Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37681
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorFontes, Ramon Victor Belmonte-
dc.date.accessioned2023-08-17T12:17:59Z-
dc.date.available2023-08-17T12:17:59Z-
dc.date.issued2023-07-21-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/37681-
dc.description.abstractThese writings investigate the contemporary arts produced by people of color and seropositive for hiv/aids reflecting what, in the works of these artists, emerges as a anticolonial reaction that tells us other stories, different from those of fear, death and pain portrayed throughout forty years since the outbreak of the epidemic in the 1980s. The literary presented here focus on the construction of ekography as a way of critical reading in the field of arts, understanding the literary field as an expanded space-time that can encompass performances, video performances, film, music, theatre, literature and visual arts. Faced with the inexistence of a cure for the hiv/aid$ epidemic, in the field of health sciences, ekography seeks to manage the literary field as a space-time capable of producing epistemic knowledge in the production of a cure for the effects caused by racism, serophobia and other matrices of oppression and violence that cross the artist's life. Ekography an epidemic is to manage artistic practices and processes, making the forty-year archive and repertory echo other possibilities for understanding the ethical, aesthetic, political and affective scenarios that underlie a notion of positive ancestry and, also, is to dive on issues that were relegated over time, such as the persistence of deaths in the black population, the psychic life and the subjective dynamics of the person living with hiv/aids in their daily relationship with antiretroviral drugs and the use of artistic languages as a way of elaboration and expression against illnesses arising from the intersection of race, gender and health status. Inspired by the radical black thought of Denise Ferreira da Silva (2019), David Nunes (2021), Saidiya Hartman (2008; 2021) and Jota Mombaça (2016; 2020), ekography finds interstices in the brazilian racial dialectic through which a poetic language has the capacity to to give rise to a "third element" that invests in life and vitality as a anticolonial cure movement. In the contemporary arts scene, the contributions offered by the thoughts of Leda Maria Martins (2021), Lívia Natália (2022), Mateus Aleluia (2016), Félix Ayoh'Omidire (2022), Reinaldo Laddaga (2013), Castiel Vitorino Brasileiro (2022) , Pedro Lemebel (1996), David Kopenawa (2010), Gilles Deleuze (1992; 2014; 2018), Félix Guattari (1981; 2006), Roland Barthes (2017), among others, manage ekography in a critical way of po-Ethical reading the works of contemporary art that intersect from the triangulation between race, gender and health status.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPESB - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahiapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectHIVpt_BR
dc.subjectAidspt_BR
dc.subjectCurapt_BR
dc.subjectArte contemporâneapt_BR
dc.subjectLeitura po-Éticapt_BR
dc.subject.otherHIVpt_BR
dc.subject.otherAidspt_BR
dc.subject.otherCurept_BR
dc.subject.otherContemporary artspt_BR
dc.subject.otherPo-Ethical readingpt_BR
dc.titleEkografias do hiv/aid$pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Literatura e Cultura (PPGLITCULT) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA COMPARADApt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTESpt_BR
dc.contributor.advisor1Costa, Suzane Lima-
dc.contributor.advisor1IDhttps://orcid.org/0000-0002-8000-7098pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7385110672248802pt_BR
dc.contributor.referee1Santos, Matheus Araújo dos Santos-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7593300755741680pt_BR
dc.contributor.referee2Colling, Leandro-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9841032316581104pt_BR
dc.contributor.referee3Souza, Arivaldo Sacramento de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/8524432860580322pt_BR
dc.contributor.referee4Souza, Lívia Maria Natália de-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/2528662239547111pt_BR
dc.contributor.referee5Costa, Suzane Lima-
dc.contributor.referee5IDhttps://orcid.org/0000-0002-8000-7098pt_BR
dc.contributor.referee5Latteshttp://lattes.cnpq.br/7385110672248802pt_BR
dc.creator.IDhttps://orcid.org/0000-0002-7951-8317pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6580195662802710pt_BR
dc.description.resumoEstes escritos investigam as artes contemporâneas produzidas por pessoas racializadas e soropositivas para o hiv/aids, refletindo o que, nas obras dessas artistas, emerge como uma reação contracolonial que nos conta outras histórias, diferentes das de medo, morte e dor retratadas ao longo de quarenta anos desde o surgimento da epidemia do hiv na década de 1980. Os fragmentos literários apresentados aqui se debruçam na construção da ekografia como um modo de leitura crítica no campo das artes, entendendo o campo literário como um espaço-tempo expandido que pode abarcar performances, vídeo-performances, cinema, música, teatro, literatura e artes visuais. Ante a inexistência de uma cura para a epidemia do hiv/aid$, no campo das ciências da saúde, a ekografia busca agenciar o campo literário como um espaçotempo capaz de produzir saberes epistêmicos na produção de cura dos efeitos causados pelo racismo, sorofobia e outras matrizes de opressão e violência que atravessam a vida da pessoa artista. Ekografar uma epidemia de hiv/aid$ é manejar as práticas e processos artísticos fazendo o arquivo e o repertório de quarenta anos ecoar outras possibilidades para compreensão dos cenários ético, estético, político e afetivo que assentam uma noção de ancestralidade posithiva e, também, é mergulhar em questões que ficaram relegadas no tempo, como a persistência de mortes na população negra, a vida psíquica e as dinâmicas subjetivas da pessoa que vive com hiv/aids em sua relação diária com os medicamentos antirretrovirais e o uso das linguagens artísticas como modo de elaboração e expressão contra os adoecimentos oriundos da intersecção entra raça, gênero e status de saúde. Inspirada pelo pensamento negro radical de Denise Ferreira da Silva (2019), David Nunes (2021), Saidiya Hartman (2008; 2021) e Jota Mombaça (2016; 2020), a ekografia localiza na dialética racial brasileira interstícios por onde uma linguagem po-Ética tem capacidade de fazer surgir um "terceiro elemento" que investe na vida e na vitalidade como movimento contracolonial de cura. Na cena das artes contemporâneas, as contribuições oferecidas pelos pensamentos de Leda Maria Martins (2021), Lívia Natália (2022), Mateus Aleluia (2016), Félix Ayoh’Omidire (2022), Reinaldo Laddaga (2013), Castiel Vitorino Brasileiro (2022), Pedro Lemebel (1996), David Kopenawa (2010), Gilles Deleuze (1992; 2014; 2018), Félix Guattari (1981; 2006), Roland Barthes (2017), entre outros, agenciam a ekografia num modo crítico de leitura po-Ética das obras de arte contemporânea.pt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.type.degreeDoutoradopt_BR
Aparece nas coleções:Tese (PPGLITCULT)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Ekografias do hiv-aid$ - Versão final COMPLETA (2023).pdf3,79 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons