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dc.contributor.advisorRamos, Elizabeth Santos-
dc.contributor.authorReis Junior, Hildeberto da Silva-
dc.creatorReis Junior, Hildeberto da Silva-
dc.date.accessioned2018-07-10T18:17:52Z-
dc.date.available2018-07-10T18:17:52Z-
dc.date.issued2018-07-10-
dc.date.submitted2017-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26388-
dc.description.abstractA trajetória temática de representação homossexual no cinema produz uma força de presença, que aos poucos desfaz a condição de simulacro há muito atribuída ao sujeito não-heterossexual. O filme Private Romeo (2011), dirigido por Alan Brown, é exemplo de um produto midiático, cuja proposta só é possível em face do rastro de produções que o antecedem. Trata-se de uma tradução intersemiótica da peça Romeu e Julieta, escrita por William Shakespeare, no século XVI. A releitura do diretor Brown apresenta dois jovens soldados de um colégio militar estadunidense – um ambiente cuja atmosfera de opressão valoriza determinados valores ligados à moralidade social em detrimento da expressão do individual – no instante de descoberta do desejo sexual mútuo. Tal proposta fílmica funciona como crítica ao contexto heteronormativo dentro do sistema militar norte americano, rígido e moralista, no qual, durante muitos anos, existiu uma política institucionalizada e constitucionalizada de discriminação, proibindo militares homossexuais de assumirem sua identidade sexual. A adaptação fílmica Private Romeo traduz o texto dramático Romeu e Julieta, com uma proposta de desconstrução de paradigmas sobre homoafetividade, identidade sexual e papeis de gênero, saindo de um modelo de discurso heteronormativo, no qual o texto dramático shakespeariano está inserido, já como uma repetição em diferença do tema ocidental do amor proibido, e propõe novas expressões sobre moral, corpo e linguagem. Esta dissertação sugere uma análise da narrativa do filme em questão a partir, principalmente, da leitura das discussões introduzidas por Judith Butler (2016) e Eve Kosofsky Sedgwick (1990), sobre a discussão em torno das identidades sexuais e papéis de gêneros regulamentados por e no mundo ocidental; Michael Foucault (1999), sobre a sexualidade; Jacques Derrida (1995), com a discussão sobre rastro, escritura e diferença na tessitura dos textos; Gilles Deleuze (2000), com a proposta de reversão da hierarquização platônica modelo-cópia-simulacro. A construção do casal protagonista dentro dos aspectos e da concepção do filme de 2011 é o recorte tomado para a análise, tendo em vista o perigo da universalização, normatização e higienização da história de sujeitos não-heterossexuais, que, no filme, é contada através das vozes canônicas das personagens criadas por William Shakespeare. Nesse sentido, Private Romeo, como produto da leitura crítica da anterioridade, é objeto capaz de propor análise e discussão sobre a potência positiva de um grupo social cuja identidade sexual é rotulada como um tipo de simulacro platônico. Em outras palavras, discute-se o caráter de desvio atribuído e regulado pelos aparatos sociais para os sujeitos e as relações não-heterossexuais e suas identidades sexuais.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTraduçãopt_BR
dc.subjectCinemapt_BR
dc.subjectIdentidadept_BR
dc.subjectSexualidadept_BR
dc.subjectAmor e Erotismopt_BR
dc.titlePRIVATE ROMEO: AMOR, HOMOEROTISMO E SEXUALIDADE NUMA TRADUÇÃO DE ROMEU E JULIETApt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.refereesCruz, Décio Torres-
dc.contributor.refereesOliveira, Marinyze Prates de-
dc.publisher.departamentInstituto de Letraspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Literatura e Culturapt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqLetraspt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGLITCULT)

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