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dc.contributor.advisorPinto, Isabela Cardoso de Matos-
dc.contributor.authorCamara, Izabelle Pinto-
dc.creatorCamara, Izabelle Pinto-
dc.date.accessioned2021-09-27T21:06:11Z-
dc.date.issued2021-09-27-
dc.date.submitted2018-10-29-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34278-
dc.description.abstractCom o objetivo de realizar uma análise acerca das trajetórias e dos pontos de vista dos agentes do Programa Mais Médicos (PMM), que se configura, atualmente, como uma das estratégias prioritárias do Ministério da Saúde para o enfrentamento dos desafios da Atenção Básica (AB) no Brasil, realizou-se um estudo qualitativo com médicos do primeiro ano do programa no município de Salvador. Desse modo, buscou-se compreender as trajetórias dos participantes do programa, bem como seus pontos de vista em relação à medicina, ao PMM e ao Sistema Único de Saúde (SUS) e as questões em jogo existentes na Atenção Primária à Saúde (APS). Para tanto, foram realizadas 15 entrevistas semiestruturadas com médicos do primeiro, segundo e quarto ciclos do programa, utilizando-se como referencial a teoria das práticas de Pierre Bourdieu. Os resultados encontrados demonstraram que os agentes médicos cubanos investigados tiveram suas trajetórias formativas conformadas no âmbito da APS, enquanto os agentes estrangeiros (intercambistas individuais) e brasileiros, de maneira geral, tiveram pouca ou nenhuma inserção na APS, durante a graduação. Essas trajetórias formativas dos agentes, por sua vez, tiveram muitas influências na conformação de suas trajetórias profissionais, as quais são atravessadas, também por elementos objetivos que compõem a superfície social em que estão inseridos. Tais trajetórias constituem e são constituídas a partir de um sistema de disposições adquiridas pelos agentes, ao longo da vida, que orientam seus esquemas de percepção e ação. Os distintos pontos de vista expressos pelos agentes, sobre a medicina e sobre o SUS, e os motivos que levaram os médicos a ingressar no PMM, também, revelaram correlações com as disposições e com as posições ocupadas pelos agentes. Por fim, entende-se que as questões em jogo, identificadas pelos agentes, tiveram naturezas diversas – incluindo os aspectos de infraestrutura inadequada, carência de recursos materiais, organização e gestão do sistema, funcionamento da rede de serviços – e apresentam-se como desafios históricos no processo de implementação da Atenção Primária à Saúde. As evidências apontaram, ainda, para a necessidade de um maior investimento num conjunto de mudanças, visando o fortalecimento da APS e do SUS, que envolvam melhoria das condições estruturais das Unidades de Saúde da Família e da organização da rede de atenção, além de estímulos à fixação de profissionais médicos na Estratégia de Saúde da Família.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.subjectPrograma Mais Médicospt_BR
dc.subjectAtenção Primária à Saúdept_BR
dc.subjectMédicospt_BR
dc.subjectTrajetóriaspt_BR
dc.titlePrograma Mais Médicos: uma análise sobre as trajetórias e os pontos de vista dos agentes médicos de Salvador.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.embargo.liftdate10000-01-01-
dc.contributor.refereesSoares, Catharina Leite Matos-
dc.contributor.refereesBelisário, Soraya Almeida-
dc.contributor.refereesSilva, Ligia Maria Vieira da-
dc.publisher.departamentInstituto de Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.initialsISC-UFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqSaúde Coletivapt_BR
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