https://repositorio.ufba.br/handle/ri/18004
metadata.dc.type: | Artigo de Periódico |
Title: | Estudo histopatológico do pâncreas de ratos intoxicados pelo veneno bruto do escorpião Tityus serrulatus |
Authors: | Novaes, Geóvana Queiroz, Aristides Cheto de Queiroz, Amanda P. Santos, Raquel R. Flores, Dimitri G. Henkes, Gustavo Fernandes, Bruno Jose Dumet |
metadata.dc.creator: | Novaes, Geóvana Queiroz, Aristides Cheto de Queiroz, Amanda P. Santos, Raquel R. Flores, Dimitri G. Henkes, Gustavo Fernandes, Bruno Jose Dumet |
Abstract: | Modificações no teor de vários componentes da secreção pancreática e alterações histopatológicas desse órgão são verificadas após injeção de veneno do escorpião Tityus serrulatus em ratos. Entre essas alterações, podem ser citadas pancreatite aguda e crônica após uma única injeção de veneno. Os achados compatíveis com pancreatite aguda foram encontrados a partir de 10 minutos após a intoxicação e, 20 dias após, a maioria dos animais exibiu achados histológicos típicos de pancreatite crônica. O objetivo do presente trabalho foi determinar a cinética das alterações pancreáticas que ocorrem ao longo do tempo, após injeção endovenosa de veneno bruto de escorpião em ratos. Os animais, após jejum de 24-48 horas, receberam uma injeção venosa, pela veia peniana, de 0,2 ml de uma solução de cloreto de sódio (grupo controle) ou de 0,2 ml de uma solução contendo 300 mg/ml de veneno bruto do escorpião Tityus serrulatus (60 mg/animal). Os animais foram sacrificados em grupos de 5 a 10 cada, aos 10, 20 e 40 minutos e 1, 2, 3, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18 e 20 dias após a injeção. O pâncreas foi retirado e processado para estudo histológico. Pancreatite aguda (PA) foi observada nos grupos sacrificados após 10, 20 e 40 minutos, 24 e 48 horas após a injeção. Achados compatíveis com pancreatite crônica (PC) foram detectados nos animais sacrificados entre 4 a 20 dias após a injeção. No grupo de animais sacrificados 3 dias após, observaram-se, no mesmo animal e, às vezes, no mesmo corte histológico, alterações características de PA (degranulação, vacuolização acinar, infiltração difusa de linfócitos e lesões granulomatosas) e, surpreendentemente, de PC (dilatação ductal com rolhas protéicas, hiperplasia ductal e hiperplasia dos linfonodos peripancreáticos), caracterizando a fase de transição da pancreatite aguda para pancreatite crônica. Todos os grupos apresentaram mobilização e degranulação de mastócitos, sugerindo a participação dessas células na etiopatogênese dessas lesões. Em 50% dos animais dos grupos sacrificados aos 18 e 20 dias após o veneno foram também observados, ao lado das lesões inflamatórias, hiperplasia das ilhotas de Langerhans. |
Keywords: | Pancreatite aguda Pancreatite crônica Secreção pancreática Veneno de escorpião |
metadata.dc.publisher.country: | Brasil |
metadata.dc.rights: | Acesso Aberto |
URI: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18004 |
Issue Date: | Nov-2002 |
Appears in Collections: | Outros (PPGPIOS) |
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
RCMB v.1, n.1-2002.pdf | 135,24 kB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.