Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/31409
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorPena, Paulo Gilvane Lopes-
dc.contributor.authorSilva, Vanessa Salgado Silva-
dc.creatorSilva, Vanessa Salgado Silva-
dc.date.accessioned2020-02-04T14:54:33Z-
dc.date.available2021-02-04T03:00:21Z-
dc.date.issued2020-02-04-
dc.date.submitted2018-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31409-
dc.description.abstractIntrodução: As práticas de saúde mais próximas do cotidiano de vida e trabalho das comunidades estão vinculadas à Atenção Básica. Trabalhadores residentes e não residentes do território da Estratégia Saúde da Família (ESF) executam atividades produtivas, as quais incluem serviços de natureza informal e familiar, com condições precárias de trabalho, reforçando a necessidade de aproximação entre ESF e trabalhadores do território. Dentre essas atividades, as oficinas de reparo automotivo apresentam-se em grande quantidade e envolvem a exposição a diversos agressores à saúde. Objetivo: Compreender as condições de trabalho e as demandas de atenção à saúde dos trabalhadores de oficinas de reparação automotiva inseridos no território da ESF em um distrito sanitário do município de Salvador - Bahia/Brasil. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo e exploratório, com perspectiva socioantropológica e aproximações etnográficas, utilizando elementos da análise ergonômica do trabalho. As oficinas foram selecionadas buscando garantir a representação da diversidade de serviços e de configurações de trabalho, mediante reconhecimento junto aos agentes comunitários de saúde e identificação de informanteschave. Foram realizadas observações sistemáticas, anotações em diário de campo e entrevista semiestruturada. Para análise das informações foi utilizado o procedimento qualitativo de Análise de Conteúdo, utilizando a modalidade da análise temática, assim como elementos da Análise Ergonômica do Trabalho. Resultados: Foram identificadas e visitadas 45 oficinas no território, as quais possuem efetivo de 1 a 9 trabalhadores, força de trabalho exclusivamente masculina e idade entre 17 e 80 anos. Muitas possuem uma organização familiar, sendo comum a presença do trabalho informal, com jornada de trabalho flexível; remuneração baixa e variável; inconstância/ausência de férias e planejamento previdenciário; e ambientes de trabalho insalubres. Os principais riscos identificados foram: manipulação de produtos químicos, arranjos físicos, ferramentas e posturas inadequadas, uso de máquinas e equipamentos sem proteção, manuseio de produtos inflamáveis e projeção de peças e partículas sobre o corpo. Embora apresentem pouca ou nenhuma demanda de cuidado no nível da atenção primária, foram relatadas dor na coluna e nos membros superiores, problemas odontológicos, respiratórios e sistêmicos, assim como demanda por atualização do cartão vacinal. Os trabalhadores acreditam ter uma boa saúde, menosprezando sintomas considerados comuns, e não demonstram uma relação de vínculo e cuidado na USF de seu território, embora familiares frequentem ou sejam visitados por profissionais da unidade, relatando busca direta por serviços especializados e de emergência. Conclusão: Foram evidenciadas as condições de um trabalho tradicionalmente precário e que se degrada em função da precarização das relações, apresentando características responsáveis pela transformação do trabalho em um gerador de desigualdade em saúde. O presente estudo demonstra a necessidade da adoção de medidas na esfera da proteção à saúde desses trabalhadores, com ênfase na vigilância e na promoção de uma atenção integral. Para tanto, é fundamental que haja uma aproximação entre as equipes de saúde e esses trabalhadores, de maneira a contribuir para a implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora na AB. São necessárias mais investigações que busquem apoiar o desenvolvimento de políticas específicas de proteção à saúde do trabalhador informal e não assalariado, considerando sua inserção no território da ESF.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSaúde do Trabalhadorpt_BR
dc.subjectOficina de reparação automotivapt_BR
dc.subjectEstratégia Saúde da Famíliapt_BR
dc.subjectCondições de Trabalhopt_BR
dc.subjectAtenção Primária à Saúdept_BR
dc.titleSaúde do trabalhador na atenção básica: condições de trabalho e demandas em saúde em oficinas automotivas do territóriopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coLima, Mônica Angelim Gomes de-
dc.contributor.refereesDias, Elizabeth Costa-
dc.publisher.departamentFaculdade de Medicina da Bahiapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Saúde, Ambiente e Trabalhopt_BR
dc.publisher.initialsPPGSATpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGSAT)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dissertação Final - VANESSA.pdf1,29 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.