Campo DC | Valor | Idioma |
dc.creator | Carmo, Alane Fraga do | - |
dc.date.accessioned | 2022-04-08T13:17:27Z | - |
dc.date.available | 2022-04-08T13:17:27Z | - |
dc.date.issued | 2010 | - |
dc.identifier.citation | CARMO, Alane Fraga do. Colonização e escravidão na Bahia: a Colônia Leopoldina (1850-1888). 139 f. Dissertação (Mestrado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2010. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35059 | - |
dc.description.abstract | This study examines the slave population of the Leopoldina Colony, located on the
southern tip of the state of Bahia, during the second half of the nineteenth century. In an
attempt to understand how a colony made up of foreigners and relying on family
agricultural production and free labor switched to slave labor, a secondary strand of
analysis focuses on the first years of the colony founded in 1818. By providing a sketch
of the colony´s free population as well as a demographic profile of the resident captive
population this study aims to elucidate the actors involved in the numerous stories of
flights, revolts, judicial disputes, accusations of ill treatment, crimes, and love stories
involving masters and slaves. Using quantitative methods and qualitative analysis, the
research revealed the importance of family to slaves in the colony, both as an instrument
used by the masters to maintain the workforce, and for the slaves themselves, who could
rely on solidary kin that were certainly accessible in the most decisive moments, such as
during flights, or to buy freedom and land to be used after manumission. The data also
reveals that slave marriage, non-catholic and possibly based on protestant rites, carried a
certain legitimacy that was conferred by the community itself to the point where the
proprietors kept the couples united during sales or partitions, even before these practices
were legally enforced. The data also reveal that the work routine, contrary to the
declarations by the colony´s proprietors and residents, was arduous, and that sometimes
the slaves´ right to time off was not respected, as some proprietors reduced it to only
half a day on Sunday. Within these post-mortem inventories, testaments, enrollment
records, purchase and sales deeds, freedom-related suits, criminal lawsuits, church land
records, consular correspondence between consular authorities as well as administrative
and police correspondence, are surprising stories that serve as a departing point for an
analysis of historical events and processes that led to the slaves´ gains during the
second half of the nineteenth century, and help to understand their impact in a region so
distant from the center of the province. | pt_BR |
dc.language | por | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Federal da Bahia | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Escravidão | pt_BR |
dc.subject | Colônia Leopoldina - Bahia | pt_BR |
dc.subject | História - Brasil | pt_BR |
dc.subject | Século XIX | pt_BR |
dc.subject.other | Slavery | pt_BR |
dc.subject.other | Colônia Leopoldina - Bahia | pt_BR |
dc.subject.other | History - Brazil | pt_BR |
dc.subject.other | 19th century | pt_BR |
dc.title | Colonização e escravidão na Bahia: a Colônia Leopoldina, 1850-1888 | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Reis, João José | - |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/1969687480215585 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Reis, João José | - |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/1969687480215585 | pt_BR |
dc.contributor.referee2 | Albuquerque, Wlamyra Ribeiro de | - |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/2359566367659802 | pt_BR |
dc.contributor.referee3 | Reis, Isabel Cristina Ferreira dos | - |
dc.contributor.referee3Lattes | http://lattes.cnpq.br/2638469674649457 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/9287986795602455 | pt_BR |
dc.description.resumo | Este trabalho estuda a população escrava da Colônia Leopoldina, localizada no extremo
sul da Bahia, durante a segunda metade do século XIX. Na tentativa de compreender
como uma colônia de estrangeiros fundamentada na produção agrícola familiar e no
trabalho livre enveredou pelo trabalho escravo, abordamos de forma complementar os
primeiros anos de existência da colônia, fundada em 1818. Foi traçado um perfil parcial
da sua população livre, assim como um perfil demográfico da população cativa para
melhor elucidar quem eram os sujeitos envolvidos nas diversas histórias de fugas,
revoltas, disputas judiciais, denúncias de maus tratos, crimes e histórias de amor,
envolvendo senhores e escravos. Baseada em métodos quantitativos e uma análise de
cunho qualitativa, a pesquisa revelou a importância da família escrava na colônia, tanto
como instrumento utilizado pelos senhores para o controle e reprodução da força de
trabalho, como para os próprios escravos, que contavam com uma parentela solidária e
certamente acessível nos momentos decisivos como fugas, compra da alforria e terras
onde trabalharam após a liberdade. Esses dados revelaram ainda que o casamento
escravo, não católico e possivelmente baseado em ritos protestantes, gozou de certa
legitimidade conferida pela própria comunidade local, a ponto de os proprietários
preservarem os casais unidos na hora da venda ou partilha, mesmo antes da lei obrigar a
esta prática. Os dados revelaram ainda que a rotina de trabalho, ao contrário do que
declararam proprietários e moradores da colônia, era árdua e por vezes o direito dos
escravos à folga não foi respeitado, pois alguns proprietários a reduziram a apenas
metade do dia de domingo. Entre inventários post mortem, testamentos, registros de
matrícula, escrituras de compra e venda, ações de liberdade, processos crimes, registros
eclesiásticos de terra e correspondência entre autoridades consulares, administrativas e
policiais, encontram-se histórias surpreendentes que servem como ponto de partida para
a análise dos fatos e processos históricos que viabilizaram as conquistas dos escravos na
segunda metade do século XIX, e como estes processos foram sentidos em uma região
tão distante do centro da província. | pt_BR |
dc.publisher.department | Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH) | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGH)
|