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dc.creatorSantos Filho, R. B.-
dc.date.accessioned2024-07-11T11:08:31Z-
dc.date.available2024-06-10-
dc.date.available2024-07-11T11:08:31Z-
dc.date.issued2020-11-27-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/39563-
dc.description.abstractIt´s perceived that both propaedeutic commentators of the Hannah Arendt´s books and her more conceptual critics, make such a characteristic and punctual approach between the autority and the freedom, that generally, it´s suspected, it up hiding ends any possibility of affinity of these concepts. In general lines, this dissertation is guided by the objective of clarifying the possible conciliation between the concepts of autority and freedom in Hannah Arendt´s political philosophy. Books of the 1960 decade, notably On revolution (1963) and Between past and the future (1968), and also some of his essays, in which Arendt asserts that, if on the one hand, the ancien régime distanced the freedom public from mens, recaptures, in this perspective, but doesnt limits it, on the other hand, the seventeenth century revoluctions faced difficulties in an attempt to conceive another anchor reference for a new political authority whose purpose would be to ensure the revolutionary spirit of participation. From a theoretical point of view, it is understood that, when trying to reconcile authority with republican freedom, some modern philosophers ended up denying authority and making full freedom impossible. For Hobbes, but also for Rousseau, authority is understood around the concept of sovereignty. For if for the former authority corresponded to the Sovereign properly constituted and immune to any challenge, for the second, the authority corresponded to the people themselves, who, as a result of a "General Will", ended up being defined in terms of sovereignty. In this sense, public freedom was undermined, because if Rousseau admitted a certain public participation of the people in a 1765 book, he denied it in his 1772 book. In contemporary republican theory, Norberto Bobbio is seen, which evokes a middle ground between the representation and participation of a democracy, and Philip Pettit, who, in his neorepublicanism, advocates a negative freedom whose participation is reduced to contestation in the face of arbitrary domination. But freedom in Hannah Arendt's work is participation in the affairs of politics, and it is through her that the entire revolution is built. However, if in theory and in practice the establishment of the new republican authority caused a certain impediment to republican freedom, Arendt is based on the actions of the revolutionary council system and proves this incompatibility to be false. To justify this claim, we return to the approach of the sense of politics in the face of the emergence of the totalitarian regime and its source of authority. We also look at how the relationship of the authoritarian regime appears in Hannah Arendt's thinking. Finally, we analyze the relationship between the revolutionary freedom of the council system and the new republican authority in the form of a constitution. Given the above, we believe we can suggest that, despite the concept of sovereignty, Arendt admits a link of conciliation between public authority and freedom.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAutoridadept_BR
dc.subjectLiberdadept_BR
dc.subjectPolíticapt_BR
dc.subjectHannah Arendtpt_BR
dc.subject.otherAutoritypt_BR
dc.subject.otherFreedompt_BR
dc.subject.otherPoliticspt_BR
dc.subject.otherHannah Arendtpt_BR
dc.titleLiberdade e autoridade – por uma conciliaçãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.contributor.advisor1Peres, D. T.-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4742017058571120pt_BR
dc.contributor.referee1Peres, D. T.-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4742017058571120pt_BR
dc.contributor.referee2Pereira, Leonardo Jorge da Hora-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4012823592823597pt_BR
dc.contributor.referee3Francisquini, Renato-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5431372913641696pt_BR
dc.contributor.referee4Nagamine, R. R. V. K.-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/5808712334043224pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8189728902522162pt_BR
dc.description.resumoPercebe-se que tanto os comentadores propedêuticos da obra de Hannah Arendt quanto seus críticos bem mais conceituais, fazem uma abordagem tão característica e pontual entre a autoridade e a liberdade, que geralmente, suspeita-se, acaba ocultando qualquer possibilidade de afinidade entre ambos os conceitos. Em linhas gerais, esta dissertação guia-se pelo objetivo de esclarecer a possível conciliação entre os conceitos de autoridade e liberdade na filosofia política de Hannah Arendt. Retoma-se, nessa perspectiva, mas não se limita, as obras da década de 1960, notadamente Sobre a revolução (1963) e Entre o passado e o futuro (1968), e também alguns de seus ensaios, nos quais Arendt assevera que se, por um lado, o ancien régime distanciou dos homens a liberdade pública, por outro lado, as revoluções setecentistas enfrentaram dificuldades na tentativa de se conceber outro referencial de ancoragem para uma nova autoridade na política cuja finalidade seria assegurar o “espírito revolucionário” de participação. Do ponto de vista teórico, compreende-se que, ao tentarem conciliar a autoridade com a liberdade republicanas, alguns filósofos modernos acabaram negando a autoridade e impossibilitando a plenitude da liberdade. Para Hobbes, mas também para Rousseau, a autoridade é compreendida em torno do conceito de soberania. Pois, se para o primeiro a autoridade correspondia ao Soberano devidamente constituído e imune a qualquer contestação, para o segundo, a autoridade correspondia ao próprio povo que, por resultar de uma “vontade geral”, acabava sendo definido em termos de Soberania. Neste sentido, a liberdade pública era solapada, pois se Rousseau admitiu certa participação pública do povo numa obra de 1765, ele a negou em seu livro de 1772. Na teoria republicana contemporânea, vê-se Norberto Bobbio, que evoca um meio-termo entre a representação e a participação de uma democracia, e Philip Pettit que, em seu neorrepublicanismo, faz apologia de uma liberdade negativa cuja participação se reduz à contestação frente a dominação arbitrária. Mas liberdade na obra de Hannah Arendt é participação nos assuntos da política, e é por ela que toda revolução é instaurada. Contudo, se na teoria e na prática a instauração da nova autoridade republicana acarretou certo empecilho à liberdade política, Arendt se fundamenta nas ações do sistema de conselhos revolucionários e demonstra ser falsa esta incompatibilidade. Para justificar essa asserção, retomamos a abordagem do sentido da política frente ao surgimento do regime totalitário e a sua fonte de autoridade. Também verificamos como a relação do regime autoritário com a liberdade aparece no pensamento de Hannah Arendt. Por fim, analisamos a relação da liberdade revolucionária do sistema de conselhos com a nova autoridade republicana em forma de Constituição. Diante do exposto, julgamos poder sugerir que, a despeito do conceito de soberania, Arendt admite um vínculo de conciliação entre a autoridade e a liberdade públicas.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)pt_BR
dc.type.degreeMestrado Acadêmicopt_BR
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