Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38440
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSales, Cristian Souza-
dc.date.accessioned2023-11-14T11:06:52Z-
dc.date.available2023-11-14T11:06:52Z-
dc.date.issued2020-10-16-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/38440-
dc.description.abstractThis text invests in the discussion about the of knowledge production (literature and criticism) by black women writers and intellectuals in Latin America and the Caribbean. Thus, he chose four female voices: Esmeralda Ribeiro and Conceição Evaristo (Brazil); Mayra Santos-Febres and Yolanda Arroyo Pizarro (Puerto Rico). For the composition of the corpus, we selected critical essays and short stories published between 1982 and 2019. In an articulated way, the analysis of the works demonstrates the constitution of a black intellectual praxis or praxis of black intellectuals that is based on black African ancestry, on the stories and in the legacies of struggle and resistance of the ancestras. In addition to discussing the particularities of these narratives, in the double essayistic and literary dimension, we strive to make the concept of resistance settlements operational. At first, in the epistemic rituals, we used entry codes as a provocation to the notion of settlement: poetry/poems, novel scenes and various reflections. In a second moment, we invested in the settlements of the stories of our African and black ancestors to emphasize the legacies of resistance undertaken in the diaspora. Added to this, we emphasize how the resistance settlements give rise to knowledge and narratives silenced by dominant epistemologies. From other movements, followed by a creative and analytical interpretation of critical essays and short stories, we show how resistance settlements rise up against epistemicide and epistemic racism. In organizing the theoretical framework, we resorted to dialogue with a field that is characterized by the constitution of a broad critical and analytical repertoire produced from approaches based on black, African and decolonial epistemologies. Intertwining perspectives, we seek to speculate how resistance settlements are inscribed as a grammar in the production of knowledge by Latin American and Caribbean black women writers and intellectuals. Through this epistemic gesture resulting from black-African ancestry, we observe how black female literature and criticism, in ways of feeling, seeing, acting and thinking/theorizing: i) restore our humanity violated by colonial domination ; ii) reestablish the protagonism of our existences; iii) re-enchant the world.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUNVIERSIDADE FEDERAL DA BAHIApt_BR
dc.rightsCC0 1.0 Universal*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/*
dc.subjectLiteratura brasileira - Escritoras negras - História e críticapt_BR
dc.subjectLiteratura porto-riquenha - História e críticapt_BR
dc.subjectEscritoras negras - História e críticapt_BR
dc.subjectEscritoras negras - Caribept_BR
dc.subjectIntelectuais negras - América Latinapt_BR
dc.subjectIntelectuais negras - Caribept_BR
dc.subjectEscritoras negras - Visão política e socialpt_BR
dc.subjectRibeiro, Esmeralda, 1958- Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectEvaristo, Conceição, 1946- Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectSantos-Febre, Mayra, 1966- Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectArroyo Pizarro, Yolanda, 1970- - Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.otherdiasporic black female writerspt_BR
dc.subject.otherdiasporic black intellectualspt_BR
dc.subject.otherLatin Americapt_BR
dc.subject.otherCaribbeanpt_BR
dc.subject.otherresistance settlementspt_BR
dc.titleAssentamentos de resistência: escritoras e intelectuais negras no Brasil e Caribe em insurgências epistêmicaspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Literatura e Cultura (PPGLITCULT) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.contributor.advisor1França, Denise Carrascosa-
dc.contributor.referee1França, Denise Carrascosa-
dc.contributor.referee2Duarte, Rosinês de Jesus-
dc.contributor.referee3Santos, José Henrique de Freitas-
dc.contributor.referee4Oliveira, Maria Anória de Jesus-
dc.contributor.referee5Augusto, Geri Monique-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3663292229070191pt_BR
dc.description.resumoEsse texto investe na discussão acerca da produção de conhecimento (literatura e crítica) de escritoras e intelectuais negras na América Latina e Caribe. Assim, escolhe quatro vozes-mulheres: Esmeralda Ribeiro e Conceição Evaristo (Brasil); Mayra Santos-Febres e Yolanda Arroyo Pizarro (Porto Rico). Para a composição do corpus, selecionamos ensaios críticos e contos publicados entre 1982 e 2019. De maneira articulada, a análise das obras demonstra a constituição de uma práxis negra intelectual ou práxis de intelectuais negras que se assenta na ancestralidade negro-africana, nas histórias e nos legados de luta e resistência de las ancestras. Além de discutir as particularidades dessas narrativas, na dupla dimensão ensaística e literária, esforçamo-nos em tornar operatório o conceito de assentamentos de resistência. Em um primeiro momento, nos rituais epistêmicos, utilizamos códigos de entrada como provocação à noção de assentamento: poesias/poemas, cenas de romance e reflexões diversas. Em um segundo momento, investimos nos assentamentos de histórias de nossas antepassadas africanas e negras para enfatizar os legados de resistência empreendidos na diáspora. Acrescido a isso, ressaltamos como os assentamentos de resistência fazem emergir saberes e narrativas silenciadas por epistemologias dominantes. A partir de outros movimentos, seguidos de uma interpretação criativa e analítica de ensaios críticos e contos, evidenciamos como os assentamentos de resistência se insurgem ao epistemicídio e o racismo epistêmico. Na organização do referencial teórico, recorremos ao diálogo com um campo que se caracteriza pela constituição de um amplo repertório crítico e analítico produzido a partir de enfoques assentados por epistemologias negras, africanas e decoloniais. Entrecruzando perspectivas, buscamos especular como os assentamentos de resistência se inscrevem como uma gramática na produção de conhecimento de escritoras e intelectuais negras latino-americanas e caribenhas. Por meio desse gesto epistêmico resultante da ancestralidade negro-africana, observamos como a literatura e a crítica de autoria negra feminina, nas maneiras de sentir, de ver, de agir e de pensar/teorizar: i) restituem a nossa humanidade violada pela dominação colonial; ii) restabelecem o protagonismo de nossas existências; iii) reencantam o mundo.pt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.type.degreeDoutoradopt_BR
Aparece nas coleções:Tese (PPGLITCULT)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
VERSOFINALTESECRISTIANSALES20201.pdf3,33 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons