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dc.contributor.advisorAlmeida, Alfredo Wagner Berno de-
dc.contributor.authorCarvalho, Franklin Plessmann de-
dc.creatorCarvalho, Franklin Plessmann de-
dc.date.accessioned2020-12-23T20:55:45Z-
dc.date.available2020-12-23T20:55:45Z-
dc.date.issued2020-12-23-
dc.date.submitted2014-11-28-
dc.identifier.otherTese-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32530-
dc.description.abstractEstamos observando no Brasil uma série de novas estratégias empresariais, apoiadas pela implementação de políticas “de reorganização de espaços e territórios”, resultantes de uma ação de Estado deliberadamente protecionista, voltadas para a reestruturação dos mercados, disciplinando a comercialização da terra, dos recursos florestais e do subsolo. A implementação destas políticas implica na flexibilização de normas jurídicas que asseguram direitos territoriais de povos e “comunidades tradicionais”, fragilizando a afirmação das “terras tradicionalmente ocupadas” e objetivando atender as demandas progressivas de um crescimento econômico baseado principalmente na exportação de commodities minerais e agrícolas. Estas estratégias estão colocando em risco o modo de vida de uma diversidade de povos e “comunidades” tradicionais. Esta tese trata das dinâmicas organizadas por agentes sociais, que se autodenominam “fundos de pasto”, e se articularam em torno de ações de resistência para assegurar a posse e uso de suas terras. Essas ações objetivam, principalmente, pressionar o Estado para o reconhecimento de direitos territoriais, bem como reivindicar a elaboração de procedimentos administrativos de regularização fundiária de “fundos de pasto”. Porém, esses procedimentos estão estagnados a mais de cinco anos. Como preocupação central desta proposta, descrevo as territorialidades específicas de cinco famílias do município de Oliveiras dos Brejinhos, Bahia; relato a luta pelo “bode solto”; analiso o discurso dos líderes dos grupos e associações; analiso alguns obstáculos epistemológicos que dificultam a compreensão dos modos de vida, das territorialidades específicas, dos processos de territorialização, dos conhecimentos tradicionais, das perspectivas e necessidades de cada grupo. Para tanto, admito como referência a mobilização em torno da “Articulação Estadual de Fundos de Pasto”, e reitero a necessidade de romper com esses obstáculos epistemológicos na tentativa de consolidar novas possibilidades de descrição e classificação.pt_BR
dc.description.sponsorshipFAPESB, CNPQ e Fundação Fordpt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFundos de Pastopt_BR
dc.subjectComunidades Tradicionaispt_BR
dc.subjectIdentidadespt_BR
dc.subjectMovimentos Sociaispt_BR
dc.subjectOrganização Socialpt_BR
dc.subjectProcessos de Territorializaçãopt_BR
dc.subjectUnidades de Mobilizaçãopt_BR
dc.subjectNova Cartografia Socialpt_BR
dc.subjectAgropecuária - Bahiapt_BR
dc.subjectComunidade ruralpt_BR
dc.subjectDesenvolvimento regionalpt_BR
dc.titleFundos de Pasto: territorialidade, luta e reconhecimentopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.refereesCarvalho, Maria Rosário Gonçalvez de-
dc.contributor.refereesCardel, Lídia Maria Pires Soares-
dc.contributor.refereesMartins, Cynthia Carvalho-
dc.contributor.refereesMenezes, Thereza Cristina Cardoso-
dc.contributor.refereesAlmeida, Alfredo Wagner Berno de-
dc.publisher.departamentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós Graduação em Antropologiapt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqAntropologia Ruralpt_BR
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