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Universidade Federal da Bahia |
Repositório Institucional da UFBA
Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/2546
Tipo: Artigo de Periódico
Título: Ambiente familiar e desenvolvimento cognitivo infantil: uma abordagem epidemiológica
Título(s) alternativo(s): Revista de Saúde Pública
Autor(es): Andrade, Susanne Anjos
Santos, Darci Neves dos
Bastos, Ana Cecília de Sousa Bittencourt
Pedromônico, Márcia Regina Marcondes
Almeida Filho, Naomar Monteiro de
Barreto, Mauricio Lima
Autor(es): Andrade, Susanne Anjos
Santos, Darci Neves dos
Bastos, Ana Cecília de Sousa Bittencourt
Pedromônico, Márcia Regina Marcondes
Almeida Filho, Naomar Monteiro de
Barreto, Mauricio Lima
Abstract: OBJETIVO: Analisar a associação entre a qualidade do estímulo doméstico e o desempenho cognitivo infantil, identificando o impacto da escolaridade materna sobre a qualidade dessa estimulação. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, com 350 crianças entre 17 e 42 meses, examinadas em 1999, em áreas centrais e periféricas de Salvador, Estado da Bahia. Utilizou-se um questionário socioeconômico, o inventário Home Observation for Measurement of the Environment Scale (HOME) para mensurar a estimulação no ambiente familiar, e a escala Bayley de desenvolvimento infantil. Foram realizadas análises univariadas e múltiplas, por meio da regressão linear, considerando nível de significância de 5%. RESULTADOS: Encontrou-se associação positiva (b=0,66) e estatisticamente significante entre a qualidade da estimulação no ambiente doméstico e o desempenho cognitivo infantil. Parte do efeito da estimulação sobre a cognição foi mediada pela condição materna de trabalho e seu nível de escolaridade. Verificou-se que as crianças ocupando as primeiras ordens de nascimento, convivendo com reduzido número de menores de cinco anos, usufruem de melhor qualidade da estimulação no ambiente doméstico. Esse padrão de estimulação se mantém entre crianças convivendo com seus pais, cujas mães possuem melhor escolaridade, trabalham fora e convivem com companheiros no ambiente familiar. CONCLUSÕES: Confirma-se a importância da qualidade do estímulo doméstico para o desenvolvimento cognitivo infantil, além do relevante papel das condições materiais e dinâmica familiar. Os achados apontam a pertinência de ações de intervenção que favoreçam a qualidade do ambiente e da relação cuidador-criança para o desenvolvimento cognitivo
Palavras-chave: Relações familiares
Cognição
Desenvolvimento infantil
Estudos transversais
URI: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/2546
Data do documento: Ago-2005
Aparece nas coleções:Artigo Publicado em Periódico (IPS)
Artigo Publicado em Periódico Nacional (ISC)

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