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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorDourado, Maria Inês Costa-
dc.contributor.authorSousa, Laio Magno Santos de-
dc.creatorSousa, Laio Magno Santos de-
dc.date.accessioned2018-07-26T13:28:58Z-
dc.date.issued2018-07-26-
dc.date.submitted2017-03-31-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26706-
dc.description.abstractIntrodução: Os dados sobre a magnitude do HIV/aids entre as mulheres transgênero mostram que a epidemia é muito desproporcional entre elas, quando comparamos com os dados da população geral. O estigma e a discriminação, por conta da expressão de gênero, têm sido comumente associados a uma vulnerabilidade elevada destas mulheres ao HIV/aids. Desse modo, através deste estudo, pretendemos responder a seguinte pergunta de investigação: o estigma e a discriminação relacionados à performance de gênero estão associados à vulnerabilidade desta população ao HIV? Objetivo: Investigar a associação entre o estigma e a discriminação relacionados à performance de gênero e a vulnerabilidade desta população ao HIV. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa com uso de métodos mistos. Os dados quantitativos foram provenientes de um inquérito epidemiológico de corte transversal, realizado entre 2014 e 2016 com 127 TrMT em Salvador-Bahia-Brasil. Foi utilizada a amostragem dirigida pelo participante (RDS) para recrutamento da população de estudo. O estudo qualitativo foi realizado a partir de 19 entrevistas em profundidade. Resultados: Os dados do nosso estudo confirmam a hipótese de associação entre discriminação relacionada à identidade de gênero e o sexo anal desprotegido receptivo na rede amostrada de TrMT. Os dados permitem destacar que os efeitos do estigma, como a violência, a discriminação e a transfobia, relacionados à identidade de gênero, são elementos estruturantes do processo de vulnerabilidade desta população ao HIV/aids. Além disso, nosso estudo mostra que a distinção da performance de gênero das TrMT é um dos elementos essenciais do processo de estigmatização desta população. Observou-se que o processo de estigmatização é operado por meio do poder exercido pelas leis da heterossexualidade compulsória sobre os corpos trans. Conclusão: os dados indicam a necessidade de construção de políticas públicas de proteção à integridade moral e física desta população, considerando o estigma e a discriminação não apenas como um efeito da sociedade patriarcal heteronormativa, mas também como produtor de desfechos negativos em saúde, como o HIV/aids.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectVulnerabilidade Socialpt_BR
dc.subjectHIV/AIDSpt_BR
dc.subjectTravestipt_BR
dc.subjectMulher Transexualpt_BR
dc.subjectEstigmapt_BR
dc.titleEstigma e vulnerabilidade ao HIV/aids entre travestis e mulheres transexuais.pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.embargo.liftdate10000-01-01-
dc.contributor.advisor-coSilva, Luís Augusto Vasconcelos da-
dc.contributor.refereesPaiva, Vera Silva Facciolla-
dc.contributor.refereesMonteiro, Simone Souza-
dc.contributor.refereesAndrade, Luma Nogueira de-
dc.contributor.refereesAquino, Estela Maria Motta Leão de-
dc.contributor.refereesSilva, Luís Augusto Vasconcelos da-
dc.publisher.departamentInstituto de Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pos Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.initialsISC-UFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqSaúde Coletivapt_BR
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