Abstract: | A autora coloca-se em meio ao drama de reconhecer os limites da Razão e do Sujeito, ao tempo em que afirma sua convicção de que é válido manter as utopias de esquerda no bojo desta revisão de tudo. O texto passa em revista a complexidade das equações em que se situa o sujeito na trajetória de construção da liberdade - o binômio movimentos sociais versus classes, o desafio recentemente percebido do pacto de sustentabilidade com a natureza, o estabelecimento de bandeiras sociais e políticas especificas em pleno processo de globalização da economia. Este processo, se agudiza desigualdades, potencializa, por outro lado, a subversão de significados. Enfim, o tempo é novo em termos de desafio e renovado em termos de disposição. |