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Tipo: Artigo de Periódico
Título: Strongyloides venezuelensis: efeito de antimicrobiano e imunossupressor no curso da infecção em camundongos da linhagem AKR/J
Título(s) alternativo(s): Revista de Ciências Médicas e Biológicas
Autor(es): Martins, Wanderlany Amancio
Nicoli, Jacques Robert
Farias, Luiz de Macedo
Carvalho, Maria Auxiliadora Roque de
Machado, Denise Carmona Cara
Melo, Alan Lane de
Autor(es): Martins, Wanderlany Amancio
Nicoli, Jacques Robert
Farias, Luiz de Macedo
Carvalho, Maria Auxiliadora Roque de
Machado, Denise Carmona Cara
Melo, Alan Lane de
Abstract: Camundongos da linhagem AKR/J infectados pelo Strongyloides venezuelensis e tratados com Ceftazidima, Dexametasona ou com ambas as drogas foram sacrificados no terceiro, sétimo e décimo segundo dia após infecção. Pulmões e intestino delgado foram processados para histologia. Verificaram-se, nos pulmões dos quatro grupos infectados, infiltrados inflamatórios (neutrófilos e mononucleares) no terceiro dia após a infecção. No sétimo e décimo segundo dia após a infecção, o processo inflamatório se torna reduzido nos animais controle e tratados com antimicrobiano, mas não nos animais imunossuprimidos (com ou sem tratamento com antimicrobiano). A análise da mucosa duodenal confirmou a presença de parasitos em todos os grupos de animais. No 7º dia após a infecção, foram observadas alterações significativas no duodeno dos grupos controle (infectados) e dos infectados e tratados com antimicrobiano, com presença de infiltrado inflamatório, constituído de mononucleares e eosinófilos na mucosa, associada a uma maior quantidade de parasitos, principalmente na região do epitélio e sub-epitélio. Os outros dois grupos (camundongos infectados e imunossuprimidos com ou sem antimicrobiano), não apresentaram processo inflamatório. A mucosa apresentou células caliciformes menos evidentes, sugerindo uma redução de produção de muco. No décimo segundo dia da infecção, os grupos não tratados e tratados apenas com antimicrobiano apresentaram um número reduzido de parasitos e um discreto processo inflamatório no duodeno, enquanto os grupos tratados com imunossupressor (com ou sem antimicrobiano) mostraram presença de um maior número do parasito no duodeno. A permanência da infecção do S. venezuelensis foi mais prolongada nos animais imunossuprimidos em relação aos demais grupos, permanecendo até o 490dia após infecção. Os resultados indicam que a interferência dos tratamentos no equilíbrio da microbiota intestinal favoreceu o parasitismo pelo S. venezuelensis.
Palavras-chave: Estrongiloidose
Strongyloides venezuelensis
Glucocorticoide
Antimicrobiano
Imunossupressor.
País: Brasil
Editora / Evento / Instituição: Instituto de Ciências da Saúde/ Universidade Federal da Bahia
Citação: R. Ci. méd. biol., Salvador, v.8, n.3, p.315-324, set./dez. 2009
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22699
Data do documento: Set-2009
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