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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMedina, Maria Guadalupe-
dc.contributor.authorAleluia, Ítalo Ricardo Santos-
dc.creatorAleluia, Ítalo Ricardo Santos-
dc.date.accessioned2020-08-28T20:57:06Z-
dc.date.issued2020-08-28-
dc.date.submitted2019-07-03-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32171-
dc.description.abstractAs Regiões Interestaduais de Saúde (RIS) são espaços singulares e pouco assumiram centralidade na política de regionalização do SUS. Caracterizam-se por importante complexidade política, dada interdependência tríplice, onde além da União e municípios agregam, no mínimo, dois estados com configurações distintas desde o perfil epidemiológico a desigualdades de poder político-administrativo. As RIS são territórios singulares que envolvem tanto os entes federativos quanto diversos atores e instituições públicas e privadas com interesses múltiplos e divergentes, em um modelo federativo de poder compartilhado e sem um arcabouço jurídico suficiente para sustentar acordos e deliberações. Existem lacunas a serem respondidas em cenários tão complexos e heterogêneos como as RIS, desde como ocorrem as decisões nesses espaços a características da dinâmica de poder entre atores e instituições. Realizamos uma análise política de RIS Pernambuco-Bahia. Trata-se de estudo de caso que reuniu evidências por esferas de gestão. Adotamos o referencial teórico do Triângulo de Governo e da Teoria da Produção Social de Carlos Matus. A produção dos dados incluiu entrevistas com 35 formantes-chave e análise de 499 documentos do cenário municipal ao nacional. Apresentaremos os antecedentes políticos da RIS; os atores e o processo decisório de formulação do desenho regional; as condições de governabilidade e de capacidade de governo na RIS; a dinâmica de poder, enfatizando os atores mais influentes e suas motivações; as tipologias de poder em disputa e as características conflitivas e cooperativas na Região. O desenho político da Região emergiu de disputas financeiras intermunicipais e seu processo decisório contou com a participação de múltiplos atores do cenário municipal ao nacional. O desfecho das decisões foi permeado por diversas disputas e avançaram no sentido de implantar uma Rede Interestadual de Saúde (REIS). As condições de governabilidade na Região foram desfavoráveis à implantação da Rede Interestadual, pelo seu projeto ser altamente redistributivo entre as três esferas de governo e pelo controle desigual de variáveis políticas, econômicas, técnicas e administrativas, entre os atores sociais. Não houve capacidade de governo suficiente dos atores e instituições para operacionalizar a Rede Interestadual e o seu desenho político se reduziu a uma ambiência institucional incerta e restrita ao plano ideológico. A distribuição do poder na RIS se concentrava tanto em atores influentes do setor saúde quanto em grupos econômicos e políticos, que influenciam as decisões regionais. Os entes federativos tinham capacidades políticas desiguais e predominavam relações conflitivas, com padrão de relação público-privada regressivo e uma extensa rede atores influentes com motivações predominantemente econômica, partidária ou pessoal. Coexistiam várias disputas de poder na RIS e, dentre elas, predominavam a econômica e a política, com relações cooperativas mais propícias a acordos pouco transparentes e conflitos que combinavam, principalmente, divergências sobre leituras de realidades e de interesses. Em suma, a dinâmica de poder regional se distanciou dos propósitos de uma Rede Interestadual de Saúde, revelando que estamos muito mais na direção de disputas de mercado e aspirações do poder político do que construindo possibilidades institucionais de consolidar políticas interestaduais de saúde cooperativas e solidárias.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSistema Único de Saúdept_BR
dc.subjectPolítica de Saúdept_BR
dc.subjectRegionalizaçãopt_BR
dc.subjectFederalismopt_BR
dc.subjectRegião de Saúdept_BR
dc.titleAnálise de uma região interestadual de saúde: do desenho político à dinâmica de poderpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.embargo.liftdate10000-01-01-
dc.contributor.advisor-coVilasbôas, Ana Luíza Queiroz-
dc.contributor.refereesSouza, Luis Eugênio Portela Fernandes de-
dc.contributor.refereesVilasbôas, Ana Luíza Queiroz-
dc.contributor.refereesSestelo, José Antônio de Freitas-
dc.contributor.refereesViana, Ana Luíza d'Ávila-
dc.publisher.departamentInstituto de Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.initialsISC-UFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqSaúde Coletivapt_BR
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