Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37316
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSouza, Cândido Eugênio Domingues de-
dc.date.accessioned2023-07-07T16:35:16Z-
dc.date.available2023-07-07T16:35:16Z-
dc.date.issued2023-04-05-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/37316-
dc.description.abstractThis work aims to analyze the Africans slave trade in Salvador da Bahia between 1690 and 1817. What is intended is to demonstrate the global political and global economic dimensions of slave trade, not previously evidenced. The research was divided into two parts. The first discusses the organization of slave trade in Bahia, in the first half of the 18th century. From discussions about politics and diplomacy it seeks to understand how supranational issues interfered in Salvador´s relation with Costa da Mina. Then, it analyzes how Bahia´s businessman organized themselves to defend their commercial interests in Costa da Mina, while maintaining their trade relations with commercial agents in Lisbon. The two chapters refute a nationalist historiographical discussion, centered on the protagonism of merchans from Salvador, against the Portuguese counterparts and centered on bilateral trade between Bahia and Africa. The second part shows that the slave trade in Bahia followed traditional rules of European mercantile culture, using the same instruments for financing the business, like risk notes, shipments, and societies. Bahia´s slave trade also presented specific settings like broad social participation in investments. It became clear that slave trade was supported by loan in two levels: the first concentrate in professional creditors businessman with capital, power political and inserted in global business networks. The second marked by medium and small investors. Some women stand out at first level, integrating slaver families, investing in slave trade in lifelong or managing the business when turn widow. The research dialogues with Global History, focusing on relationship between Bahia´s slave trade and other Brazilian marketplaces, topicals commodities (sugar, tobacco, gold), European consumers and Asian partners.pt_BR
dc.description.sponsorshipFCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiapt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectTráfico Negreiropt_BR
dc.subjectBahia Colonialpt_BR
dc.subjectComerciantespt_BR
dc.subject.otherSlave Tradept_BR
dc.subject.otherColonial Bahiapt_BR
dc.subject.otherMerchantpt_BR
dc.titleO tráfico negreiro da Bahia: agentes, investimentos e redistribuição (1690-1817)pt_BR
dc.title.alternativeThe slave trade of Bahia: agents, investments and redistribution (1690-1817)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em História (PPGH) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.subject.cnpqHistóriapt_BR
dc.contributor.advisor1Reis, João José-
dc.contributor.advisor2Pedreira, Jorge Miguel de Melo Viana-
dc.contributor.referee1Ferreira, Roquinaldo-
dc.contributor.referee2Costa, Maria Leonor Freire-
dc.contributor.referee3Menz, Maximiliano Mac-
dc.contributor.referee4Cardim, Pedro António Albuquerque e Castro Almeida-
dc.contributor.referee5Pedreira, Jorge Miguel de Melo Viana-
dc.creator.IDhttps://orcid.org/0000-0002-4158-6744pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0255158936255198pt_BR
dc.description.resumoEste trabalho tem como objetivo analisar o tráfico de africanos escravizados desenvolvido em Salvador da Bahia no período de 1690 a 1817. Pretendeu-se demonstrar dimensões políticas e econômicas globais do tráfico, anteriormente não evidenciadas. A pesquisa dividiu-se em duas partes. A primeira discute-se a organização do tráfico da Bahia, na primeira metade do século XVIII, inserida nas discussões sobre a política e diplomacia, buscando entender como questões supranacionais interferiram nas relações de Salvador com a Costa da Mina. Depois, analisa-se como os homens de negócio da Bahia se organizaram para defender seus interesses comerciais na Costa da Mina, mas mantendo suas ligações com correspondentes e agentes mercantis em Lisboa. Os dois capítulos refutam uma discussão historiográfica nacionalista centrada no protagonismo dos comerciantes de Salvador, rivalizando com seus pares reinóis e centrados no comércio bilateral entre a Bahia e a África. A segunda parte buscou mostrar que o tráfico da Bahia seguiu regras tradicionais da cultura mercantil europeia, utilizando os mesmos instrumentos para o seu financiamento como as letras de risco, as carregações e as sociedades. Este comércio também apresentou mecanismos tradicionais da própria praça baiana, como a larga participação social nos investimentos no tráfico. Ficou evidente que o tráfico era sustentado pelo crédito e foi desenvolvido em dois níveis: um mais concentrado em mãos de homens de negócios profissionais, que detinham o capital e poder político, estavam inseridos em redes globais de negócios e eram importantes credores da praça. O outro era mais disperso entre centenas de médios e pequenos investidores nos navios negreiros. Algumas mulheres destacaram-se no primeiro nível, por integrarem famílias de negreiros, investir ao longo da vida e administrar os negócios quando viúvas. A pesquisa buscou dialogar com a História Global, mirando as relações entre os mercados negreiros da Bahia e de outras praças do Brasil, assim como o mercado brasileiro de mercadorias tropicais (açúcar, tabaco, ouro), com os consumidores europeus, considerando ainda as relações com o Oriente. Ressaltou-se também as relações entre os homens de negócios de Salvador com seus pares europeus e asiáticos.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)pt_BR
dc.type.degreeDoutoradopt_BR
Aparece nas coleções:Tese (PPGH)

Arquivos associados a este item:
Não existem arquivos associados a este item.


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons