Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35056
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorSoares, Leonardo Brait Azevedo-
dc.date.accessioned2022-04-08T13:01:40Z-
dc.date.available2022-04-08T13:01:40Z-
dc.date.issued2021-07-30-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufba.br/handle/ri/35056-
dc.description.abstractThis is an ethnographic work about the Angurusena Dya Nzambi, a terreiro de Candomblé of Nação Angola located in the city of São Francisco do Conde. The terreiro has approximately 50 years of history and, in addition to its rich religious tradition, it has a wide spectrum of social and entrepreneurial activities in its region and, on an itinerant basis, in the Recôncavo Baiano. The ethnography focused on the general characterization of the temple and following of its traveling store at fairs in three cities in the Recôncavo Baiano region. This work takes place on discussions and reflections on traditional cultures, Afro-entrepreneurship and the nature of Afro-Brazilian and Candomblé economic activities. It was found that the Terreiro Angurusena Dya Nzambi is an innovative economic subject, well adapted to the present, producer and distributor of wealth for the local black population. Discussions of the data, in perspective, point to the existence of a scalable phenomenon of fortuitous reciprocity circuits among Afro-Brazilians, which are mediated by transversal and agglutinative initiatives of terreiros de Candomblé.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPESBpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Bahiapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCandomblé Angolapt_BR
dc.subjectAfroempreendedorismopt_BR
dc.subjectRecôncavo Baianopt_BR
dc.subjectAntropologia econômicapt_BR
dc.subjectCultura tradicionalpt_BR
dc.subjectAfrobusinesspt_BR
dc.subjectTraditional culturept_BR
dc.subjectEconomic anthropology.pt_BR
dc.titleMais que um espaço religioso: afroempreendedorismo e reciprocidades de um candomblé Angolapt_BR
dc.title.alternativeMore Than Religion: afroentrepreneurship and reciprocities of a candomblé Angolapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApt_BR
dc.contributor.advisor1Sousa Júnior, Vilson Caetano de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8764702427465208pt_BR
dc.contributor.referee1Almeida, Magali da Silva-
dc.contributor.referee2Tavares, Fátima Regina Gomes-
dc.contributor.referee3Sousa Júnior, Vilson Caetano de-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2237503741224064pt_BR
dc.description.resumoEste é um trabalho etnográfico sobre o Angurusena Dya Nzambi, Terreiro de Candomblé de nação Angola situado na cidade de São Francisco do Conde. O terreiro tem aproximadamente 50 anos de história e, além da rica tradição religiosa, possui um amplo espectro de atuações sociais e empreendedoras em sua região e, de forma itinerante, pelo Recôncavo Baiano. A etnografia teve foco na caracterização geral do templo e acompanhamento de sua loja itinerante em feiras por três cidades do Recôncavo Baiano. O trabalho se insere nas discussões e reflexões sobre culturas tradicionais, empreendedorismo e a natureza do fazer econômico afro-brasileiro e de Candomblé. Constatou-se que o terreiro Angurusena Dya Nzambi se configura em um sujeito econômico inovador, em um espaço sagrado bem adaptado ao presente, produtor e distribuidor de riqueza para a população negra local. As discussões dos dados, em perspectiva, apontam para a existência de um fenômeno escalável de circuitos de reciprocidade fortuitos entre afro-brasileiros, os quais são mediados por iniciativas transversais e aglutinadoras de terreiros de Candomblé.pt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)pt_BR
dc.relation.referencesABA. Código de Ética do Antropólogo e da Antropóloga. Gestão 1986/1988 & gestão 2011/2012. AMORIN, Dalton de Souza. Fundamentos básicos de sistemática filogenética. 3. ed. Ribeirão Preto: Holos, 2002. ARIMATÉIA, Juracy Rosa. Xirê: Troca, Fluxo e Circulação do Axé Como Forma de Manutenção da Sociabilidade no Candomblé. 2018. 125 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2018. Disponível em: https://ri.ufs.br/handle/riufs/8314. Acesso em: 09 jul. 2021. BASTIDE, Roger. As religiões africanas no Brasil. Contribuição a uma sociologia das interpretações de civilizações, São Paulo: Pioneira/Editora da Universidade de São Paulo, 1971. BASTIDE, Roger. O Candomblé da Bahia. Tradução de Maria Isaura Pereira. 2. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional/MEC, 1978. BARROS, José Flávio; NAPOLEÃO, Eduardo. Ewé Òrìsà: uso Litúrgico e Terapêutico dos Vegetais nas Casas de Candomblé Jêje- Nagô. 1. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. BIÓLOGA Sueli Conceição explica conceitos ligados à etnobotânica. Aprovado, 09 ago. 2017. Disponível em: http://gshow.globo.com/Rede-Bahia/Aprovado/videos/t/edicoes/v/biologa-sueli-conceicao-explica-conceitos-ligados-a-etnobotanica/6130713/?mais_vistos=1. Acesso em: 10 jun. 2021. BRAGA, Júlio. Na Gamela do Feitiço: repressão e resistência nos Candomblés da Bahia. 1. ed. Salvador: EDUFBA, 1995. BRITO, George. Início de 2019 registra aumento de intolerância religiosa na Bahia. [texto da internet]. Ministério Público da Bahia, 23 jan. 2019. Disponível em: https://www.mpba.mp.br/noticia/44989. Acesso em: 24 jun. 2021. CAETANO DE SOUSA, Vilson. Corujebó Candomblés e Polícia de Costumes. 1. Ed. Salvador: EDUFBA, 1995. CARNEIRO DA CUNHA. Manuela. Cultura e “cultura”: conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais. In: CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Cultura com aspas. São Paulo: Cosac & Naify, 2009. CARNEIRO, Edison. Candomblés da Bahia. 8. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. CASTILLO, Lisa Earl. O Terreiro do Gantois: redes sociais e etnografia histórica do século XIX. Revista História, São Paulo, n. 176, a05616, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rh/a/qjPgpLhSMRk5NNJmjrPQTwh/?format=html. Acesso em: 09 jul. 2021. CASTRO, Y. P. de. Falares africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras/Top books, 2001. 142 CASTRO, Yeda Pessoa de. Língua e Nação de Candomblé. Revista do Centro de Estudos Africanos da USP, São Paulo, n. 4, p. 57-77, 1981. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/africa/article/view/90848. Acesso em: 9 jul. 2021. CLASTRES, Pierre. Arqueologia da Violência. Tradução de Paulo Nevez. São Paulo: Cosac & Naify, 2004. E-book CLIFFORD, James. A autoridade etnográfica. In: CLIFFORD, James. A experiência etnográfica. Rio de Janeiro: UFRJ, 1998. CONCEIÇÃO, Sueli. O processo de urbanização como imperativo da reestruturação espacial e litúrgica das religiões de matriz africana. 2008. 133 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Étnicos e Africanos) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2008. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/23983/1/dissertacao_SSConceicao.pdf. Acesso em: 09 jul. 2021. CONVENÇÃO nº 169 da OIT Sobre Povos Indígenas e Tribais. 7 de junho de 1989. Disponível em: https://www.oas.org/dil/port/1989%20Convenção%20sobre%20Povos%20Indígenas%20e%20Tribais%20Convenção%20OIT%20n%20º%20169.pdf. Acesso em: 09 jul. 2021 COSTA, Hildete S. Terreiro Tumbenci: um patrimônio afro-brasileiro em Museu Digital. 2018. 324 f. Tese (Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento) – Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2018. Disponível em: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28515. Acesso em: 09 jul. 2021. COSTA LIMA, Vivaldo. Lessé Orixá: nos pés do Santo. 1. ed. Salvador: Corrupio, 2010. COSTA LIMA, Vivaldo. O Conceito de “Nação” Nos Candomblés da Bahia. Revista Afro-asia, Salvador, n. 12, p, 65-90, 1976. COSTA LIMA, Vivaldo. Encontro de Nações de Candomblé. Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia e Ianamá, série “estudos/documentos”, n°10, Salvador-Ba, 1984. DANTAS, Beatriz Góis. Vovó Nagô e Papai Branco: usos e abusos da África no Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988. DIAS, Maria Odilda Leite Da Silva. Quotidiano e Poder em São Paulo no Século XIX: Ana Gertrudes de Jesus. São Paulo: Brasiliense, 1984. DJORDJEVIC, Zoran. Nkisi na Diáspora. [Filme-Vídeo]. São Paulo, ACUBALIN, 2007. Colorido, 35 minutos e 47 segundos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pCYPhwsP_Kg. Acesso em: 09 jul. 2021. FREITAS, Joseania Miranda; FERREIRA, Luzia Gomes; JESUS, Priscila. Obras-Primas do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade: o Carnaval de Barranquilla e o Palenque de San Basílio (Colômbia) e o Samba de Roda do Recôncavo Baiano. Revista Brasileira do Caribe, v. VII, n. 14, p. 501-531, jan./jun. 2007. 143 GEERTZ, Clifford. “Do ponto de vista dos nativos”: a natureza do entendimento antropológico. In: O Saber Local. Petrópolis: Vozes, 1998. GRAHAM, Richard. Alimentar a cidade: das vendedoras de rua à reforma liberal (Salvador, 1780 - 1860). Tradução Berilo Vargas. 1ª edição. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva Guacira Lopes Louro. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Tradução de Adelaine La Guarda. Brasília: UFMG, 2003. HAMMERSLEY, Martin; ATKINSON, Paul. Etnografia. Metodos de Investigación. Barcelona: Paidós Básica, 1994. IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. 2019. IPHAN. Samba de Roda do Recôncavo Baiano. Dossiê apresentado à Unesco, 2004. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/PatImDos_SambaRodaReconcavoBaiano_m.pdf. Acesso em: 9 jul. 2021. KAKASCH, Mary C. Slave Life in Rio de Janeiro, 1808-1850. Princeton: Princeton University Press, 1987. KOCHE, J. C. O conhecimento científico. In: Fundamentos de Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes,1997. p. 23-39. LAPLANTINE, François. A descrição etnográfica. São Paulo: Terceira Margem, 2002. MACHADO, Veridiana. O Cajado de Lemba: O Tempo no Candomblé de Nação Angola. Dissertação (Mestrado em) Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP. Ribeirão Preto, 2015. MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental: um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné Melanésia. Tradução de Anton P. Carr e Lígia Aparecida. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. MATOS, Agrimaria Nascimento. Trabalho, identidade e processos de mudança: etnografia de uma comunidade do Recôncavo Baiano. 2011. 120 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2011. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/6615/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Vers%c3%a3o%20Final%20Agrim%c3%a1ria%202011.pdf. Acesso em: 09 jul. 2021. MATTOSO, Katia. Bahia: A Cidade do Salvador e seu Mercado no Século XIX. Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Salvador, 1978. MAUSS, Marcell. Sociologia e Antropologia. Tradução de Paulo Neves. 3. reimp. São Paulo: Cosac & Naify, 2008. 144 NASCIMENTO, Eliane. Afroempreendedorismo Como Estratégia de Inclusão Socioeconômica. III Seminário de Ciências Sociais – PGCS, UFES, Vitória, ES. 2018. NINA RODRIGUES, Raimundo. O animismo fetichista dos negros baianos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1932. NINA RODRIGUES, Raimundo. Os Africanos no Brasil. 5. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1977. NINA RODRIGUES, Raimundo. Os Africanos no Brasil. 7. ed. Brasília: Editora UNB, 1988. OLIVEIRA, Taís da Silva. Redes sociais na internet e a economia étnica: um estudo sobre o afroempreendedorismo no Brasil. 2019. Dissertação (Mestrado em) – Programa de Pós-graduação em Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal do ABC, São Bernardo do Campo, 2019. PACHECO, Leonardo. Estratégias de Obtenção de Plantas de Uso Litúrgico em Terreiros de Candomblé de Salvador. In: SERRA, O. et al. (Org.). O Mundo das Folhas. Salvador: UEFS/EDUFBA, 2002. PARÉS, Luís. A Formação do Candomblé. 2. ed. Campinas: UNICAMP, 2013. POLANYI, Karl. O Sistema Econômico Como Processo Instituído. In: GODELIER, Maurice. Antropologia e economia. Barcelona: Anagrama, 1974, p. 155-178. POPINIGS, Fabiane. “Aos pés dos Pretos e Pretas Quitandeiras”: Experiências de Trabalho e Estratégias de Vida em Torno Primeiro Mercado Público de Desterro – 1840 – 1890. Revista Afro-Ásia, Salvador, n. 46, p. 193-226, 2012. REGINALDO, L. Os Rosários dos Angolas: irmandades negras, experiências escravas e identidades africanas na Bahia setecentista. 2005. 244 f. Tese (Doutorado em História) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/279889. Acesso em: 09 jul. 2021. SANTOS, Jocélio Teles. O dono da terra. Salvador: Sarah Letras, 1995. SAHLINS, Marshall. O Pessimismo Sentimental e A Experiência Etnográfica pt1. Revista Mana, v. 3, n. 1, p. 41-73, 1997. SERRA, Ordep. O Mundo das Folhas. Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana; Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2002. SOARES, Cecília Moreira. As Ganhadeiras: Mulher e Resistência Negra em Salvador no Século XIX. Revista Afro-Ásia, Salvador, n. 17, p. 57-81, 1996. SOARES, Cecília Moreira. Encontros, desencontros e (re) encontros da identidade religiosa de matriz africana: a história de Cecília do Bonocô Onã Sabagi. 2009. Tese (Doutorado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009. 145 SANTIAGO, Eduardo. Vertentes Teóricas Sobre o Empreendedorismo em Shumpeter, Weber e McClelland: Novas Referências para a Sociologia do Trabalho. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, n. 2, v.40, p. 87-103, 2009. TALL, E. K. O papel do caboclo no candomblé baiano. In: CARVALHO, M. R.; CA-VALHO, A. M. (Orgs.). Índios e caboclos: a história recontada [online]. Salvador: EDUFBA, 2012, p. 79-93. ISBN 978-85-232-1208-7. THOMPSON, Robert F. Flash of the Spirit. 1. ed. New York: Vintage Books, 1984. VIANA FILHO, Luís. O Negro na Bahia. São Paulo: Livraria José Luís Olympio, 1946.pt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGA)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Ata Leonardo Brait com folha de correção.pdf82,26 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir
BRAIT, L. Mais Que Um Espaço Religioso (FINAL).pdfAgora com a ficha catalográfica4,69 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.