Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35113
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorMelo, Vânia Batista-
dc.date.accessioned2022-04-20T18:53:12Z-
dc.date.available2022-01-30-
dc.date.available2022-04-20T18:53:12Z-
dc.date.issued2021-05-24-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/35113-
dc.description.abstractFrom the reading and analysis of the book of short stories Only women Sangram, by Lia Vieira (2011), using as a key to reading, concept and methodological path, writing, a concept by author Conceição Evaristo (2008), this work proposes the concept I write with ẹ̀ jẹ̀ , ancestral blood that runs through the veins, the bodies, the lives of black women in a very specific way. The study is developed from the analysis of self-representation in black-female literature in the work. I propose here, in a black ancestral understanding that we women are many, and our experiences are many, however, beyond our crossings and subjectivities, the intersectional understanding that our common experiences also occur socially brings us the perspective of this collective agency, of that shared blood that is also black as the color of our skin, in our very specific ways of bleeding. Lia Vieira brings a commitment to racial issues and shows this in her works by proposing new ways of existing, rethinking existence and proposing new perspectives. Based on this understanding, we will think of writing with 'jẹ̀ as an epistemological category of Ancestrality, which disallows the signs that were imposed on us as epistemic violence, as Nilma Lino Gomes (2010) brings us. Ancestry that is beyond what is traditionally understood as time, because it does not follow a straight line, crosses the counts, meets and disperses at its crossroads, it is time through time, here and yesterday crossed, spinning in a spiral, as Leda Maria Martins (2002) brings us. Time, blood, life written in black and female are ancestral, as must be our references, our epistemologies; and black-female literature is an extremely important tool to collaborate in the dissemination of this awareness, of this life that is, as Conceição Evaristo teaches us, committed to writing.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAncestralidadept_BR
dc.subjectEscrevivênciapt_BR
dc.subjectLiteratura brasileira - Escritoras negraspt_BR
dc.subjectNegras na literatura - Narrativas pessoaispt_BR
dc.subjectIdentidade racialpt_BR
dc.subjectVieira, Lia - Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subject.otherEscreviver com ẹ̀jẹ̀pt_BR
dc.subject.otherLiteratura negro-femininapt_BR
dc.subject.otherEpistemologias pretaspt_BR
dc.titleDo sangue que escrevivemos: epistemologias negro-femininas em “Só as mulheres sangram” de Lia Vieirapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Literatura e Cultura (PPGLITCULT) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTESpt_BR
dc.contributor.advisor1Santos, Lívia Maria Natália de Souza-
dc.contributor.advisor1ID2528662239547111pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2528662239547111pt_BR
dc.contributor.referee1Santos, Lívia Maria Natália de Souza-
dc.contributor.referee1ID2528662239547111pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2528662239547111pt_BR
dc.contributor.referee2França, Denise Carrascosa-
dc.contributor.referee2ID2528044163984512pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2528044163984512pt_BR
dc.contributor.referee3Santiago, Ana Rita-
dc.contributor.referee3ID5740979275215388pt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5740979275215388pt_BR
dc.creator.ID0572323031833204pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0572323031833204pt_BR
dc.description.resumoA partir das leitura e análise do livro de contos Só as mulheres Sangram, da autora Lia Vieira (2011), utilizando como chave de leitura, conceito e caminho metodológico a escrevivência, conceito da autora Conceição Evaristo (2008), este trabalho propõe o conceito Escreviver com ẹ̀ jẹ̀ , sangue ancestral que perpassa de modo muito específico as veias, os corpos, as vidas de mulheres negras. O estudo está desenvolve-se a partir da análise da autorrepresentação na literatura negro-feminina na obra. Proponho, aqui, num entendimento ancestral preto de que nós mulheres somos muitas, e muitas são as nossas vivências, porém, para além de nossos atravessamentos e subjetividades, o entendimento interseccional de que nossas experiências em comum também se dão socialmente nos trazem a perspectiva desse agenciamento coletivo, desse sangue compartilhado que é também preto como a cor de nossa pele, nas nossas formas muito específicas de sangrar. Lia Vieira traz um compromisso com questões raciais e mostra isso em suas obras propondo novas formas de existir, repensando as existências e propondo novos olhares. A partir desta compreensão, pensaremos escreviver com ẹ̀ jẹ̀ enquanto categoria epistemológica de Ancestralidade, que desautoriza os signos que nos foram impostos como violência epistêmica, como nos traz Nilma Lino Gomes (2010). Ancestralidade que está além do que se entende tradicionalmente como tempo, porque não segue em linha reta, atravessa as contagens, encontra-se e dispersa em suas encruzilhadas, é o tempo através dos tempos, o aqui e o ontem atravessados, girando em espiral, como nos traz Leda Maria Martins (2002). O tempo, o sangue, a vida que se escrevive feminina e preta são ancestrais, assim como precisam ser as nossas referências, nossas epistemologias; e a literatura negro-feminina é uma ferramenta importantíssima para colaborar na disseminação dessa consciência, dessa vida que está, como nos ensina Conceição Evaristo, comprometida com a escritapt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Letraspt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGLITCULT)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Vania Melo - Dissertação - Vania Melo (1).pdf1,02 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.