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dc.contributor.advisorNegro, Antônio Luigi-
dc.contributor.authorSouza, Edinaldo Antonio Oliveira-
dc.creatorSouza, Edinaldo Antonio Oliveira-
dc.date.accessioned2017-06-27T23:37:35Z-
dc.date.available2017-06-27T23:37:35Z-
dc.date.issued2017-06-27-
dc.date.submitted2015-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23319-
dc.description.abstractEsta tese aborda a questão da cidadania operária na Bahia nos contextos da redemocratização e durante o governo Dutra (1945-1950). Na Bahia, assim como em outros lugares do Brasil, as conjunturas do final da Segunda Guerra e da redemocratização foram marcadas pela volta do movimento sindical à cena pública e pela eclosão de diversos movimentos reivindicatórios. Trabalhadores e ativistas dinamizaram a vida sindical, promoveram vários movimentos grevistas e redimensionaram os espaços de expressão e participação política da classe trabalhadora. Entrementes, o advento de uma política de massas, com a realização de eleições livres e diretas e a convocação de uma Assembleia Constituinte, sinalizava novas perspectivas de representação política. Nesse contexto, estavam em disputa diferentes propostas de cidadania operária. Contudo, o afluxo grevista foi seguido pela instituição de medidas intervencionistas e repressivas contra os comunistas e o movimento sindical. O estudo procura apreender como essas questões foram experimentadas entre os trabalhadores baianos. Os sujeitos estudados são trabalhadores de diferentes categorias profissionais que, em alguma medida, se engajaram no movimento sindical e nas lutas e negociações por dignidade, direitos, liberdade, participação política, melhores condições de vida e trabalho. A pesquisa utiliza como fontes a imprensa comunista e a grande imprensa; processos trabalhistas; acervos do DOPS relativos ao estado da Bahia; um conjunto de entrevistas com ativistas sindicais realizadas, em 1983, pelo Núcleo de História Oral e Documentação Contemporânea da UFBa; documentos avulsos de empresas e sindicatos, além de dados estatísticos da Justiça do Trabalho, da Justiça Eleitoral e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados alcançados contrariam as teses que afirmaram a ausência de tradições de luta e organização dos trabalhadores baianos na conjuntura estudada. Entre os trabalhadores pesquisados, a reinvenção de uma tradição sindical tanto foi influenciada por questões e expectativas presentes quanto foi informada por experiências sindicais anteriores ao Estado Novo. Alguns sindicalistas traziam nas suas memórias e trajetórias as experiências das organizações e lutas do início da década de 1930 e da convivência com sindicalistas da geração de 1920. Antes, portanto, do advento da moderna indústria petrolífera, já estavam em curso experiências significativas de lutas pela cidadania e de formação de classe na Bahia.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTrabalhadorespt_BR
dc.subjectcidadaniapt_BR
dc.subjectsindicalismopt_BR
dc.subjectluta por direitospt_BR
dc.titleTrabalho, política e cidadania: Trabalhadores, sindicatos e luta por direitos (Bahia, 1945-1950)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.refereesSilva, Fernando Teixeira da-
dc.contributor.refereesCastellucci, Aldrin Armstrong Silva-
dc.contributor.refereesRezende, Vinícius Donizete de-
dc.contributor.refereesFortes, Alexandre-
dc.publisher.departamentFaculdade de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqHistória Socialpt_BR
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