Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34000
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorTeixeira, Carmen Fontes de Souza-
dc.contributor.authorSouza, Mariluce Karla Bomfim de-
dc.creatorSouza, Mariluce Karla Bomfim de-
dc.date.accessioned2021-08-20T20:43:18Z-
dc.date.available2021-08-20T20:43:18Z-
dc.date.issued2021-08-20-
dc.date.submitted2011-03-29-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34000-
dc.description.abstractEste estudo trata da análise da gestão do SUS no âmbito municipal e contempla diferentes perspectivas, apresentadas sob o formato de três artigos. O primeiro artigo tem por objetivo caracterizar a produção científica brasileira/latino-americana no “campo” (BOURDIEU, 2004) da saúde, especificamente sobre gestão de sistemas de saúde tomando como base os trabalhos registrados do LILACS no período 1987 a 2009. Usando os termos “gestão em saúde” e “sistemas de saúde”, identificados em “Descritores em Ciências da Saúde” da BVS/BIREME, foram encontrados 1.544 trabalhos, dos quais foram selecionados 298 (19,3%). A leitura e análise destes resumos privilegiaram a identificação de um conjunto de variáveis processadas com utilização do software Epi-Info. Os resultados apontam uma tendência irregular, porém crescente, do volume da produção na área a partir do ano de 1988, percebendo-se a emergência de estudos e investigações em subáreas cujos temas revelam a influência do processo de construção do SUS nas décadas de 90 e nos anos seguintes. Chama a atenção o fato de que poucos resumos fizeram referência à fundamentação teórica utilizada. Do ponto de vista metodológico observa-se a predominância de estudos descritivos e de abordagem qualitativa. O segundo artigo descreve o processo e os resultados da elaboração de um instrumento para auto-avaliação da gestão do SUS no âmbito municipal (FGM/SUS - Funções da Gestão Municipal do SUS) tendo como ponto de partida a revisão do conteúdo das leis e normas que compõem o arcabouço jurídico-normativo do SUS com destaque às propostas relativas às funções estabelecidas para as instituições gestoras e a revisão de literatura sobre federalismo e descentralização da gestão de sistemas de saúde. O processo contemplou a revisão e redefinição do conteúdo do Instrumento de Auto-avaliação das Funções Essenciais da Saúde Pública (OPS, 2002; BRASIL, 2007a), à luz dos princípios e diretrizes do Pacto de Gestão (BRASIL, 2006a) e da reflexão de Noronha e cols. (2005) sobre as funções e competências das instâncias gestoras do SUS. Com base na identificação das convergências, divergências, diferenças e complementaridades entre as três propostas, foram sistematizadas as funções da gestão municipal do SUS e elaboradas questões auto-aplicáveis a serem utilizadas em oficinas de auto-avaliação do desempenho das equipes gestoras. O conjunto das 15 funções com as respectivas perguntas foi validado através de consulta a especialistas (gestores e pesquisadores) mediante a técnica de “conferência de consenso”. O produto consiste em um instrumento que poderá ser utilizado por gestores municipais do SUS enquanto uma ferramenta útil para a identificação de eventuais fragilidades no processo de gestão do sistema municipal de saúde, podendo contribuir para institucionalização de práticas de avaliação e fortalecimento da autonomia daqueles na busca de soluções aos problemas que enfrentam no cotidiano do processo de construção do SUS. O terceiro artigo apresenta os resultados de um estudo exploratório, de natureza qualitativa sobre o processo de implementação do Pacto de Gestão no município de Feira de Santana-Ba. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 17 gestores municipais da saúde e consultados documentos institucionais, como planos, relatórios e atas. Os achados foram discutidos à luz da revisão de literatura sobre os pactos intergestores do SUS e apontam que o processo de implementação da política de gestão do SUS no caso estudado caracteriza-se pelo atendimento aos compromissos e metas pactuadas no Termo de Compromisso de Gestão, com incipiente envolvimento da sociedade civil e da população em geral e relação ainda pouco solidária com o estado e com a esfera federal, situando-se no que Medina, Aquino e Carvalho (2000) consideram como “pólo burocrático” do processo de pactuação no âmbito do SUS. A compreensão desses limites aponta que a racionalidade técnica e normativa da SMS e especialmente a cultura política prevalente no município limitam o caráter potencialmente “dinamizador” do Pacto de Gestão.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAdministração Públicapt_BR
dc.subjectDescentralizaçãopt_BR
dc.subjectOrganização e Administraçãopt_BR
dc.subjectSistemas de Saúdept_BR
dc.subjectAvaliação em Saúdept_BR
dc.subjectBibliometriapt_BR
dc.subjectGoverno Localpt_BR
dc.titleA gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito municipal.pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.refereesPinto, Isabela Cardoso de Matos-
dc.contributor.refereesSouza, Luís Eugênio Portela Fernandes de-
dc.contributor.refereesAssis, Marluce Maria Araújo-
dc.contributor.refereesCarnelosso, Maria Lúcia-
dc.publisher.departamentInstituto de Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.initialsISC-UFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqSaúde Coletivapt_BR
Aparece nas coleções:Tese (ISC)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
TESE-MARILUCE-KARLA-BOMFIM-SOUZA-2011.pdf2,09 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.