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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Contribuição da fibrilação atrial no prognóstico do acidente vascular encefálico isquêmico, uma revisão sistemática da literatura
Autor(es): Souza, Vinícius Lopes Moreira de
Primeiro Orientador: Almeida, Antônio Raimundo Pinto de
metadata.dc.contributor.referee1: Almeida, Antônio Raimundo Pinto de
metadata.dc.contributor.referee2: Braga, Adriana Lopes Latado
metadata.dc.contributor.referee3: Jesus, Pedro Antonio Pereira de
Resumo: INTRODUÇÃO: O tromboembolismo é uma das causas de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) Estudos indicam que a fibrilação arterial (FA) aumenta o risco para o desenvolvimento de AVCi, no entanto os dados da literatura são conflituosos acerca do impacto da FA no prognóstico dos pacientes acometidos por AVCi. OBJETIVO: Descrever com base na literatura o prognóstico hospitalar e tardio de pacientes acometidos por acidente vascular cerebral isquêmico e acometidos simultaneamente por fibrilação atrial. MÉTODO: Revisão sistemática de literatura analisando nas bases de dados Medline, LILACS e Scielo artigos entre 2005 e 2017 que avaliaram o prognóstico de acidente vascular cerebral associado à fibrilação atrial encontrados com os descritores “Fibrilação atrial”, “Acidente vascular cerebral isquêmico”, “Derrame cerebral” e “prognóstico” tendo sido excluídos estudos em animais, relatos de caso e revisões de literatura. RESULTADOS: Foram analisados 29 artigos que avaliaram o prognóstico do AVCi e FA através da diferença de mortalidade, dependência, prevalência de complicações e custo da internação hospitalar. Na avaliação da mortalidade, Dez artigos mostraram maior mortalidade associada a AVCi e FA do que AVCi isolado, dois não mostraram diferenças e um mostrou menor mortalidade no AVCi associado a FA. Dois artigos mostraram maior mortalidade em pacientes com FA crônica do que em pacientes com FA paroxística. 10 estudos revelaram pior prognóstico funcional em pacientes com AVCi e FA comparados àqueles sem FA, um mostrou melhor prognóstico funcional e outros três mostraram pior prognóstico funcional em pacientes com FA crônica comparado à FA de outros tipos. Nos cinco artigos que avaliaram influência do tratamento com anticoagulantes no prognóstico, todos mostraram piora do prognóstico por mortalidade, dependência ou ambos, em pacientes que não estavam adequadamente anticoagulados. Dois artigos analisaram a diferença dos custos do AVCi e FA e não acharam diferença do custo do internamento comparado a pacientes sem FA. CONCLUSÃO: Os estudos indicam que pacientes com FA parecem ter pior prognóstico no que tange capacidade funcional e mortalidade, em relação aos outros pacientes com AVCi. No entanto, não houve consenso que estabelecesse a FA como preditora independente de mau prognóstico.
Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral
Isquemia encefálica
Fibrilação Atrial
Prognóstico
CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Idioma: por
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Universidade Federal da Bahia
Sigla da Instituição: UFBA
metadata.dc.publisher.department: Faculdade de Medicina da Bahia
Citação: SOUZA, Vinícius Lopes Moreira de. Contribuição da fibrilação atrial no prognóstico do acidente vascular encefálico isquêmico, uma revisão sistemática da literatura. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina) - Faculdade de Medicina da Bahia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2018.
URI: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36073
Data do documento: 28-Nov-2018
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Medicina (Faculdade de Medicina)



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