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dc.contributor.advisorBastos, Ana Cecilia de Sousa Bittencourt-
dc.contributor.authorChaves, Sara Santos-
dc.creatorChaves, Sara Santos-
dc.date.accessioned2021-10-04T20:15:19Z-
dc.date.available2021-10-04T20:15:19Z-
dc.date.issued2021-10-04-
dc.date.submitted2015-06-02-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34310-
dc.description.abstractO tema do envelhecimento tem entrado na pauta das investigações acadêmicas brasileiras com maior frequência depois que o aumento da longevidade da população se fez evidente. O fato é que, embora a velhice sempre tenha estado presente em nossas vidas, é justamente na contemporaneidade que ela se torna um “problema” previdenciário e de saúde pública para os governos. Salientamos que neste estudo, a investigação sobre a velhice não foi direcionada pela perspectiva da velhice como problema a ser resolvido, mas a da velhice como fenômeno a ser compreendido por engendrar uma etapa do ciclo da vida, a ser experienciada por uma parcela das pessoas. Dessa maneira, baseando-nos na perspectiva da Psicologia Cultural, esta investigação teve o objetivo de analisar as transformações que ocorrem no campo do self, destacando a natureza afetivo-dialógico-semiótica dos processos de autorregulação ocorridos quando se ingressa na categoria social “ser velho”, envolvendo a construção de novos significados de si e do mundo, em direção a um envelhecer bem. Mais especificamente, buscou-se descrever sob que condições uma pessoa se torna “velha”; sob que condições uma pessoa considera que envelhece bem, a partir da experiência de ter ou não ter filhos; e analisar a experiência da temporalidade na velhice. Os resultados da investigação indicaram que, apesar de geralmente ser enquadrada num grupo homogêneo, a pessoa que envelhece tem características heterogêneas, fugindo aos padrões tradicionais de caracterização, quais sejam ser dependente, ser necessariamente vulnerável e ‘gagá’. Ao contrário, o conflito de significados gerados pela ambivalência ‘ser velha (o)’/ ‘não ser velha (o)’, gerou novas formas de experienciar a velhice entre os participantes, contribuindo para uma transformação dos significados do ser velho tanto no âmbito da cultura pessoal, quanto no da cultural coletiva, engendrando um processo de transição e transformação dos significados da cultura coletiva acerca do que significa ser velho (a). Os resultados também evidenciaram que políticas públicas que privilegiem a manutenção da agentividade da pessoa que envelhece, bem como sua autonomia financeira e manutenção de vínculos em sua rede social, contribuem para um envelhecer bem. A temporalidade na velhice foi percebida como tendo íntima relação com os significados construídos ao longo da trajetória de vida da pessoa que envelhece, bem como a existência de um sentido na vida; sendo os planos para o futuro redimensionados,conforme os significados construídos pela pessoa que envelhece acerca do que é ser velho,para planos de curto e médio prazo, através de percepções do futuro mediadas por signos tipo campo – que privilegiam a emergência da novidade, e portanto a continuidade do desenvolvimento – e por signos tipo ponto, mais focados em circunstâncias específicas e menos flexíveis à transformação.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectVelhicept_BR
dc.subjectEnvelhecer bempt_BR
dc.subjectPromoção da Saúdept_BR
dc.subjectMediação Semióticapt_BR
dc.titleEnvelhecer não é igual para todos: significados de envelhecer bem para mulheres idosas que tiveram e que não tiveram filhos.pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.refereesTrad, Leny Alves Bomfim-
dc.contributor.refereesConceição, Maria Cristina Gomes da-
dc.contributor.refereesAlcântara, Miriã Alves Ramos de-
dc.contributor.refereesMotta, Alda Britto da-
dc.contributor.refereesBastos, Ana Cecília de Sousa-
dc.publisher.departamentInstituto de Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.initialsISC-UFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqSaúde Coletivapt_BR
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