Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Iriart, Jorge Alberto Bernstein | - |
dc.contributor.author | Carneiro, Monique França | - |
dc.creator | Carneiro, Monique França | - |
dc.date.accessioned | 2015-12-02T19:11:05Z | - |
dc.date.available | 2015-12-02T19:11:05Z | - |
dc.date.issued | 2015-12-02 | - |
dc.date.submitted | 2012-03-29 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18336 | - |
dc.description.abstract | O trabalho teve por objetivo compreender os significados da experiência de mulheres na internação por aborto, a partir das suas trajetórias nas diferentes etapas da atenção nas maternidades, da interação com profissionais de saúde e outras mulheres internadas e da percepção sobre a
assistência recebida. Este artigo teve origem de uma pesquisa etnográfica que combinou entrevistas semiestruturadas e observação participante, durante nove meses entre 2008 e 2009. Foram analisadas 19 entrevistas com mulheres que declararam ter abortado em três maternidades públicas
de Salvador, Bahia, Brasil. Para a interpretação qualitativa dos dados, utilizou-se a técnica da análise de conteúdo. Os relatos indicaram a preponderância das experiências anteriores de aborto e também partos, sejam delas próprias ou de mulheres conhecidas, na significação da experiência corporal e emocional em cada etapa da internação. A hospitalização foi marcada, sobretudo, por
sentimentos negativos (medo, solidão, culpa e arrependimento) além de dor física e emocional, mas também pelo alívio com o fim da gravidez e dos sintomas físicos. Sofrimento adicional foi condicionado pela organização (inadequada) da assistência. A falta de apoio emocional e de informação, a convivência com a dor, a sensação de abandono pela equipe e um cuidado
visivelmente tecnicista – com pouco acolhimento às demandas das mulheres – evidenciaram o não cuidado às mulheres, com o descumprimento das normas de atenção humanizada. Algumas delas consideraram estes aspectos a forma pela qual se manifestava a discriminação por terem abortado. Paradoxalmente, as mulheres tenderam a avaliar positivamente a assistência, sendo discutidos sete elementos que contribuíram para esta percepção. A relação com as outras mulheres cumpriu papel positivo, na qual a troca de experiências e o apoio mútuo tornaram a hospitalização mais suportável.
Por fim, o trabalho demonstra que profissionais, gestores e governos devem garantir esforços para promover o atendimento humanizado e de qualidade às mulheres com abortamento, buscando
alternativas que levem em consideração as experiências das mulheres no ajustamento das atuais condutas, além da revisão das leis que criminalizam o aborto. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Aborto Provocado | pt_BR |
dc.subject | Experiência da Internação | pt_BR |
dc.subject | Humanização da Assistência | pt_BR |
dc.subject | Avaliação dos Serviços de Saúde | pt_BR |
dc.subject | Induced Abortion | pt_BR |
dc.subject | Experience of Hospitalization | pt_BR |
dc.subject | Humanization of Care | pt_BR |
dc.subject | Evaluation of Health Services | pt_BR |
dc.title | “Largada sozinha, mas tudo bem”: paradoxos da experiência de mulheres na hospitalização por aborto em Salvador, Bahia, Brasil. | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | Menezes, Greice Maria de Souza | - |
dc.contributor.referees | Menezes, Greice Maria de Souza | - |
dc.contributor.referees | McCallum, Cecilia Anne | - |
dc.contributor.referees | Alves, Maria Teresa Seabra Soares de Britto e | - |
dc.publisher.departament | Instituto de Saúde Coletiva-ISC | pt_BR |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva | pt_BR |
dc.publisher.initials | ISC-UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | Saúde Coletiva | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (ISC)
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