Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/29147
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorGomes Neto, Mansueto-
dc.contributor.authorOliveira, Carolina Cunha de-
dc.creatorOliveira, Carolina Cunha de-
dc.date.accessioned2019-04-03T15:45:13Z-
dc.date.issued2019-04-03-
dc.date.submitted2017-07-21-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29147-
dc.description.abstractOs indicadores clínicos e nutricionais podem ser utilizados como preditores de risco cardiovascular. No entanto, existem poucos estudos sobre a precisão dos diferentes parâmetros como preditores de síndrome metabólica (SM) em idosos. Esta tese objetivou analisar criticamente os estudos que avaliaram a capacidade dos indicadores antropométricos e clínicos para predizer a SM, assim como avaliar o desempenho dos indicadores de adiposidade na predição da SM e avaliar a precisão dos componentes do hemograma como método de triagem e marcador de SM em idosos. Métodos: A revisão de literatura foi realizada nas bases de dados eletrônicas Medline/PubMed, LILACS e SciELO, e análise das referências dos artigos selecionados. O estudo transversal foi conduzido com 203 idosos, de ambos os sexos, residentes em Instituições de Longa Permanência na cidade de Salvador-BA. As variáveis analisadas foram: Circunferência da Cintura (CC), Razão Cintura-Estatura (RCEst), Índice de Conicidade (IC), Lipid Accumulation Product (LAP), Visceral Adiposity Index (VAI), hemoglobina, hematócrito, leucócitos e plaquetas. A SM foi definida conforme o Critério Harmonizado. Foi realizado a análise da Curva ROC, área sob as curvas (AUC), sensibilidade, especificidade, índice de Youden e Regressão Logística. Resultados: A revisão sugere que os indicadores CC, RCEst e LAP apresentam melhor desempenho em identificar a SM, enquanto a circunferência do pescoço foi sugerida como um indicador alternativo, com menor poder discriminatório. Nos 203 idosos avaliados, os indicadores CC, RCEst e LAP apresentaram as maiores áreas sob a curva ROC (AUC > 0,84). No geral, a RCEst e o LAP apresentaram os maiores índice de Youden, com ponto de corte de 0,55 (sensibilidade: 85,6%, especificidade: 80,4%) e 32,3 (sensibilidade: 81,1%, especificidade: 75,0%), respectivamente. A CC e a RCEst apresentaram os melhores valores do Indice de Youden quando analisado por sexo, identificando ponto de corte para CC de 90,9 cm para homens e 80,2 cm pra mulhers, enquanto para a RCEst foi de, aproximadamente, 0,55 para homens e mulheres. O menor poder discriminatório foi para os indicadores IC e VAI. A contagem de leucócitos apresentou correlação com os componentes da SM, com a glicemia (r=0,153; p=0,039), triglicerídeos (r=0,167; p=0,022) e pressão arterial diastólica (r= –0,206; p=0,017). Entre os sexos, a maior área sob a curva ROC foi para contagem de leucócitos para os homens (AUC: 0,690) e das plaquetas para as mulheres (AUC: 0,591). A contagem de leucócitos apresentou o maior índice de Youden para triagem da SM, com ponto de corte de 7.514 10³/mm³ para homens e 5.626 10³/mm³ para mulheres. Idosos com leucócitos superior a estes apresentaram 2,4 vezes maior chance de desenvolver SM. Conclusão: Os indicadores CC, RCEst, LAP tiveram alta precisão na discriminação da SM. A contagem de leucócitos foi um bom indicador de triagem para identificar idosos com maior risco para desenvolvimento de SM. Esses indicadores demonstram que idosos com alteração nesses parâmetros devem receber mais atenção, por estar relacionado com potencial risco de desenvolver SM, sendo eficazes na avaliação da SM e no acompanhamento da prática clínica individual e coletiva de idosos.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectIdosospt_BR
dc.subjectSíndrome Metabólicapt_BR
dc.subjectAntropometriapt_BR
dc.subjectHemogramapt_BR
dc.subjectContagem de leucócitospt_BR
dc.subjectPlaquetaspt_BR
dc.titleAvaliação da capacidade preditiva dos indicadores clínicos e nutricionais para síndrome metabólica em idosospt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.embargo.liftdate10000-01-01-
dc.contributor.refereesRoriz, Anna Karla Carneiro-
dc.contributor.refereesSantos, Raquel Rocha dos-
dc.contributor.refereesMartinez, Bruno Prata-
dc.contributor.refereesSilva, Luciana Ferreira da-
dc.contributor.refereesAraújo, Daline Fernandes de Souza-
dc.contributor.refereesGomes Neto, Mansueto-
dc.publisher.departamentFaculdade de Medicina da Bahiapt_BR
dc.publisher.programPós Graduação em Medicina e Saúdept_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
Aparece nas coleções:Tese (PPGMS)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Carolina Cunha de Oliveira - TESE.pdf7,03 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.