Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36540
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorQueiroz, louise Cristina dos Santos-
dc.date.accessioned2023-01-20T14:37:20Z-
dc.date.available2023-01-20T14:37:20Z-
dc.date.issued2022-12-14-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/36540-
dc.description.abstractThe present work seeks, from an interpretative and critical reading, to discuss about the black love in the poetry of Cidinha da Silva and Gonesa Gonçalves, with emphasis on the poems The deep voice of the river (SILVA, 2016) and Oxum (GONÇALVES, 2020). The reviews here proposals are the result of concern about the ways in which black love is represented in the Brazilian literary canon, focusing on reflections pointed out by Dalcastagnè (2012), Assis (2020), Evaristo (1996), Souza (2007) to understand the literature produced by Afro-Brazilian poets. In this sense, the objective is to weave this writing through a essayistic, memoiristic and autobiographical diction, which begins with a theoretical re-reading of the experience of contact with the canon. The guiding principle of this study starts from the Afrodiasporic literary and philosophical perspective to reflect on the categories “love”, “Brazilian literature”, “black literature” (LOPES; SIMAS, 2020; NOGUEIRA, 2020; SANTOS, 2018; HOOKS, 2021; LORD, 2021; SILVA, 2018, POLESSO, 2020). THE In order to have theoretical-methodological coherence, bricolage is chosen as a methodology, given that the autobiography is woven through several references, including photographs, poems and songs, in addition to the theoretical framework built through research bibliography. As a result, two readings about love are presented, understood as dengo (NUNES, 2017), both starting from the body as a constructor of narratives: the first, based on Oxum, by Gonesa Gonçalves, showing motherhood, ancestry and spirituality; the second, stemming from A voz funda do rio, by Cidinha da Silva, emphasizing sexuality and affection between women.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIApt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectLiteratura negrapt_BR
dc.subjectLiteratura afro-brasileirapt_BR
dc.subjectAmor negropt_BR
dc.subjectEscritoras negras.pt_BR
dc.subject.otherblack literaturept_BR
dc.subject.otherafro-Brazilian literaturept_BR
dc.subject.otherblack lovept_BR
dc.subject.otherfemale writers blackpt_BR
dc.titleAfetividade e ancestralidade: ensaio crítico-literário sobre o amor negro na poesia de Cidinha da Silva e Gonesa Gonçalvespt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.contributor.advisor1Prudente, Fabiana-
dc.contributor.advisor-co1Souza, Cristian-
dc.contributor.referee1Duarte, Rosinês de Jesus-
dc.contributor.referee2Silva, Jorge Augusto de Jesus-
dc.description.resumoO presente trabalho busca, a partir de leitura interpretativa e crítica, discutir sobre o amor negro na poesia de Cidinha da Silva e Gonesa Gonçalves, com ênfase nos poemas A voz funda do rio (SILVA, 2016) e Oxum (GONÇALVES, 2020). As análises aqui propostas são frutos da inquietação sobre formas como o amor negro é representado no cânone literário brasileiro, enfocando reflexões apontadas por Dalcastagnè (2012), Assis (2020), Evaristo (1996), Souza (2007) para compreender a literatura produzida por poetas afro-brasileiros. Nesse sentido, objetiva-se tecer essa escrita por meio de uma dicção ensaísta, memorialística e autobiográfica, que se inicia em uma releitura teórica da experiência de contato com o cânone. O fio condutor deste estudo parte da perspectiva literária e filosófica afrodiaspórica para refletir sobre as categorias “amor”, “literatura brasileira”, “literatura negra” (LOPES; SIMAS, 2020; NOGUEIRA, 2020; SANTOS, 2018; HOOKS, 2021; LORDE, 2021; SILVA, 2018, POLESSO, 2020). A fim de ter coerência teórico-metodológica, opta-se pela bricolagem como metodologia, haja vista que a autobiografia é tecida por meio de diversas referências, incluindo fotografias, poemas e músicas, além do arcabouço teórico construído via pesquisa bibliográfica. Como resultado, apresentam-se duas leituras sobre o amor, entendido como dengo (NUNES, 2017), ambas partindo do corpo como construtor de narrativas: a primeira, com base em Oxum, de Gonesa Gonçalves, evidenciando maternidade, ancestralidade e espiritualidade; a segunda, decorrente de A voz funda do rio, de Cidinha da Silva, enfatizando sexualidade e afeto entre mulheres.pt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.relation.referencesADORNO, Theodor Wiesengrund. O ensaio como forma. In: ADORNO, Theodor Wiesengrund. Notas de literatura. Tradução de Jorge Almeida. São Paulo: Duas cidades; Ed. 34, 2003. p. 15-46. ALEIXO, Ricardo. Dendorí: uma poética-muitas. In: FESTIVAL DE INVERNO DA UFMG, 52, 2020, Belo Horizonte. Ensaios Mundos Possíveis. Belo Horizonte: DAC/UFMG, 2020. Disponível em: https://issuu.com/culturaufmg. Acesso em: 01 jul. 2021. ALVES, Rubem. A arte de produzir fome. 2004. Disponível em: http://www6.ensp.fiocruz.br/visa/files/Texto_Rubens%20Alves_A%20arte%20de%20p roduzir%20fome.pdf. Acesso em: 13 jun. 2022. ANZALDÚA, Gloria. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Estudos Feministas. v.1, n.1, ano 8, jan.-jun. 2000. p. 229-236. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/9880/9106. Acesso em: 07 dez. 2022. ASSIS, Mariana. Afetos interditos: racismo e literatura na construção do amor e da família. In: LATINIDADES – FÓRUM LATINO-AMERICANO DE ESTUDOS FRONTEIRIÇOS, 2020. Anais [...], [s.l.], set. 2020. p.1-19. Disponível em: https://tupa.claec.org/index.php/latinidades/latinidades2020/paper/viewFile/2552/1131. Acesso em: 7 dez. 2022. BARBOSA, Márcio; RIBEIRO, Esmeralda (Org.). Cadernos Negros 39: poemas afrobrasileiros. São Paulo Quilombhoje, 2016. BILAC, Olavo. Poesias. Rio de Janeiro: H. Garnier, Livreiro Editor, 1902. BLOOM, Harold. O cânone ocidental. São Paulo: Objetiva, 1995. BRANCO, Lúcia Castello. Palavra em ponto de p. In.: BRANCO, Lúcia Castello. Os absolutamente sós: Llansol – A letra – Lacan. Belo Horizonte: Autêntica; FALE/UFMG, 2000. CASTRO, Yeda Pessoa de. Falares Africanos na Bahia: um vocabulário afrobrasileiro. Rio de Janeiro: Topbooks, 2001. CIPÓ, Roger. A revolução do amor. [Vídeo] 15 jun. 2021. YouTube: @TEDxTalks, 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=AtwnRiRexbA. Acesso em: 20 de set. 2022. DALCASTAGNÈ, Regina. Literatura brasileira contemporânea: um território contestado. Rio de Janeiro: UERJ, 2012. DELEUZE, Gilles. "La littérature et la vie", Critique et clinique. Paris, Ed. de Minuit,1993, p. 11-17. 64 DRUMMOND, Carlos. Brejo das Almas. In: TELES, Gilberto (Org.). Poesia Completa. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 2006. DRUMMOND, Carlos. Alguma Poesia. São Paulo: Companhia das Letras. 2013. DUCASO, Ruth. Florim. Salvador: Paralelo13s, 2021. EMICIDA. Amarelo. [canção] Intérpretes: Emicida, Majur, Belchior, Pabllo Vittar. In: EMICIDA. Amarelo. São Paulo: Laboratório Fantasma, 2019. 1 álbum sonoso, faixa 10. (5min) EVARISTO, Conceição. Da grafia-desenho de minha mãe um dos lugares de nascimento da minha escrita. In: ALEXANDRE, Marcos Antônio (Org.). Representações Performáticas Brasileiras: teorias, práticas e suas interfaces. Belo Horizonte, Mazza Edições, 2007, p 16-21. EVARISTO, Conceição. Literatura negra: uma poética de nossa afro-brasilidade. Scripta, Belo Horizonte, v. 13, n. 25, p. 17-31, 2º sem. 2009. EVARISTO, Conceição. Olhos d'água. Pallas Editora, 2016. EVARISTO, Conceição. Poemas da recordação e outros movimentos. Belo Horizonte: Nandyala, 2008. FERRAÇO, Carlos. Pesquisa com o cotidiano. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 98, p. 73-95, jan./abr. 2007. p.73-95. Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/syPBCCTQ76zF6yTDmPxd4sG/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 7 dez. 2022. FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: história da violência nas prisões. Petrópolis: Editora Vozes, 1987. GLISSANT, Édouard. Introdução a uma poética da diversidade. Tradução Enilce Albergaria. Juiz de Fora: UFJF, 2005. GONÇALVES, Ana Maria. Um defeito de cor. Rio de Janeiro: Editora Record, 2019. GONÇALVES, Gonesa. Cata-ventos. Salvador: Segundo Selo, 2020. (Coleção das pretas). HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução: Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Martins Fontes, 2017. 283p. HOOKS, Bell. Tudo sobre o amor: novas perspectivas. São Paulo: Elefante, 2020. HOOKS, Bell. Vivendo de Amor. 2010. Traduzido por Maísa Mendonça. Disponível em: https://www.geledes.org.br/vivendo-de-amor/. Acesso em: 01 jul. 2021. KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2009. LOPES, Nei. Incursões sobre a pele. Rio de Janeiro: Artium, 1996. 65 LOPES, Nei. Novo dicionário Banto no Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2012. LOPES, Nei; SIMAS, Luiz Antonio. Filosofias africanas: uma introdução. 3. Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2021. LORDE, Audre. Irmã Outsider: ensaios e conferências. Tradução de Stephanie Borges. Belo Horizonte: Autêntica, 2021. MAKOTA Valdina. Ancestralidade por Makota Valdina. [Vídeo] 12 de dez. de 2017. YouTube: @AgoMusicaeAncestralidade, 2017. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=N9l4diwjRbU. Acesso em: 29 de nov. 2022. MARTINS, Leda. Maria. Performance do tempo espiralar: poéticas do corpo-tela. Rio de Janeiro: Cobogó, 2021. MARTINS, Leda. O feminino corpo da negrura. Aletria: Revista De Estudos De Literatura, n.4, 1996. p.111–121. MOREIRA, Maria. Cânone e cânones: um plural singular. Letras, [S. l.], n. 26, p. 89– 94, 2003. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/11883. Acesso em: 7 dez. 2022. NASCIMENTO, Tatiana. Lundu, poemas. Brasília: Padê editorial, 2017. NEIRA, Marcos Garcia; LIPPI, Bruno Gonçalves. Tecendo a colcha de retalhos: a bricolagem como alternativa para a pesquisa educacional. Educ. Real., Porto Alegre, v. 37,n. 2, p. 607-625, ago. 2012. NJERI, Aza. O que é Sankofa? | Série Adinkras Ep.01. [Vídeo] 28 de jan. de 2022. YouTube: @AzaNjeri, 2022. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=3wOAVLlKhZU. Acesso em: 12 de ago. 2022. NOGUERA, Renato. Por que amamos: o que os mitos e a filosofia têm a dizer sobre o amor. Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2020. NUNES, Davi. A palavra não é amor, é dengo. [s.l.], 2017. Disponível em: https://www.geledes.org.br/palavra-nao-e-amor-e-dengo/. Acesso em: 01 jul. 2021. OLIVEIRA, Eduardo D. A Ancestralidade na Encruzilhada: dinâmica de uma tradição inventada. 2001. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba: UFPR, 2001. ORLANDI, Eni. As formas do silêncio no movimento dos sentidos. 6. ed. Campinas: Unicamp, 2007. PLATÃO. O Banquete. In.: PLATÃO. Diálogos. Tradução de Jorge Paleikat e João Cruz Costa. Victor Civita (Ed.). São Paulo: Abril Cultural, 1972. 269 p. (Coleção Os Pensadores). POLESSO, Natália. Sobre literatura lésbica e ocupação de espaços. Estud. lit. bras. contemp., Brasília, n. 61, 2020. 66 QUADROS, Eilton. Eros, Fília e Ágape: o amor do mundo grego à concepção cristã. Maringá, v. 33, n. 2, p. 165-171, 2011. QUEIROZ, Louise. Gonzo. Salvador: Editora Ogum’s Toques Negros, [no prelo]. RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Instituto Kuanza, 2006. SANTOS, Claudiana. A Bruta Flor do Querer: amor, performance e heteronormatividade na representação das personagens lésbicas. 2018. Dissertação (Mestrado em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa) – Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. SANTOS, Mirian. Intelectuais Negras: Prosa Negro-Brasileira Contemporânea. Rio de Janeiro: Editora Malê, 2018. SEGUNDO Selo. História. [20--]. Disponível em: http://editorasegundoselo.com.br/. Acesso em 7 dez. 2022. SILVA, Cidinha. Canções de amor e dengo. São Paulo: Edições Me Parió Revolução, 2016. SILVA, Patrícia. A vulva absoluta: ressignificações do amor e do erotismo na lírica de Rita Santana. Salvador, 2018. SILVA, Patrícia. Ouroboros. Salvador: Segundo Selo, 2020. (Coleção Das Pretas). SOUZA, Florentina. Memória e performance nas culturas afro-brasileiras. In: ALEXANDRE, Marcos (Org.). Representações performáticas brasileiras: teoria, práticas e suas interfaces. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007. WALSH, Caterine. Interculturalidade Crítica e Pedagogia Decolonial: in-surgir, reexistir e re-viver. In: CANDAU, V. M. (Org.) Educação Intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2009.pt_BR
dc.type.degreeBachareladopt_BR
dc.publisher.courseLETRAS - PORTUGUÊSpt_BR
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TCC Louise Queiroz_versão final.pdf1,19 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Este item está licenciada sob uma Licença Creative Commons Creative Commons