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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorAras Junior, Roque-
dc.contributor.authorPereira, André Nascimento Públio-
dc.creatorPereira, André Nascimento Públio-
dc.date.accessioned2017-02-07T12:59:57Z-
dc.date.available2017-02-07T12:59:57Z-
dc.date.issued2017-02-07-
dc.date.submitted2016-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21346-
dc.description.abstractHipertensão Arterial Refratária (HAR) é uma condição clínica de difícil controle caracterizada por valores pressóricos persistentemente elevados. De acordo com o I posicionamento brasileiro sobre HAR, os inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECAs) associados a outros antihipertensivos são eficazes e têm boa tolerância clínica. Segundo a literatura, o efeito adverso tosse em pacientes que usam IECA ocorre em 5 a 20% deles. Contudo, na prática ambulatorial, a incidência parece ser maior. Nota-se um grande número de pacientes relatando tosse quando estão em uso de algum IECA. Tal efeito colateral não é o mais grave dessa classe de medicamentos, porém, por ser o mais comum, impede a aderência ao tratamento, dificultando o controle da hipertensão arterial. Estimar a prevalência de tosse no uso de IECA em pacientes com HAR, bem como suas características clínicas e laboratoriais. Estudo transversal realizado em um serviço de referência em doença cardiovascular hipertensiva grave. A HAR foi definida conforme critérios da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Para avaliação do efeito adverso tosse no uso de IECAs, os pacientes responderam a um questionário e a pressão arterial (PA) foi aferida no dia da entrevista. Os dados foram analisados com base na estatística descritiva pelo programa IBM SPSS Statistics para Mac versão 21. Foram utilizados frequência e porcentagem para variáveis qualitativas e média ± desvio padrão para variáveis quantitativas e o teste qui-quadrado para a análise comparativa dessas variáveis. Foram analisados 111 pacientes, sendo 67,6% do sexo feminino (75). A média de idade foi de 62,8 ± 12 anos. 100% (111) dos pacientes já tinham usado ou usam IECA. A prevalência de tosse foi de 64,9% (72). 62,2% (69) dos pacientes passaram a usar um bloqueador do receptor de angiotensina II (losartana) como substituto do IECA. 9,9% (11) dos pacientes relataram que o sintoma tosse continuou mesmo depois da suspensão do IECA. Os pacientes utilizavam, em média, 4,7 ± 1,1 medicamentos anti-hipertensivos. A média da pressão sistólica foi 152,5 ± 28,4 mmHg e a média da pressão diastólica foi 88,5 ± 17,1 mmHg. Apenas 41,4% (46) dos pacientes apresentaram a pressão sistólica controlada e 64% (71) dos pacientes apresentaram a pressão diastólica controlada. Observamos uma alta prevalência de tosse associada ao uso de IECA na população estudada, diferente do descrito na literatura. Apesar do número elevado de anti-hipertensivos em uso, a PA não estava controlada na maioria dos pacientes. É possível que a não utilização de IECA possa contribuir para o baixo controle hipertensivo.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectHipertensãopt_BR
dc.subjectIECApt_BR
dc.subjectTossept_BR
dc.titlePrevalência da tosse em pacientes com hipertensão arterial refratária em uso de Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina.pt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
dc.contributor.advisor-coMacedo, Cristiano Ricardo Bastos-
dc.contributor.refereesAras Junior, Roque-
dc.contributor.refereesMelo, Ailton de Souza-
dc.contributor.refereesCunha, André Gusmão-
dc.contributor.refereesGuedes, Jorge Carvalho-
dc.publisher.departamentFaculdade de Medicina da Bahiapt_BR
dc.publisher.initialsFMBpt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Medicina (Faculdade de Medicina)

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