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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorLeite, José Lourenço Araújo-
dc.contributor.editorSalles, João Carlos-
dc.creatorLeite, José Lourenço Araújo-
dc.date.accessioned2011-10-21T13:05:01Z-
dc.date.available2011-10-21T13:05:01Z-
dc.date.issued2007-
dc.identifier.isbn978-85-87243-86-7-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/3451-
dc.descriptionTrata-se de um texto resultado do estudo e da pesquisa do autor sobre O Tempo e Melancolia da Alteridade.pt_BR
dc.description.abstractAo se pretender definir A Melancolia como sintoma do mal-estar de nossa civilização moderna contemporânea, sobretudo a que se porta na urbanidade desde o século XIX, tem-se o objetivo de destacar um aspecto, sem ser reducionista, aquele identificado pelo “non-sens”, como bem afirma Camus em O Mito de Sísifo. Todavia, a causa primordial que orientará esse blog será aquela da tradição órfica, ou seja, a ausência ou falta do absoluto no cotidiano da existência. A Melancolia, como termo etimológico, advém do grego clássico melagkolía, formado por melas, que quer dizer negro mais chole, que por sua vez quer indicar bile. Seja Hipócrates, seja Aristóteles, ambos definem a melancolia como sendo um tipo de temperamento causado pela bile negra que intoxica a corrente sanguínea e leva o indivíduo a se sentir de mau humor, taciturno, mórbido e, amiúde, com enxaqueca. Contudo, para Aristóteles, em seu suposto Problema XXX, considera que esse estado de espírito é o único verdadeiramente que pode levar o filósofo ao ato de criação. Não fora por acaso que Prometeu quando fora condenado por Zeus, tivera seu fígado picado pela águia do Olimpo, justamente o órgão responsável pelo humor e que produz a bile. Visto desse modo, se de um lado se escolhe a causa da melancolia na tradição órfica e de outro na herança prometéica, têm-se, igualmente, uma experiência primordial da transcendência que, ao se distanciar dela, o homem sente-se abandonado posto a um total vazio de sentido. Ter acesso ao conhecimento gera um preço muito elevado a se pagar, ou seja, a condenação divina é viver no Rés-do-chão, como afirmara Aristóteles. O filósofo, portanto, é aquele que vive sem saber porque vive, vive apenas na experiência do esvaziamento.pt_BR
dc.description.sponsorshipPrograma de Pós-Graduação em Filosofia da UFBApt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherQuarteto Editorapt_BR
dc.subjectMelancoliapt_BR
dc.subjectAlteridadept_BR
dc.titleA Melancoloia da Alteridadept_BR
dc.typeOutrospt_BR
dc.description.localpubSalvadorpt_BR
dc.identifier.numberv. 1pt_BR
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