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dc.contributor.advisorBarreto, Paula Cristina da Silva-
dc.contributor.authorSantos, Paula Odilon dos-
dc.creatorSantos, Paula Odilon dos-
dc.date.accessioned2017-09-20T18:23:17Z-
dc.date.available2017-09-20T18:23:17Z-
dc.date.issued2017-09-20-
dc.date.submitted2013-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24228-
dc.description.abstractDesde o ato de criação do Artigo nº 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT – da Constituição Federal de 1988, operacionalizou-se no país um burilamento em relação à existência das diversas comunidades negras rurais. Em 1995, quando este decreto entra realmente em vigor, observa-se por parte do Movimento Negro, da Academia, dos setores jurídicos e, principalmente por parte dos próprios atores sociais que residem nessas comunidades, uma movimentação pela busca da compreensão e implementação desse artigo, que veio a alterar significativamente a maneira como esses sujeitos, até então dispersos e silenciados nos diversos cantos e recantos deste país no que se refere a sua negritude, formas de organização política, social e cultural, passaram a ser divisados e tratados perante o Estado-nação, tornando-se então atores sociais ressurgidos e detentores de direitos políticos específicos. Esta pesquisa focaliza como se deu este acontecimento na comunidade quilombola de Tijuaçu, objetivando demonstrar como acontece o processo de construção identitária destes agentes, sua conversão simbólica de atores sociais negros que, até o final da década de 1990, conheciam apenas o racismo e a discriminação por parte do entorno social que os envolve, tendo como principal justificativa para este comportamento o fato de a comunidade ser referida como sendo “as terras dos Pretos do Lagarto”, para atores sociais remanescentes de quilombo, procurando focalizar e demonstrar ao leitor (a) como se deu a apropriação deste princípio no interior deste grupo étnico, como ele se processa no momento presente, bem como demonstrar suas lutas e resistências empreendidas secularmente para ser e permanecer negro em um contexto social que refuta sua existência e organização como grupo étnico diferenciado: o sertão da Bahia. Trata-se de uma pesquisa de natureza etnográfica que utilizou como principais instrumentos para a coleta de dados: a observação-participante - caracterizada pela convivência da pesquisadora junto ao grupamento aqui descrito - conversas informais mantidas ao longo do desenvolvimento deste estudo e entrevistas semiestruturadas, cujos roteiros encontram-se anexados a esta pesquisa. Estas entrevistas foram interpretadas com base na Análise do Discurso dos informantes e os resultados encontram-se descritos ao longo dos capítulos que compõem este estudo.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectComunidade Quilombolapt_BR
dc.subjectTijuaçupt_BR
dc.subjectIdentidadept_BR
dc.subjectSertãopt_BR
dc.subjectNegritudept_BR
dc.subjectQuilombos - Bahia - historiapt_BR
dc.titleSer quilombola no sertão: tijuaçu, lutas e resistências no processo de construção identitáriapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.localpubCentro de Estudos Afro-Orientaispt_BR
dc.contributor.refereesCarvalho, Maria Rosário Gonçalves de-
dc.contributor.refereesSilva, Valdélio-
dc.publisher.departamentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanospt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
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