Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35889
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorLima, Maria Clara Silva-
dc.date.accessioned2022-08-16T13:08:54Z-
dc.date.available2022-08-16T13:08:54Z-
dc.date.issued2022-06-07-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/35889-
dc.description.abstractCarl Rogers was a psychotherapy scholar and researcher who established personality change (reorganization) as an object of study and intervention, pioneered the design and application of clinical research, and coordinated such research based on a quasi-experimental design. Rogers concluded with his interventional research that an individual, when going through a process of psychotherapy, has the possibility that his personality characteristics are constructively modified, in the form of personal adaptation and in the way the people close to him see him. In addition, the individual himself is able to perceive changes in himself during and after experiencing this process. Based on this, this dissertation, based on three complementary studies, had as main objective, through the action research method, to develop a person-centered intervention practice that would provide changes in body self-image and self-esteem. Study 1 organizes a re-reading of the Rogerian theory of personality in order to make it possible to understand the phenomena of body self-image and self-esteem, based on the organization, disorganization and reorganization of personality. It is not a study that is a literature review, given that there are no productions of this scope in the national field of research on Rogers, but an exercise of theoretical construction on the meaning of the objects of study and intervention from a Rogerian reference. With this study, it was possible to affirm that the Rogerian theory offers a satisfactory lens that provides sufficient ideas and notions to explain these phenomena and offers the look, listening and clinical relationship of professionals who receive clients with demands that go through issues of dissatisfaction. with body self-image and low self-esteem. Study 2 uses versions of meaning developed by the proponent of this dissertation to describe and analyze a therapeutic practice centered on three clients with demands for body self-image and low self-esteem. Here, it was possible to perceive that: these demands were linked to other contents and could be manifested in different ways that involved self-criticism of the body in each client; the discrepancies between the real self and the ideal self distanced clients from the self-actualization process; The support of Rogerian attitudes, although necessary, was not enough to provide deep and permanent changes in the clients' personality, however, there were insights that allowed certain therapeutic reorganizations of the client's perceptions about himself in relation to self-image and self-esteem from the constitution of a therapeutic atmosphere in which they were welcomed and were able to examine their experiences of self-image and self-esteem in their positive and negative aspects based on their own judgments. Study 3 evaluates the effects in affective terms of the processes experienced, based on the senses apprehended by the clients attended about the practice and the therapeutic process. In this study, it was noticeable that the process of personality reorganization occurs throughout the psychotherapy period and after. It is considered successful from the moment the client realizes that he feels accepted as he is. In this way, it is clear that person-centered therapy produces significant affective impacts that enable personality reorganization, helping clients who go through the process to deal in a real way with their experiences of body image and self-esteem. Finally, with the development of this work, it was possible to apprehend that there are several constitutive factors of the personality that enable the individual's views about himself and from this perception, and the importance of living the conscious experience in a genuine and healthy way. With this, it is clear that the practice of the clinical method based on Rogers' theory can have implications, explanations and applications in psychosocial phenomena and experiences beyond what he developed.pt_BR
dc.description.sponsorshipOUTRASpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.subjectAutoestimapt_BR
dc.subjectAutoimagempt_BR
dc.subjectTerapia centrada no clientept_BR
dc.subjectPesquisa-açãopt_BR
dc.subjectCorpopt_BR
dc.subject.otherSelf-esteempt_BR
dc.subject.otherSelf-imagept_BR
dc.subject.otherClient-centered therapy.pt_BR
dc.subject.otherAction researchpt_BR
dc.subject.otherBodypt_BR
dc.titleTerapia centrada em pessoas com demandas de imagem corporal e autoestima: pesquisa-açãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programOutropt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANASpt_BR
dc.contributor.advisor1Castelo Branco, Paulo Coelho-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1820406648964972pt_BR
dc.contributor.referee1Castelo Branco, Paulo Coelho-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1820406648964972pt_BR
dc.contributor.referee2Castelo Branco, Andréa Batista de Andrade-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7015374772608025pt_BR
dc.contributor.referee3Bloc, Lucas Guimarães-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/7062553560038741pt_BR
dc.creator.ID0000-0003-4236-3849pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5001837070093342pt_BR
dc.description.resumoCarl Rogers foi um estudioso e pesquisador da psicoterapia que estabeleceu como objeto de estudo e intervenção a mudança (reorganização) da personalidade, foi pioneiro na elaboração e aplicação de pesquisas clínicas e, coordenou tais pesquisas com base em um delineamento quase-experimental. Rogers concluiu com suas pesquisas interventivas que, um indivíduo, ao passar por um processo de psicoterapia, tem a possibilidade de que características da sua personalidade sejam construtivamente modificadas, na forma de adaptação pessoal e na maneira como as pessoas próximas o veem. Além disso, o próprio indivíduo consegue perceber alterações em si mesmo durante e após vivenciar este processo. Com base nisso, este trabalho dissertativo, baseado em três estudos complementares, teve como objetivo principal, através do método de pesquisa-ação, desenvolver uma prática de intervenção centrada na pessoa que proporcionasse mudanças de autoimagem corporal e autoestima. O estudo 1 organiza uma releitura da teoria rogeriana da personalidade de modo a possibilitar o entendimento dos fenômenos da autoimagem corporal e autoestima, a partir da organização, desorganização e reorganização da personalidade. Não é um estudo que se trata de uma revisão de literatura, dado que não existem produções desse âmbito no campo nacional de pesquisas sobre Rogers, mas sim um exercício de construção teórica sobre o significado dos objetos de estudo e intervenção a partir de um referencial rogeriano. Com este estudo, foi possível afirmar que a teoria rogeriana oferece uma lente satisfatória que provê ideias e noções suficientes para explicar os referidos fenômenos e oferece o olhar, a escuta e a relação clínica de profissionais que recebem clientes com demandas que perpassam por questões de insatisfação com a autoimagem corporal e baixa autoestima. O estudo 2 utiliza de versões de sentido elaboradas pela proponente desta dissertação para descrever e analisar uma prática terapêutica centrada em três clientes com demandas de autoimagem corporal e baixa autoestima. Aqui, foi possível perceber que: essas demandas estavam atreladas a outros conteúdos e podiam se manifestar de diversas maneiras que envolviam autocríticas ao corpo em cada cliente; as discrepâncias entre self real e self ideal distanciavam os clientes do processo de auto atualização; a sustentação das atitudes rogerianas, embora tenha sido necessária, não foi suficiente para proporcionar mudanças profundas e permanentes na personalidade dos clientes, porém, houveram insights que permitiram certas reorganizações terapêuticas de percepções do cliente sobre si mesmo em relação autoimagem e autoestima a partir da constituição de uma atmosfera terapêutica em que estes foram acolhidos e puderam examinar suas experiências de autoimagem e autoestima em seus aspectos positivos e negativos a partir dos seus próprios juízos. O estudo 3, faz uma avaliação dos efeitos em termos afetivos dos processos vividos, com base nos sentidos apreendidos dos clientes atendidos sobre a prática e o processo terapêutico. Neste estudo, foi perceptível que o processo de reorganização da personalidade ocorre durante todo o período de psicoterapia e após. É considerado bem-sucedido a partir do momento em que o cliente percebe que se sente aceito tal como é. Deste modo, percebe-se que a terapia centrada na pessoa produz impactos afetivos significativos que possibilitam a reorganização da personalidade, ajudando clientes que passam pelo processo a lidar de maneira real com suas experiências de imagem corporal e autoestima. Por fim, com o desenvolvimento deste trabalho, foi possível apreender que são vários os fatores constitutivos da personalidade que possibilitam visões do indivíduo sobre si e a partir desta percepção, e a importância vivenciar a experiência consciente de forma genuína e saudável. Com isso, fica claro que a prática do método clínico baseado na teoria de Rogers pode ter implicações, explicações e aplicações em fenômenos psicossociais e experiências para além do que ele desenvolveu.pt_BR
dc.publisher.departmentInstituto Multidisciplinar em Saúde (IMS)pt_BR
dc.relation.referencesAlen, M., & Walter, E. (2016). Personality and body image: a systematic review. Body Image, 19, 79-88. doi: 10.1016/j.bodyim.2016.08.012Alves, V., & Dantas, D. (2012). Os primeiros passos no processo de tornar-se psicoterapeuta sob o referencial da abordagem centrada na pessoa. Revista Brasileira de Psicoterapia, 14(1), 58-70. Disponível em: https://rbp.celg.org.br/detalhe_artigo.asp?id=82 Amatuzzi, M. (1995). Descrevendo processos pessoais. Estudos de Psicologia (Campinas), 12(1), 65-79. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/psi-309 Amatuzzi, M. (2019). Por uma psicologia humana (5a ed). Campinas, SP: Alínea. Barros, D. (2005). Imagem corporal: a descoberta de si mesmo. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 12(2), 547-554. doi:10.1590/S0104-59702005000200020 Bortoluzzi, N. (2021). Teoria da personalidade: a abordagem centrada de Carl Rogers nos manuais em circulação no Brasil (Dissertação de Mestrado em Psicologia). Instituto de Educação, Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, Brasil. Disponível em: https://ri.ufmt.br/bitstream/1/2863/1/DISS_2020_Nayara%20Nunes%20Bortoluzzi.pdf Castelo Branco, A., Souza, L., & Prates, B. (2021). Aplicabilidade e releitura da teoria da personalidade e do comportamento no hospital. Revista do NUFEN, 13(3), 90-104. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rnufen/v13n3/v13n3a09.pdf Castelo Branco, P. (2019). Fundamentos epistemológicos da abordagem centrada na pessoa. Rio de Janeiro: Via Verita. Castelo Branco, P. (2022). As pesquisas clínicas coordenadas por Carl Rogers: apontamentos metodológicos e repercussões. Psicologia em Pesquisa, 16(2), 01-24 doi: 10.34019/1982-1247.2022.v16.31533 Castelo Branco, P., Vieira, E., Cirino, S., & Moreira, J. (2016). Influências da psicanálise neofreudiana na psicoterapia de Carl Rogers. Contextos Clínicos, 9(2), 279-289. doi: 10.4013/ctc.2016.92.12 Guimarães, A., & Silva Neto, M. (2015). A formação do self e a dependência afetiva: uma revisão bibliográfica da abordagem centrada na pessoa. Revista do NUFEN, 7(2), 48-77. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rnufen/v7n2/a04.pdfCastelo Branco, P. (2022a). As pesquisas clínicas coordenadas por Carl Rogers: apontamentos metodológicos e repercussões. Psicologia em Pesquisa, 16(2), 01-24 doi: 10.34019/1982-1247.2022.v16.31533 Castelo Branco, P. (2022b). Proposição de um modelo de pesquisa-ação para aprimorar práticas humanistas centradas na pessoa: apontamentos metodológicos. Interação em Psicologia, 6, 104-113. doi: 10.5380/riep.v26i1.76883 Castelo Branco, P., Matos, G., Sampaio, A., & Amaral, B. (2017). Formação do psicólogo humanista: revisão sistemática. Perspectivas em Psicologia, 21(1). doi: 10.14393/PPv21n1a2017-06 Cordovil, J., Vieira, E., Alves, V., Pinheiro, F., & Rodrigues, C. (2021). Alteridade na prática da abordagem centrada na pessoa a partir de versões de sentido de terapeutas iniciantes. Contextos Clínicos, 14(2), 386-409. doi:10.4013/ctc.2021.142.02 Correia, K., & Moreira, V. (2016). A experiencia vivida por psicoterapeutas e clientes em psicoterapia de grupo na clínica humanista-fenomenológica. Psicologia USP, 27(3), 531-541. doi: 10.1590/0103-656420140052 Gendlin, E., & Rogers, C. (1967). The design of the research. Em C. Rogers., E. Gendlin., D. Kiesler., & C. Truax (Eds.), The therapeutic relationship and its impact: A study of psychotherapy with schizophrenics (pp. 23-37). Madison: University of Wisconsin Press. Giorgi, A. (2008). Sobre o método fenomenológico utilizado como modo de pesquisa qualitativa nas ciências humanas: teoria, prática e avaliação. Em J. Poupart et al. (Org.), A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos (p. 386-409., A. Cristina, Trad.). Petrópolis, RJ: Vozes. (Original publicado em 1997). Grummon, D. (1954). Design, procedures and subjects for the first block. Em C. Rogers., & R. Dymond (Eds.), Psychotherapy and personality change (pp. 35-52). Chicago: University of Chicago Press. Humboldt, S., & Leal, I. (2013). Person centered-therapy and older adults’ self-esteem: a pilot study with follow-up. Studies in Sociology of Science, 3(4), 01-10. doi: 10.3968/j.sss.1923018420120304.753 Joseph, S. (Ed.). (2018). The handbook of person-centred therapy and mental health: theory, research and practice. London: PCCS. Joseph, S. (Ed.). (2018). The handbook of person-centred therapy and mental health: theory, research and practice. London: PCCS. Kinget, M. (1977). O método não-diretivo. Em C. Rogers & M. Kinget, Psicoterapia e relações humanas: teoria e prática da terapia não-diretiva (Vol. 1., pp. 23-140., Bizotto, M., Trad.). Belo Horizonte: Interlivros. (Original publicado em 1959).Kling, J. et al. (2019). Systematic review of body image measures. Body Image, 30, 170-211. doi: 10.1016/j.bodyim.2019.06.006 Maeder, J., Holanda, A., & Costa, I. (2019). Pesquisa qualitativa e fenomenológica em saúde mental: mapeamento como proposta de método descritivo. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 35. doi: 10.1590/0102.3772e35439Rogers, C. (1954). An overview of the research and some questions for the future. Em C. Rogers., & R. Dymond (Eds.), Psychotherapy and personality change (pp. 413-434). Chicago: University of Chicago Press. Rogers, C. (1977). Teoria e pesquisa. Em C. Rogers & M. Kinget, Psicoterapia e relações humanas: Teoria e prática da terapia não-diretiva (Vol. 1., pp. 143-282., M. Bizotto, Trad.). Belo Horizonte: Interlivros. (Original publicado em 1959). Rogers, C. (1977). Teoria e pesquisa. In C. Rogers & M. Kinget, Psicoterapia e relações humanas: Teoria e prática da terapia não-diretiva (Vol. 1., pp. 143-282., M. Bizotto, Trad.). Belo Horizonte: Interlivros. (Original publicado em 1959).Rogers, C. (1992). Terapia centrada no cliente (C. Bartalotti, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1951). Rogers, C. (2001). Sobre o poder pessoal (W. Penteado, Trad.). São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1977). Rogers, C. (2008a). Algumas observações sobre a organização da personalidade. Em J. Wood et al. (Org.), Abordagem centrada na pessoa (pp. 45-70). Vitória: EDUFES. (Original publicado em 1947). Rogers, C. (2008b). As condições necessárias e suficientes para mudança terapêutica de personalidade. Em J. Wood et al. (Org.), Abordagem centrada na pessoa (pp. 143-161). Vitória: EDUFES. (Original publicado em 1957). Rogers, C. (2009). Tornar-se pessoa (M. Ferreira & A. Lamparelli, Trads.). São Paulo: Martins Fontes (Original publicado em 1961). Shlien, J. (1976). O estudo da esquizofrenia pela terapia centralizada no cliente: Primeira aproximação. Em C. Rogers., B. Stevens., E. Gendlin., W. Dusen., & J. Shlien (Eds.), De pessoa para pessoa: O problema de ser humano – Uma nova tendência em psicologia (pp. 173-189). São Paulo: Pioneira. (Original publicado em 1967). Stenzel, L. (2021). Habilidades terapêuticas interpessoais: A retomada de Carl Rogers na prática da psicologia baseada em evidências. Psicologia Clínica, 33(3), 557-576. doi: 10.33208/PC1980-5438v0033n03A09 Tripp, D. (2005). Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, 31(3), 443-466. doi: 10.1590/S1517-97022005000300009 Vieira, E., Bezerra, E., Pinheiro, F., & Castelo Branco, P. (2018). Versão de sentido na supervisão clínica centrada na pessoa: alteridade, presença e relação terapêutica. Revista Psicologia e Saúde, 10(1), 63-76. doi: 10.20435/pssa.v9i1.375 Van Kaam, A. (2018). Análise fenomenal: Exemplificada por um estudo da experiência de "realmente se sentir compreendido". Revista da Abordagem Gestáltica, 24(2), 260-264. doi:10.18065/RAG.2018v24n2.14. (Original publicado em 1959).pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGPSI)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Terapia Centrada em Pessoas com Demandas de Imagem Corporal e Autoestima - Pesquisa - ação.pdf900,02 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.