Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Reis, Elaine de Souza | - |
dc.date.accessioned | 2024-09-04T18:54:07Z | - |
dc.date.available | 2024-09-01 | - |
dc.date.available | 2024-09-04T18:54:07Z | - |
dc.date.issued | 2024-04-01 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40079 | - |
dc.description.abstract | During the COVID-19 pandemic, health workers have gained recognition for
their importance to social well-being. However, along with this recognition, precariousness has
also been revealed in the work environment, such as exposure to violence, whether from users
of health services or among colleagues. The organization of work, with its exacerbation of
occupational stressors and work overload, makes the work environment susceptible to violence,
such as aggression and harassment. At the same time, Common Mental Disorders (CMD) have
shown significant growth, especially among health workers in recent years, and are responsible
for one of the main causes of absence from work and the granting of Social Security benefits.
This context of health work, with stressors and situations of violence, is associated with a
greater occurrence of mental health problems, such as CMDs, which may be aggravated in the
Brazilian context during the COVID-19 pandemic. Objectives: This dissertation aimed to
analyze the association between exposure to violence at work and CMD in primary and
medium-complexity healthcare workers in three municipalities in northeastern Brazil.
Methods: An analytical cross-sectional epidemiological study was carried out with a
representative sample of health workers from three municipalities in the state of Bahia: Feira
de Santana, São Gonçalo dos Campos and Cruz das Almas. The target population was made up
of health workers from Primary Care and Medium Complexity. Data collection began in April
2021 and ended in April 2022. The outcome of common mental disorders was assessed using
the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), while exposure to violence was assessed using the
question: have you suffered any aggression at work in the last 12 months? This question is part
of block X, specifically on aggression and violence at work, of the structured questionnaire.
The psychosocial aspects of work were assessed using the Effort-Reward Imbalance (ERI)
scale. Results: The final sample of this study consisted of 1,011 participants who answered the
questionnaires used and provided complete information on the variables of interest. The
prevalence of CMD among primary care and medium-complexity health workers was 40.8%.
Workers exposed to violent situations were 2.2 times more likely to have the outcome (OR =
12
2.28; 95% CI 1.44- 3.59), even after adjusting for confounding factors. Psychosocial work
factors such as imbalance between effort and reward and excessive commitment were also
positively associated with CMD. Conclusion: The findings confirm the hypothesis that
violence at work in healthcare, in the post-COVID-19 pandemic context, is associated with
CMDs, with violence being an independent health risk factor. The results are consistent with
previous literature from other countries and other contexts. There was also a high prevalence of
CMD among health workers in primary and medium-complex care, which points to the need
for preventive and health promotion actions for this group of workers within the Unified Health
System. Unlike sociodemographic and occupational profile factors, which were not associated
with the outcome, psychosocial stressors at work, such as the imbalance between effort and
rewards and overcommitment, also deserve attention, having shown measures of effect of great
magnitude, which suggests that interventions to minimize violence at work and its possible
effects on mental health should focus on the organization of work and the social determinants
of health. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Transtorno mentais | pt_BR |
dc.subject | Violência no trabalho | pt_BR |
dc.subject | Trabalhadores/as da saúde | pt_BR |
dc.subject | Aspectos psicossociais do trabalho | pt_BR |
dc.subject.other | Mental disorders | pt_BR |
dc.subject.other | Violence at work | pt_BR |
dc.subject.other | Health workers | pt_BR |
dc.subject.other | Psychosocial aspects of work | pt_BR |
dc.title | Violência no trabalho e transtornos mentais comuns em trabalhadores/as da saúde em três municípios baianos | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho (PPGSAT) | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Feijó, Fernando Ribas | - |
dc.contributor.referee1 | Feijó, Fernando Ribas | - |
dc.contributor.referee2 | Almeida, Milena Maria Cordeiro de | - |
dc.contributor.referee3 | Pinho, Paloma de Sousa | - |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/6300014934995287 | pt_BR |
dc.description.resumo | Durante a pandemia de COVID-19, os trabalhadores/as da saúde ganharam
reconhecimento pela sua importância para o bem-estar social. Entretanto, juntamente com esse
reconhecimento, também foram reveladas precariedades no ambiente de trabalho, como a
exposição à violência, seja dos usuários dos serviços de saúde ou entre colegas. A organização
do trabalho, com exacerbação de estressores ocupacionais e sobrecarga laboral, torna o
ambiente de trabalho suscetível a violências, como agressões e assédio. Ao mesmo tempo, os
Transtornos Mentais Comuns (TMC) têm mostrado um crescimento significativo,
principalmente entre os trabalhadores/as da saúde nos últimos anos, sendo responsáveis por
uma das principais causas de afastamento do trabalho e concessão de benefícios pela
Previdência Social. Esse contexto do trabalho em saúde, com estressores e situações de
violência, está associado a maior ocorrência de problemas de saúde mental, como os TMC, o
que pode ser agravado na conjunta brasileira durante a pandemia de COVID-19. Objetivos:
Dessa forma, essa dissertação objetivou analisar a associação entre a exposição à violência no
trabalho e TMC em trabalhadores/as da saúde da atenção primária e média complexidade em
três municípios baianos, no nordeste brasileiro. Métodos: Realizou-se um estudo
epidemiológico de corte transversal analítico, com uma amostra representativa dos
trabalhadores/as da saúde de três municípios do Estado da Bahia: Feira de Santana, São Gonçalo
dos Campos e Cruz das Almas. A população alvo foi composta por trabalhadores/as da saúde
da Atenção Primária e Média Complexidade. A coleta de dados foi iniciada em abril de 2021, e
finalizada em abril de 2022. O desfecho dos transtornos mentais comuns foi avaliado pelo Self Reporting Questionnaire (SRQ-20), enquanto a exposição à violência foi avaliada a partir da
pergunta: você sofreu, nos últimos 12 meses, alguma agressão no seu trabalho? Tal questão faz
parte do bloco X, específico sobre agressões e violências no trabalho, do questionário
estruturado. Os aspectos psicossociais do trabalho foram avaliados por meio da escala de
Desequilíbrio Esforço-recompensa (ERI). Resultados: A amostra final deste estudo consistiu
em 1.011 participantes, respondentes dos questionários utilizados e com informações completas
acerca das variáveis de interesse. A prevalência de TMC entre trabalhadores/as da saúde da
atenção primária e média complexidade foi de 40,8%. Trabalhadores/as expostos a situações
violentas apresentaram 2,2 vezes maior chance de apresentarem o desfecho (OR = 2,28; IC 95%
1,44- 3,59), mesmo após ajuste para fatores de confusão. Fatores psicossociais do trabalho
como desequilíbrio esforço e recompensa, e comprometimento excessivo também estiveram
associados positivamente aos TMC. Conclusão: Os achados confirmam a hipótese de que a
violência no trabalho em saúde, no contexto pós-pandemia de COVID-19, está associada aos
TMC, sendo a violência um fator de risco à saúde independente. Os resultados são consistentes
com a literatura prévia de outros países e de outros contextos. Demonstrou-se também alta
prevalência de TMC entre os trabalhadores/as da saúde da atenção primária e média
complexidade, o que aponta para a necessidade de ações preventivas e de promoção da saúde
para esse grupo de trabalhadores/as no âmbito do Sistema Único de Saúde. Diferentemente de
fatores sociodemográficos e de perfil ocupacional, que não se associaram ao desfecho, os
11
estressores psicossociais do trabalho, como o desequilíbrio entre esforços e recompensas e o
comprometimento excessivo também merecem atenção, tendo apresentado medidas de efeito
de grande magnitude, o que sugere que as intervenções que minimizem a violência no trabalho
e seus possíveis efeitos na saúde mental devem focar na organização do trabalho e nos
determinantes sociais da saúde. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Medicina da Bahia | pt_BR |
dc.type.degree | Mestrado Acadêmico | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGSAT)
|