Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Perelo, Louisa Wessels | - |
dc.contributor.author | Silva, Vladimir Airam Querino da | - |
dc.creator | Silva, Vladimir Airam Querino da | - |
dc.date.accessioned | 2015-10-20T17:24:27Z | - |
dc.date.available | 2015-10-20T17:24:27Z | - |
dc.date.issued | 2015-10-20 | - |
dc.date.submitted | 2014-04-22 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18150 | - |
dc.description.abstract | A leptospirose é uma doença endêmica que apresenta grande importância à saúde
urbana. No Brasil aproximadamente 3.000 casos são notificados a cada ano,
principalmente em áreas pobres e com falta de políticas públicas. Por conta da grande
dificuldade de isolar o patógeno no meio ambiente, pesquisas são direcionadas no
diagnóstico humano e na transmissão através de animais. A compreensão da dinâmica da Leptospira na água e no solo, juntamente com o conhecimento de como os fatores ambientais podem afetar a sua sobrevivência e abundância, podem ser uma resposta para determinar o risco de transmissão da doença. Com o advento de técnicas da biologia molecular, é possível identificar a concentração de Leptospira patogênica em amostras de água. Tendo o objetivo de caracterizar a associação entre as variáveis físico-químicas com a concentração de Leptospira patogênica em águas urbanas, o presente estudo foi guiado por coletas de amostras de água em uma comunidade urbana, para aplicar qPCR e análises físico-químicas. O objetivo principal deste trabalho foi caracterizar a relação entre os fatores sazonais dos parâmetros de qualidade da água, com a concentração de Leptospira patogênica em águas urbanas. Para isso, os dados foram submetidos aos testes estatísticos (kruskal Wallis, MannWhitney e Ró de Spearman). Das 288 amostras coletadas, 4,5% foram positivas para Leptospira. O valor máximo da concentração de Leptospira patogênica foi de 432 GEq/mL. A temperatura variou entre 21ºC e 36ºC, apresentando uma mediana de 25ºC. O valor da mediana do pH foi 7,2 para os dois períodos. A turbidez variou entre
0,000NTU e 1,038NTU, a condutividade elétrica alcançou valores superiores a 1,000 μS/cm. A mediana da condutividade elétrica foi de 0,895μS e 0,921 μS para os
respectivos períodos, julho/2011 e janeiro/2012. O TDS e a salinidade tiveram
respectivamente, uma mediana nos valores 0,489 mg/L e 0,2o/oo. A taxa de positividade foi de 11(7,4%) amostras no turno da manhã do total de 148 e 2(1,4%)
amostras no turno da tarde do total de 140. O nível mais alto apresentou 3(7,5%)
amostras positivas, do total de 40, enquanto no nível médio 1(1,5%) amostra positiva, do total de 65 e por fim, no nível mais baixo do vale 9(5%) amostras foram positivas, do total de 183. O córrego com esgoto apresentou 10(6%) amostras positivas, do total de 167. Enquanto na matriz de água empoçada foi observado a positividade de 3(2,5%)
amostras, do total de 121.Das possíveis associações entre a concentração de
Leptospira com as variáveis físico-químicas, apenas a relação com o pH e turbidez foram positivas. E nenhum dos pares de correlação foi significativo, estatisticamente. Os pares condutividade elétrica/salinidade, condutividade elétrica/TDS e salinidade/TDS apresentaram correlação significativa. Comparando os dois períodos, apenas a temperatura e TDS apresentaram diferenças significativas. Comparando os dois turnos, a temperatura e pH mostram-se mais influenciadas pela variação diária. Todas as variáveis apresentaram diferença significativa entre os níveis do vale e entre as matrizes de água. A amplificação do gene lipL32, através da técnica qPCR apresentou um bom desempenho na detecção de Leptospira patogênica em amostras ambientais. A maior positividade de Leptospira durante o mês de julho está em concordância com a incidência da doença durante o mesmo período. É provável que a maior taxa de positividade de Leptospira no turno da manhã tenha ocorrido por conta do hábito noturno dos roedores. Os resultados obtidos não mostraram evidências que o
IX nível mais baixo do vale atua como um fator de risco para leptospirose, indicando que outros fatores podem estar contribuindo no risco da doença de acordo a moradia. Os dados apresentados não têm evidência estatística, que exista correlação significativa entre a concentração de Leptospira e as variáveis físico-químicas. Ainda assim é observado que as variáveis mensuradas pode influenciar na concentração do patógeno,
in vivo. Dentre todas as variáveis físico-químicas, a condutividade elétrica, a salinidade e o TDS foram as que apresentaram correlação significativa entre si. Com base nos resultados obtidos, foi evidenciado que existe diferença na concentração de Leptospira patogênica e variáveis físico-químicas em relação à variação espaço-temporal. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject | Leptospira | pt_BR |
dc.subject | Leptospirose | pt_BR |
dc.subject | Análise - físico-química | pt_BR |
dc.subject | Água - qualidade | pt_BR |
dc.title | Relação entre variáveis físico-químicas e a concentração de leptospira patogênica em águas urbanas: estudo na comunidade de Pau da Lima, Salvador, BA | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | Costa, Federico | - |
dc.contributor.referees | Oliveira, Iara Brandão de | - |
dc.contributor.referees | Hagan, José | - |
dc.publisher.departament | Universidade Federal da Bahia. Escola Politécnica | pt_BR |
dc.publisher.program | Meio Ambiente, Águas e Saneamento | pt_BR |
dc.publisher.initials | UFBA | pt_BR |
dc.publisher.country | brasil | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (MAASA)
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