Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36254
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorOliveira, Bárbara Maria Cavalcanti de-
dc.date.accessioned2022-11-03T20:37:28Z-
dc.date.available2022-11-03T20:37:28Z-
dc.date.issued2022-03-21-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Bárbara Maria Cavalcanti de Oliveira. Senzala: uma memória indesejada. 2022. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/36254-
dc.description.abstractThis academic dissertation prepared in the Architecture and Urbanism Post-Graduate Program at Federal University of Bahia (PPG-AU UFBA), supervised by Dra. Gabriela Leandro Pereira, was developed from a literature review and discusses the memory of slave quarters within the field of preservation of cultural goods, taking as the main case study the Inventário de Proteção do Acervo Cultural da Bahia (Protection Registry of the Cultural Collection of Bahia), known as Inventário IPAC-SIC, published from 1975 to 2002, in seven volumes. We had access to a digital copy of this historical document records through the Institute of Artistic and Cultural Heritage of the State of Bahia (IPAC-BAHIA), and so we searched as to identify records of slave quarters and two-story houses’ floors with slave prison functions. We were able to identify 21 cataloged files of other architectural goods built within the slavery economy, and which presented information fragments about these analyzed goods. We prioritize the collaboration of black authors and racial issues in the history of Brazilian architecture, in order to deepen this research. We also tried to establish a political place for the slave quarters, which we define as a type of historical architecture for the confinement of Brazilian slavery. We worked with three analysis categories: erasure, distortion and romanticization. We question the expression “slave housing” (and other ramifications) commonly used by national historiography to characterize slave quarters. We comprehend the memory of slave quarters through a collective bias, implied by the myth of racial democracy, and by the concepts of epistemicide, necromemory and Institutional Racism. We revisit the case of Engenho Massangana (Massangana Sugar Plantation), in Pernambuco, studied by the author in her undergraduate thesis, which increased our interest in the subject, in 2017, and which helps us to start the discussion by taking the State of Bahia as a spatial focus. Finally, we discuss how the slave quarters memory remains unwanted mainly by the institutions that safeguard cultural goods in the country.pt_BR
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB)pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.subjectArquitetura de habitação - Bahiapt_BR
dc.subjectConservação históricapt_BR
dc.subjectEscravos - Confinamento - Bahiapt_BR
dc.subjectInstituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia - Catálogos - 1975-2002pt_BR
dc.subjectMemória coletivapt_BR
dc.subject.otherArchitecture, Domestic - Bahia (Brazil : State)pt_BR
dc.subject.otherCollective memorypt_BR
dc.subject.otherHistoric preservationpt_BR
dc.subject.otherInstituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia - Catalogs - 1975-2002pt_BR
dc.subject.otherSlaves - Imprisonment - Bahia (Brazil : State)pt_BR
dc.titleSenzala: uma memória indesejadapt_BR
dc.title.alternativeSenzala: an unwanted memorypt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMOpt_BR
dc.contributor.advisor1Pereira, Gabriela Leandro-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9916943655624465pt_BR
dc.contributor.referee1Pereira, Gabriela Leandro-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9916943655624465pt_BR
dc.contributor.referee2Velame, Fabio Macedo-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0386406510741414pt_BR
dc.contributor.referee3Oliveira, André Luiz de Araujo-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5652976770846068pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0482805861103255pt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação acadêmica elaborada no Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (PPG-AU UFBA), orientada pela dra. Gabriela Leandro Pereira, seguiu desenvolvida a partir de revisão bibliográfica, discute a memória das senzalas dentro do campo da preservação de bens culturais, tomando como estudo de caso principal o Inventário de Proteção do Acervo Cultural da Bahia, conhecido como Inventário IPAC-SIC, publicado de 1975 a 2002, em sete volumes. Tivemos acesso à uma cópia digital das fichas desse documento histórico através do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Bahia (IPAC-BAHIA), e assim buscamos identificar registros de senzalas e pavimentos de sobrados com função de cárcere escravista. Conseguimos identificar 21 fichas catalogadas de outros bens arquitetônicos edificados dentro da economia da escravidão, e que apresentavam fragmentos informativos sobre esses bens analisados. Preferimos priorizar a colaboração de autores negros e questões raciais na história da arquitetura do Brasil, para aprofundarmos nessa pesquisa. Buscamos estabelecer um lugar político para a senzala, a qual definimos como um tipo de arquitetura histórica de confinamento da escravatura brasileira. Trabalhamos com três categorias de análise: apagamentos, distorções e romantizações. Problematizamos a expressão “habitação de escravos” (e outras derivadas) comumente utilizada pela historiografia nacional para caracterizar as senzalas. Compreendemos a memória das senzalas por um viés coletivo, implicado pelo mito da democracia racial, e pelos conceitos do epistemicídio, da necromemória e do Racismo Institucional. Revisitamos o caso do Engenho Massangana, em Pernambuco, estudado pela autora em sua monografia, o qual suscitou o nosso interesse pelo tema, em 2017, e que nos ajuda a ingressar na discussão tomando o Estado da Bahia como recorte espacial. E por fim discutimos como a memória das senzalas segue indesejada principalmente pelas instituições da salvaguarda de bens culturais no país.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Arquiteturapt_BR
dc.type.degreeMestrado Acadêmicopt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGAU)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2022_UFBA_DISSERTAÇÃO FINAL _BARBARA OLIVEIRA_PPGAU_UFBA PARA REPOSITÓRIO_FINAL.pdfVolume único6,19 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.