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dc.contributor.advisorTrad, Leny Alves Bomfim-
dc.contributor.authorCarvalho, Laís Chagas de-
dc.creatorCarvalho, Laís Chagas de-
dc.date.accessioned2015-07-20T18:39:37Z-
dc.date.available2015-07-20T18:39:37Z-
dc.date.issued2015-07-20-
dc.date.submitted2015-04-28-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17954-
dc.description.abstractA partir do movimento da Reforma Psiquiátrica Brasileira (RPB), novos modos de relacionamento com a loucura foram propostos com objetivo de transformar a realidade de sujeitos longamente institucionalizados. A família, reputada como primeiro espaço de socialização e de conformação identitária, passou a ser considerada unidade/locus prioritário de vivência da pessoa com sofrimento mental, a qual, por vezes, se mantinha afastada de sua dinâmica por um contínuo processo de isolamento social. Esta dissertação tem como objetivo compreender como a família tem realizado o cuidado ao sujeito com sofrimento mental, a partir do novo modelo de saúde mental apresentado pela RPB, por meio da perspectiva dos Itinerários Terapêuticos (IT). Trata-se de um estudo qualitativo de cunho exploratório que faz uso da abordagem compreensiva da análise de casos múltiplos e que ancora sua perspectiva teórica a partir da antropologia interpretativa de Clifford Geertz. A pesquisa contou com a participação de 11 familiares que foram selecionados a partir da inserção da pesquisadora em um CAPS do município de Salvador. Os sujeitos entrevistados apresentaram olhares e compreensões acerca da loucura, geralmente compatíveis com o rechaço e o estigma social da mesma, afastando e omitindo a pessoa com sofrimento por meio de forças expulsivas cotidianamente explicitadas. Não obstante isso, as famílias também demonstraram grande potência de transformação de sua realidade, produzindo confluências e relações que foram expressas por forças aglutinadoras capazes de enfrentar as dificuldades que o surgimento da aflição gera em sua unidade. Foi identificada, pelo estudo, uma rede de cuidados reduzida, geralmente limitada aos serviços de saúde especializados, sendo o CAPS e o Hospital Psiquiátrico, ambos pertencentes ao modelo biomédico oficial, os serviços prioritários de cuidado. As instituições religiosas apresentaram-se como recurso continuamente acessado pelas famílias, desde a primeira crise, e são buscadas das mais diversas formas, seja por movimentos de inserção ou de afastamento. A família extensiva e o apoio social comunitário, expressos, principalmente, pela participação de vizinhos no agenciamento do cuidado, mostrou-se elemento relevante pertencente ao modelo de auto atenção manifestado pelas famílias do presente estudo. Faz-se necessário que as equipes, no trabalho em saúde mental, compreendam os saberes e os modos de cuidado realizados pelas famílias e pelos sujeitos sociais em suas circunstâncias de vida.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectFamíliapt_BR
dc.subjectItinerário Terapêuticopt_BR
dc.subjectRede Socialpt_BR
dc.subjectSofrimento Mentalpt_BR
dc.subjectReforma Psiquiátricapt_BR
dc.subjectFamilypt_BR
dc.subjectTherapeutic Itinerarypt_BR
dc.subjectSocial Networkpt_BR
dc.subjectMental Sufferingpt_BR
dc.subjectPsychiatric Reformpt_BR
dc.titleA (re)significação do cuidar: os itinerários terapêuticos da família na prática do cuidado ao sujeito com sofrimento mentalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.refereesTorrenté, Mônica de Oliveira Nunes de-
dc.contributor.refereesSilva, Marcus Vinicius de Oliveira-
dc.contributor.refereesJorge, Maria Salete Bessa-
dc.publisher.departamentInstituto de Saúde Coletiva-ISCpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivapt_BR
dc.publisher.initialsISC-UFBApt_BR
dc.publisher.countrybrasilpt_BR
dc.subject.cnpqSaúde Coletivapt_BR
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