Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36092
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorCampos, Ana Carolina Santos-
dc.date.accessioned2022-10-03T13:42:14Z-
dc.date.available2022-10-03T13:42:14Z-
dc.date.issued2021-05-31-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/36092-
dc.description.abstractThe present research proposes to understand the way in which the maternity of women who committed criminalized conduct while they were pregnant and / or mothers of children under 12 years old, is perceived by actors of the justice system when they demand house arrest supported by the legislation regarding their condition. This is a documentary analysis that has as corpus some legal proceedings against women who were arrested in the prison unit of Salvador, Bahia, in the period from 2017 to 2019. In the light of conceptual lenses from black feminism and from the theory based on data, observe how the referred maternity is conceived by the juridical/judicial voices, considering the manifestations of the defense, prosecutors and judges in the records of judicial proceedings. It was observed numerous resistances to the granting of the measure were also observed, expressed in punitivist speeches that, often, create and justify the various obstacles to the application of the law expressly provided for cases like these. The results point both to an invocation of notions of socially idealized maternity, which enclose women in the domestic environment and in traditional gender roles, as well as to approaches that deny, contrario sensu, the relevance of the maternal presence in living with the child, associating this specific type of maternity and maternity to situations of danger and possibilities of bad influence for his / her own daughters. In general, the research showed that the perceptions of the various actors in the justice system regarding the maternity/maternity of women deprived of their liberty, notably those who fight for the fundamental right to family life and the exercise of care for their children, reproduce stereotypes, prejudices and selectivities typical of society in general and legitimized by public security and criminal justice systems in our country, which also contributes to the maintenance of structural and structural inequalities, strongly grounded in class-based systems of oppression, racist, sexist and heteropatriarchal.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPESBpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.subjectPrisão domiciliarpt_BR
dc.subjectEncarceramento femininopt_BR
dc.subjectMaternidadept_BR
dc.subjectSistema de justiça.pt_BR
dc.subject.otherArrestpt_BR
dc.subject.otherFemale incarcerationpt_BR
dc.subject.otherMaternitypt_BR
dc.subject.otherJustice systempt_BR
dc.titlePrisão imprescindível, presença materna substituível? análise das percepções do sistema de justiça criminal acerca da maternidade de mulheres que solicitam prisão domiciliarpt_BR
dc.title.alternativeEssential prison, replaceable maternal presence? analysis of the perceptions of the criminal justice system about the maternity of women who request house arrestpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.refereesSilva, Salete Maria da-
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITOpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::OUTROSpt_BR
dc.contributor.advisor1Silva, Salete Maria da-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7351207469615664pt_BR
dc.contributor.referee1Cappi, Riccardo-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4640334021348071pt_BR
dc.contributor.referee2Flauzina, Ana Luiza Pinheiro-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0335649346417993pt_BR
dc.contributor.referee3Tavares, Marcia Santana-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/9948943434197165pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0190964522265205pt_BR
dc.description.resumoA presente pesquisa propõe compreender a forma como a maternidade de mulheres que cometeram condutas criminalizadas enquanto estavam grávidas e/ou mães de menores de 12 anos, é percebida por atores do sistema de justiça quando as mesmas demandam prisão domiciliar com amparo na legislação referente à sua condição. Trata-se de uma análise documental que tem como corpus alguns processos judiciais movidos contra mulheres que foram presas na unidade prisional de Salvador, Bahia, no período de 2017 a 2019. Buscou-se, à luz de lentes conceituais advindas do feminismo negro e da teoria fundamentada em dados, observar como a referida maternidade é concebida pelas vozes jurídicas, considerando as manifestações de representantes da advocacia, pública ou privada, do Ministério Público e da magistratura baiana nos autos processuais. Foram observadas inúmeras resistências à concessão da medida, expressas em discursos punitivistas que, não raro, criam e justificam os diversos empecilhos à aplicação da lei expressamente prevista para casos como estes. Os resultados apontam tanto para uma invocação de noções de maternidade socialmente idealizadas, que encerram a mulher no ambiente doméstico e nos papéis de gênero tradicionais, quanto para abordagens que negam, a contrario sensu, a relevância da presença materna no convívio com a criança, associando este tipo específico de maternidade e de maternagem à situações de perigo e possibilidades de má influência para suas/seus próprias/os filhas/os. Em linhas gerais, a pesquisa evidenciou que as percepções dos diversos atores do sistema de justiça acerca da maternidade/maternagem de mulheres privadas de liberdade, notadamente das que lutam pelo direito fundamental ao convívio familiar e ao exercício do cuidado de seus/suas filhos/as, reproduzem estereótipos, preconceitos e seletividades típicas da sociedade em geral e legitimadas pelos sistemas de segurança pública e de justiça penal em nosso país, o que também contribui para a manutenção das desigualdades estruturais e estruturantes, fortemente alicerçadas em sistemas de opressão de caráter classista, racista, sexista e patriarcal.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGNEIM)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertacao Ana Carolina Santos Campos.pdf2,36 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.