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dc.contributor.advisorVilasbôas, Ana Luiza Queiroz-
dc.contributor.authorSantos, Nilma Lima dos-
dc.creatorSantos, Nilma Lima dos-
dc.date.accessioned2019-03-29T19:34:58Z-
dc.date.issued2019-03-29-
dc.date.submitted2018-05-28-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29073-
dc.description.abstractAs ações de incentivo ao desenvolvimento de hábitos saudáveis podem ser entendidas como uma ação de promoção da saúde, vinculada ao nível proximal dos determinantes sociais em saúde, segundo o modelo proposto por Dahlgren e Whitehead (BRASIL, 2008). A Atenção Primária a Saúde (APS) no Brasil e sua organização de base territorial apresenta-se como lócus privilegiado para tal ação, sendo o agente comunitário de saúde (ACS) o principal responsável pelo desenvolvimento das ações de promoção da saúde. Este estudo descritivo exploratório tem por objetivo analisar as orientações realizadas pelos Agentes Comunitários de Saúde no Brasil quanto ao incentivo ao desenvolvimento de hábitos saudáveis, caracterizando-as por regiões do país e segundo resposta de ACS, instrutores supervisores e usuários. Os dados utilizados nesse estudo são oriundos da pesquisa “Avaliação do Perfil dos Agentes Comunitários de Saúde no Processo de Consolidação da Atenção Primária à Saúde no Brasil”, pesquisa de abrangência nacional realizado entre os anos de 2014/2015, com amostra de 100 municípios, 303 unidades de atenção primária, 1.526 ACS, 1.818 usuários, 100 gestores da APS, 303 instrutores supervisores do ACS e 793 outros profissionais de nível superior da APS. Tal pesquisa apresenta-se com a primeira desta natureza após os anos 2000, quando houve um aumento expressivo da população atendida por esse profissional em todo o país. Considerando os documentos normativos da Política Nacional de Atenção Básica e da Política Nacional de Promoção da Saúde, foram analisadas as orientações para quatro hábitos saudáveis: consumo moderado de sal e açúcar, redução do consumo de gorduras e frituras, consumo de frutas, verduras e hortaliças e prática de atividade física. Os resultados da análise apontam que mais de 90% dos ACS no Brasil orientam os usuários sobre os quatro hábitos saudáveis investigados, essa orientação é reconhecida por, aproximadamente, 90% dos instrutores supervisores e por mais de 50% dos usuários. Segundo os ACS, a Região Nordeste apresentou o maior percentual de ACS que orientam sobre hábitos saudáveis. Já a Região Sudeste apresentou o menor percentual de respostas para as mesmas condições. Na resposta dos instrutores supervisores, a Região Nordeste apresentou valores acima do percentual nacional e a Região Sul apresentou valores abaixo do percentual nacional para todos os hábitos saudáveis investigados. Contudo, segundo as respostas dos usuários, a Região Centro-Oeste foi o destaque positivo e a Região Norte o destaque negativo, para orientação de hábitos saudáveis realizadas pelos ACS. Os hábitos saudáveis voltados à alimentação destacaram-se frente à prática de atividade física. O consumo moderado de sal e açúcar foi o hábito saudável mais orientado para todas as situações investigadas. Quando questionados a quem se destina a orientação, todos os usuários independentemente da condição clínica foram os mais orientados, seguido em ordem decrescente pela orientação a usuários hipertensos, diabéticos, acima do peso e usuários em condições crônicas (ao conjunto das três condições clínicas pré-existentes analisadas). Achados da literatura sobre as ações de orientação desempenhadas pelos ACS, sobre a credibilidade de seu trabalho, sobre o percentual de pessoas moradoras em domicílios cadastrados em unidade de saúde da família e sobre adoção de hábitos saudáveis em portadores de doenças crônicas não transmissíveis substanciam desse estudo. Ambos convergem quanto à importância da atuação do ACS na orientação dos usuários sobre a adoção de hábitos saudáveis como uma ação de promoção da saúde. Novas investigações são necessárias para analisar o conteúdo das orientações, os métodos de abordagem utilizados pelos ACS, bem como, as demandas e ofertas locais de educação permanente dos ACS que contribuam para a atuação essencial no campo da Promoção da Saúde de fomentar a melhoria da qualidade de vida de usuários, comunidades e territórios, em especial, frente às alterações recentes nos marcos legais da atuação do ACS.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAgente Comunitário de Saúdept_BR
dc.subjectPromoção da Saúdept_BR
dc.subjectAtenção Primária à Saúdept_BR
dc.subjectHábitos Saudáveispt_BR
dc.titleHábitos saudáveis orientados pelos agentes comunitários de saúde no Brasil.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.embargo.liftdate10000-01-01-
dc.contributor.refereesNunes, Cristiane Abdon-
dc.contributor.refereesEsperidião, Monique Azevedo-
dc.contributor.refereesFonseca, Angélica Ferreira-
dc.publisher.departamentInstituto de Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.initialsISC-UFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqSaúde Coletivapt_BR
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