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https://repositorio.ufba.br/handle/ri/31796
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Campo DC | Valor | Lengua/Idioma |
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dc.contributor.advisor | Freitas, Maria do Carmo Soares de | - |
dc.contributor.author | Silva, Polyana Barbosa da | - |
dc.creator | Silva, Polyana Barbosa da | - |
dc.date.accessioned | 2020-04-10T01:20:58Z | - |
dc.date.available | 2020-04-10T01:20:58Z | - |
dc.date.issued | 2020-04-09 | - |
dc.date.submitted | 2011 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31796 | - |
dc.description.abstract | Existem hoje no Brasil mais de 600 mil pessoas que vivem da pesca artesanal. Destas, há um contingente significativo de mulheres. Na produção artesanal clássica, a atividade marcada pelo trabalho familiar é fundamentada em conhecimentos empíricos, transmitidos pelos mais velhos. Do ambiente natural, a maré, essas populações extraem a principal fonte de seu sustento, suprindo muitas das demandas sociais ainda sem resposta estatal. A maré molda comportamentos, sugere crenças e dita ritmos de trabalho. O presente estudo objetivou compreender os significados do corpo no trabalho, em particular o corpo obeso, atribuídos por marisqueiras de uma comunidade quilombola em Ilha de Maré, Bahia. A abordagem metodológica qualitativa utilizou ferramentas da etnografia e da análise hermenêutica dialética para compreender a complexidade do cotidiano das marisqueiras. Foram realizadas entrevistas em profundidade sobre as relações entre o corpo e o trabalho, corpo e condições de vida e de saúde destas trabalhadoras. Percebeu-se que as marisqueiras não se percebem como obesas, sendo esta uma nomenclatura técnica pouco presente em seu cotidiano. A despeito da dor do trabalho que as castiga, surge a necessidade de sobrevivência que as faz permanecer na labuta da maré. O corpo gordo não as incomoda e sim o cansaço e a exaustão que tomam conta deste corpo, no trabalho sob o sol e no mangue, frequentemente por mais de dez horas por dia. Para elas, gordo significa saúde e bastante força para o trabalho. As marisqueiras vivem em situação de vulnerabilidade social e econômica e referiram que se sentem obrigadas a mariscar, desde a infância. As marisqueiras consideram o seu corpo como uma extensão do mangue e afirmam que o mangue e seus corpos estão entrelaçados pela força da maré. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Corpo Humano | pt_BR |
dc.subject | Obesidade | pt_BR |
dc.subject | Mariscos | pt_BR |
dc.subject | Alimentos Marinhos | pt_BR |
dc.subject | Trabalhadores Condições de Trabalho | pt_BR |
dc.title | Os significados socioculturais do corpo obeso em marisqueiras | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.referees | Souza, Elizeu Clementino de | - |
dc.contributor.referees | Lima, Mônica Angelim Gomes de | - |
dc.publisher.departament | Faculdade de Medicina da Bahia | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho | pt_BR |
dc.publisher.initials | PPGSAT | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
Aparece en las colecciones: | Dissertação (PPGSAT) |
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Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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