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dc.contributor.advisorFreitas, Carlos Eduardo Soares de-
dc.contributor.authorSantos, Carlos Henrique Silva da-
dc.creatorSantos, Carlos Henrique Silva da-
dc.date.accessioned2020-02-03T14:59:22Z-
dc.date.available2021-02-03T03:00:30Z-
dc.date.issued2020-02-03-
dc.date.submitted2018-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31387-
dc.description.abstractA fim de entender a perspectiva do processo de precarização social do trabalho e reflexos na advocacia, é essencial discutir aspectos que caracterizam a centralidade do trabalho na vida do trabalhador, bem como as maneiras que o capital o torna indigno e os efeitos nocivos desse sistema com a criação de traumas, subtração de direitos, perda de identificação e adoecimento da categoria. Esta dissertação busca analisar as relações entre precarização social do trabalho e as condições nocivas à saúde de jovens advogados que exercem a advocacia de massa. Foram utilizados métodos qualitativos, sendo o estudo realizado através da análise e revisão de literatura sobre a precarização nas relações de trabalho e seus efeitos na saúde do trabalhador. A pesquisa fez uso de entrevistas semiestruturadas e observação das atividades laborais do advogado em Feira de Santana, Bahia. Para apreciação das entrevistas foi utilizada Análise do Discurso e para escolha da amostra empregou-se o método “bola de neve”. Foram utilizadas como fontes objetivas os dados específicos da profissão, como os registrados na Ordem dos Advogados do Brasil. As narrativas dos entrevistados apontam o estresse, a instabilidade e o desgaste da profissão. A precarização se manifesta principalmente nas condições de trabalho, por meio de jornada de trabalho extenuante, ausência de pausas para descanso e alimentação, dupla jornada laboral, ambiente competitivo e estressante, mecanismos de controle e vigilância de produtividade, falta de reconhecimento e de perspectivas na advocacia; além dos fatores externos como o ambiente burocrático do sistema judiciário e as relações interpessoais entre cliente e advogado, culminando com o adoecimento dessa categoria. A partir do que foi extraído, é possível depreender que o jovem trabalhador da advocacia está exposto a condições nocivas à sua saúde. Para esse operário do Direito existe uma crescente ameaça ao seu bemestar decorrente do exercício de sua atividade, que se adequou às regras atuais do capitalismo e do setor de serviços e flexibilizou ainda mais os ambientes e as relações de trabalho, levando a uma situação de adoecimento deste trabalhador.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSaúde do trabalhadorpt_BR
dc.subjectRiscos ocupacionaispt_BR
dc.subjectAdvogadospt_BR
dc.titleA precarização social do trabalho do advogado e os efeitos sobre a saúdept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coda Trindade, Ana Angélica Martins-
dc.contributor.refereesDutra, Renata Queiroz-
dc.contributor.refereesPortella, André Alves-
dc.publisher.departamentFaculdade de Medicina da Bahiapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Saúde, Ambiente e Trabalhopt_BR
dc.publisher.initialsPPGSATpt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
Appears in Collections:Dissertação (PPGSAT)

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