It also seeks to identify connections between different groups of authors, as well as
their convergences and divergences over time. Based on this investigation, it is argued that the
development of SRT follows a non-linear trajectory, deeply shaped by the political, social, and
intellectual contingencies of each historical period. The analysis demonstrates that these
variations do not occur randomly or solely due to internal theoretical dynamics, but rather
respond to concrete conjunctural conditions and reflect the very crises and mutations of the
capitalist system in its various phases. This is a theoretical, critical, and bibliographic study that
aims to map, historicize, and investigate the contemporary revival of SRT within the field of
feminist theory. | pt_BR |
| dc.description.sponsorship | Fundação de amparo à pesquisa do estado da Bahia | pt_BR |
| dc.language | por | pt_BR |
| dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
| dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
| dc.subject | Teoria da reprodução social | pt_BR |
| dc.subject | Feminismo marxista | pt_BR |
| dc.subject | Trabalho reprodutivo | pt_BR |
| dc.subject | Teoria feminista | pt_BR |
| dc.subject.other | Social reproduction theory | pt_BR |
| dc.subject.other | Marxist feminism | pt_BR |
| dc.subject.other | Reproductive labor | pt_BR |
| dc.subject.other | Feminist theory | pt_BR |
| dc.title | Surgimento, queda e ressurreição: a história da teoria da reprodução social | pt_BR |
| dc.title.alternative | Rise, fall and resurrection: the history of social reproduction theory | pt_BR |
| dc.type | Dissertação | pt_BR |
| dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM) | pt_BR |
| dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
| dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
| dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA DAS CIENCIAS | pt_BR |
| dc.contributor.advisor1 | Sacchet, Teresa | - |
| dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/6716079174692942 | pt_BR |
| dc.contributor.referee1 | Sacchet, Teresa | - |
| dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/6716079174692942 | pt_BR |
| dc.contributor.referee2 | Silva, Indianara Lima | - |
| dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/2886681360553144 | pt_BR |
| dc.contributor.referee3 | Sardenberg, Cecília Maria Bacellar | - |
| dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/5848359202151995 | pt_BR |
| dc.creator.ID | https://orcid.org/0000-0001-5288-4272 | pt_BR |
| dc.creator.Lattes | https://lattes.cnpq.br/2003219810222101 | pt_BR |
| dc.description.resumo | Os debates em torno do trabalho reprodutivo/doméstico marcaram a década de 1970 no interior
da corrente teórico-política do feminismo socialista. Desenvolvidas a partir de uma concepção
sociomaterial da opressão, essas discussões buscaram, de diferentes maneiras, explicar o papel
desse trabalho na determinação da subordinação das mulheres na sociedade capitalista.
Derivou-se daí uma série de discussões sobre a natureza da relação e a existência (ou não) de
hierarquias entre capitalismo e patriarcado, entre classe e gênero, entre exploração e opressão,
entre produção e reprodução etc. Tardiamente a esses debates, surgiu, em 1983, a Teoria da
Reprodução Social (TRS) desenvolvida por Lise Vogel, cuja formulação não reverberou
significativamente à época. Baseando-se nas categorias marxianas, Vogel propôs uma
renovação no interior do marxismo, por meio de uma abordagem integrativa entre a opressão
das mulheres e o modo de produção capitalista. Trinta anos após seu surgimento e
adormecimento, em meio ao avanço do neofascismo, do conservadorismo, da feminização da
pobreza e de uma aguda crise sociorreprodutiva, a TRS vem sendo retomada pelas feministas
marxistas contemporâneas, que a consideram uma das formulações mais robustas dentre as
discussões do século XX e vislumbram, a partir dela, uma nova direção para o movimento de
mulheres. Ao assimilar contribuições de outros feminismos — como os negros, decoloniais,
queer, comunitários, entre outros — a reabilitação da TRS configura-se como mais um capítulo
na complexa história da articulação entre marxismo e feminismo. Nesse contexto, esta
dissertação tem por objetivo desenvolver um panorama histórico da Teoria da Reprodução
Social. Para isso, parte-se de dados cientométricos para analisar teoricamente os contextos
sociais e históricos de avanço e refluxo dessa construção teórica. Em seguida, por meio de uma
análise bibliográfica, aprofunda-se no desenvolvimento histórico da TRS, derivando suas
consequências políticas e epistêmicas a partir dos hiatos históricos e dos momentos de retomada
que marcaram sua trajetória. Busca-se, ainda, localizar as conexões entre diferentes grupos de
autoras, bem como suas aproximações e afastamentos ao longo do tempo. A partir dessa
investigação, sustenta-se que o desenvolvimento da TRS é marcado por uma trajetória não
linear, profundamente atravessada pelas contingências políticas, sociais e intelectuais de cada
período histórico. A análise demonstra que essas variações não ocorrem de forma aleatória ou
exclusivamente endógena ao campo teórico, mas respondem a dinâmicas conjunturais concretas
e espelham as próprias crises e mutações do sistema capitalista em suas diferentes fases. Trata-se de um trabalho teórico, de caráter crítico e bibliográfico, que visa mapear, historiografar e
investigar a retomada da TRS no campo da Teoria Feminista. | pt_BR |
| dc.publisher.department | Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH) | pt_BR |
| dc.type.degree | Mestrado Acadêmico | pt_BR |
| Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGNEIM)
|