Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37998
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorRocha, Priscila Coimbra-
dc.date.accessioned2023-10-06T15:29:50Z-
dc.date.available2023-10-06T15:29:50Z-
dc.date.issued2022-12-12-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/37998-
dc.description.abstractCrazy black women´s trajectories, must be theorized, as they speak of individual and collective processes, how power systems that operationalize oppressions are organized, by classifying and ranking social groups, and how these determinates who the bodies are, which, marked in their groups, are eligible for typifications of death, incarceration and illness, including mental illness. The thesis aims to analyze in an intersectional perspective how black women with narratives of illness and experiences of psychic suffering build trajectories of deinstitutionalization in mental health. The research has a qualitative approach, with ethnographic inspiration, carried out between 2015/2016 and 2020/2021 with black women who experience mental illness processes, as well as recovery processes, and people who come to talk about these experiences, assisted in mental health services from Salvador – BA. The sample is intentional, made using the snowball selection technique. Intersectionality was taken as a theoretical and methodological perspective, guided by feminist theory and method and black feminism. For the intersectional analysis, the approach was intracategory, through narrative interviews, in a biographical perspective, to know the concrete black women´s life experiences in contexts. The interpretation was made from the narrative interviews´s analysis. The black women´s trajectories in this thesis have similarities in terms of structural racism´s collective effects and the colonial trauma´s individual effects. Racism was observed to structure the lives of these women, with psychic implications on their histories, intersectionalized in race and gender by gendered racism´s processes. The colonial trauma legacy was also observed, in the similarities and particularities of its possibilities in the private and public black women´s daily lives regarding: family life, their childhoods, access to education and formal work, possibilities and ways of mothering, difficulty in naming racism, victimizing and silencing them, for which a psychiatrized look was launched to produce appropriateness and some care. The black women´s trajectories in this thesis, teach that it is necessary to racialize mental health care, informed by intersectional matrices that considers race and gender social markers differences that determine ways of living, to understand how gendered racism crosses and transversalizes life trajectories of black women, with violence, shaping histories of psychic suffering and mental illness. But not only, there are resistances, passive and active. Racialized turn to point out equity in the production of mental health care.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletivapt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/*
dc.subjectDesinstitucionalizaçãopt_BR
dc.subjectSaúde Mentalpt_BR
dc.subjectInterseccionalidadept_BR
dc.subjectMulher Negrapt_BR
dc.subject.otherDeinstitutionalizationpt_BR
dc.subject.otherMental Healthpt_BR
dc.subject.otherIntersectionalitypt_BR
dc.subject.otherBlack womanpt_BR
dc.titleSobre viver: mulheres negras em trajetórias de desinstitucionalização, uma perspectiva interseccional. Ome ife ukwu, aquela que faz coisas incríveis.pt_BR
dc.title.alternativeAbout living: black women in deinstitutionalization trajectories, an intersectional perspective. Ome ife ukwu, the one who does incredible things.pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC-ISC)pt_BR
dc.publisher.initialsISC-UFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVApt_BR
dc.contributor.advisor1Torrenté, Mônica de Oliveira Nunes de-
dc.contributor.referee1Torrenté, Monica de Oliveira Nunes de-
dc.contributor.referee2Mota, Clarice Santos-
dc.contributor.referee3Reis, Ana Paula dos-
dc.contributor.referee4Ferreira, Silvia Lucia-
dc.contributor.referee5Barros, Sonia-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2567142050094968pt_BR
dc.description.resumoTrajetórias de mulheres negras loucas devem ser teorizadas, pois dizem de processos individuais e coletivos, de como se organizam sistemas de poder que operacionalizam opressões, ao classificarem e hierarquizarem grupos sociais, e de como estes determinam quem são os corpos, que, marcados em seus grupos, são elegíveis para tipificações de morte, encarceramento e adoecimento, inclusive o mental. A tese objetiva analisar em perspectiva interseccional como mulheres negras com narrativas de adoecimento e experiências de sofrimento psíquico constroem trajetórias de desinstitucionalização em saúde mental. A pesquisa é de abordagem qualitativa, de inspiração etnográfica realizada entre 2015/2016 e 2020/2021 com mulheres negras que vivenciam processos de adoecimento mental, bem como processos de recuperação, e pessoas que venham a falar dessas experiências, atendidas em serviços de saúde mental de Salvador – BA. A amostra é intencional, feita a partir da técnica de seleção bola de neve. Interseccionalidade foi tomada como perspectiva teórica e metodológica, orientada a partir da teoria e método feminista e do feminismo negro. Para a análise interseccional a abordagem foi intracategorial, por meio de entrevistas narrativas, em perspectiva biográfica, para conhecer as experiências de vida concretas das mulheres em contextos. A interpretação foi feita a partir da análise de entrevistas narrativas. As trajetórias das mulheres negras desta tese têm semelhanças quanto aos efeitos coletivos do racismo estrutural e individuais do trauma colonial. Observou-se o racismo a estruturar a vida destas mulheres, com implicações psíquicas sobre suas histórias, interseccionalizadas em raça e gênero por processos de racismo genderizado. Observou-se também a herança do trauma colonial, nas similaridades e particularidades quando das suas possibilidades no cotidiano privado e público das mulheres negras quanto à: vida em família, suas infâncias, acesso à educação e ao trabalho formal, possibilidades e formas de maternar, dificuldade de nomear o racismo, vitimizando e silenciando-as, para quais olhar psiquiatrizado foi lançado a produzir cabimento e algum cuidado. As trajetórias das mulheres negras, desta tese, têm a ensinar que é necessário e preciso racializar o cuidado em saúde mental, informado por matrizes interseccionais que considerem raça e gênero marcadores sociais da diferença que determinam as formas de viver, para perceber como o racismo genderizado atravessa e transversaliza as trajetórias de vidas de mulheres negras, com violência, moldando histórias de sofrimento psíquico e adoecimento mental. Mas não somente, há resistências, passivas e ativas. Vez racializado apontar a equidade na produção de cuidado em saúde mental.pt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Saúde Coletiva - ISCpt_BR
dc.type.degreeDoutoradopt_BR
Aparece nas coleções:Tese (ISC)

Arquivos associados a este item:
Não existem arquivos associados a este item.


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons