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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMota, Clarice Santos-
dc.contributor.authorFrança, Simplícia Almeida de Brito Andrade-
dc.creatorFrança, Simplícia Almeida de Brito Andrade-
dc.date.accessioned2015-12-01T19:28:45Z-
dc.date.available2015-12-01T19:28:45Z-
dc.date.issued2015-12-01-
dc.date.submitted2015-03-13-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18325-
dc.description.abstractA Doença Falciforme apresenta elevados índices de morbidade e mortalidade no Brasil. É uma patologia hereditária, e apesar de ser grave e crônica pode ser atenuada com diagnóstico precoce e tratamento adequado. O estado da Bahia possui a maior prevalência dessa patologia em todo o país. Além disso, com o incremento da pesquisa da hemoglobina S na triagem neonatal, possibilitando o tratamento precoce e consequentemente melhorando a sobrevida desses indivíduos, há uma crescente procura pelos serviços de saúde, por estes indivíduos, principalmente aos serviços especializados. Desta forma, é evidente a importância de se garantir o acesso aos serviços de saúde para a promoção, proteção e recuperação da saúde dessa população. Com o objetivo de identificar o perfil sociodemográfico e epidemiológico dos usuários do Hemocentro Coordenador da Bahia com Doença Falciforme e os fatores que interferem no acesso ao serviço, foi realizado um estudo descritivo e analítico para caracterizar essa população relacionando-a com as dificuldades e facilidades de acesso identificadas e o grau de acesso para a realização da primeira consulta. Desta forma, foi identificado que 78% dos usuários eram negros, sendo que 53% possuíam idade entre 7 e 15 anos, 76% possuíam o ensino fundamental e 71% entre aqueles que eram maiores de 18 anos possuíam o grau de escolaridade igual ou maior que ensino médio incompleto. A renda familiar de 72% dos indivíduos era de um salário mínimo. 61% dos responsáveis pelos usuários possuíam o ensino médio. Na constituição familiar, 53% não possuíam a figura do pai ou companheiro. Foi observado que 68% dos usuários apresentaram o fenótipo SS. Possuíam outro indivíduo com o mesmo diagnóstico na família, 49% dos participantes. Tiveram o diagnóstico por triagem neonatal 66% e dos que tiveram o diagnóstico por demanda de saúde 50% tiveram o diagnóstico acima de 5 anos. Entre os fatores dificultadores que mais influenciaram no acesso destacam-se os relacionados aos obstáculos geográficos, como distância e o poder de pagamento. A referência por outro serviço de saúde foi o fator facilitador que mais influenciou no acesso, fazendo variar o grau de acesso de baixo a médio. Pode-se concluir desta forma que pela grande extensão territorial do estado, a caracterização das pessoas com Doença Falciforme como população vulnerável e pela característica de serviço especializado, há uma necessidade de descentralização do serviço de hematologia no estado, bem como, uma maior aproximação do serviço com os outros níveis de atenção à saúde, com o objetivo de garantia de equidade no acesso ao serviço e integralidade no tratamento desta população.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAcessopt_BR
dc.subjectServiços de Hematologia e Hemoterapiapt_BR
dc.subjectDoença Falciformept_BR
dc.titleFatores que interferem no acesso de pessoas com doença Falciforme ao Hemocentro Coordenador da Bahia.pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coMota, Eduardo Luiz Andrade-
dc.contributor.refereesMota, Eduardo Luiz Andrade-
dc.contributor.refereesCordeiro, Rosa Cândida-
dc.publisher.departamentInstituto de Saúde Coletiva-ISCpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.initialsISC-UFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqSaúde Coletivapt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação de Mestrado Profissional (ISC)

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