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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34125
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorAmorim, Leila Denise Alves Ferreira-
dc.contributor.authorFreitas, Roberta Souza-
dc.creatorFreitas, Roberta Souza-
dc.date.accessioned2021-08-31T18:29:17Z-
dc.date.issued2021-08-31-
dc.date.submitted2020-12-17-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34125-
dc.description.abstractAs doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no Brasil e em todas as regiões brasileiras, e a maioria dos estudos concentra-se nos aspectos de morbidade e fatores de risco avaliados de maneira isolada. No entanto, o foco nos fatores de risco é insuficiente já que essas associações não parecem ser unidirecionais e produzem desigualdades em saúde. Para entender a complexidade em que essas desigualdades afetam cada um desses fatores em diferentes grupos na população, sugere-se uma abordagem integrada, por meio da análise interseccional. Além disso, é importante ir além do adoecimento da população e refletir, analisar e compreender de que forma os processos biológicos, socioeconômicos e contextuais interagem para promover a saúde cardiovascular. Por isso, a American Heart Association (AHA) estabeleceu como meta a redução das taxas de mortalidade ajustadas por idade e das taxas de morbidade por doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral, e publicou um indicador denominado saúde cardiovascular ideal. Essas métricas extrapolam a definição de ausência de doenças cardiovasculares e pode ser definida pela identificação de atributos positivos para sete fatores ou comportamentos de saúde (dieta, exercício físico, índice de massa corporal, tabagismo, pressão arterial, glicemia em jejum e níveis de colesterol). Assim, o objetivo geral dessa tese é analisar as métricas de saúde cardiovascular, por meio de uma perspectiva interseccional, em adultos participantes de uma coorte brasileira. Para isso, foram utilizados dados da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). A associação entre as métricas de saúde cardiovascular e a interseccionalidade, considerando grupos definidos em termos das relações de gênero, raça e escolaridade, foi avaliada utilizando estratégias que incluem o uso de interação aditiva e multiplicativa, e a análise da mediação para estimar o efeito da interseccionalidade nas métricas de saúde cardiovascular via percepção de discriminação e segregação residencial. Avaliou-se também a associação entre trajetória antropométrica e saúde cardiovascular, sob a mesma perspectiva. Observou-se tendência de maiores valores médios de saúde cardiovascular com o aumento dos anos de escolaridade, e que essa diferença foi acentuada principalmente entre as mulheres. Identificou-se interação estatisticamente significante e positiva entre gênero e escolaridade, nas escalas aditiva e multiplicativa, para as métricas de saúde cardiovascular ideal. A importância dessa relação foi confirmada por meio da decomposição do efeito das desigualdades nas métricas de saúde cardiovascular ideal na presença de mediação por percepção de discriminação e segregação residencial. Observou-se ainda melhores níveis de saúde cardiovascular ideal entre indivíduos que apresentam trajetória antropométrica de alto risco apenas ao nascer (baixo ou excesso de peso ao nascer) e entre aqueles sem risco (não apresentavam risco ao nascer e não evoluíram para excesso de peso na vida adulta). Embora métricas de saúde cardiovascular sejam modificáveis a nível individual, é importante considerar políticas públicas que visem a redução das doenças cardiovasculares focadas principalmente no aumento da educação para a população, além de intervenções para reduzir a segregação residencial e que direcionem esforços para o estado antropométrico atual. Assim, avaliar a saúde por meio da interseccionalidade pode auxiliar no melhor direcionamento e efetividade dessas políticas.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Restritopt_BR
dc.subjectInterseccionalidadept_BR
dc.subjectDoenças Cardiovascularespt_BR
dc.subjectDiscriminação Socialpt_BR
dc.subjectSegregação Socialpt_BR
dc.subjectTrajetória do Peso do Corpopt_BR
dc.subjectEstudos Transversaispt_BR
dc.subjectFatores de risco cardiovascularpt_BR
dc.subjectFatores de risco cardiovascularpt_BR
dc.subjectMediaçãopt_BR
dc.subjectInteraçãopt_BR
dc.titleSaúde cardiovascular ideal: uma análise epidemiológica sob uma perspectiva interseccional no Elsa-Brasilpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.embargo.liftdate10000-01-01-
dc.contributor.refereesGoes, Emanuelle Freitas-
dc.contributor.refereesMatos, Sheila Maria Alvim de-
dc.contributor.refereesFonseca, Maria de Jesus Mendes da-
dc.contributor.refereesLima, Danielle Bivanco de-
dc.contributor.refereesSantos, Itamar de Souza-
dc.publisher.departamentInstituto de Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.initialsISC-UFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqSaúde Coletivapt_BR
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  Until 9999-12-31
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