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dc.contributor.advisorScheer, Marcia Aparecida Procópio da Silva-
dc.contributor.authorLauro, Aluztane Di-
dc.creatorLauro, Aluztane Di-
dc.date.accessioned2015-05-30T14:05:16Z-
dc.date.available2015-05-30T14:05:16Z-
dc.date.issued2015-05-30-
dc.date.submitted2011-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17824-
dc.description.abstractDesde a descoberta da agricultura pelo homem neolítico, até os dias atuais, as sociedades têm marcado profundamente sua relação com o meio natural, na busca incessante de produzir alimentos. Inicialmente, como fonte de sobrevivência e auto-consumo dos grupos sedentários e, posteriormente, com a descoberta e introdução das técnicas, estes tiveram o melhoramento da produção, passando a gerar o excedente. A partir de então, a natureza passou a sofrer com as interferências antrópicas , cada vez mais intensificadas, sendo modelada e remodelada , para atender as pressões de uma agricultura capitalista, que ao longo do tempo, mostrou-se insustentável, uma vez que, a produção em larga escala, alimenta as bases capitalistas no/do campo para atender o mercado externo. Não se pode perder de vista, que agricultura brasileira, assim como a maioria dos países da América Latina, surge no contexto das grandes plantations, voltada para atender as demandas internacionais e com isto, os grupos humanos tiveram que percorrer um longo caminho para atingir os níveis tecnológicos e produtivos da atualidade. Para se chegar a essa agricultura tecnificada, fez-se necessário a extinção de muitas espécies animais e vegetais, assim como, dos seus habitats naturais. A separação homem/natureza foi preponderante para desencadear não só o desequilíbrio e desaparecimento de vários ecossistemas, pois, promoveu, também, a eliminação de muitos povos e suas culturas. Nesse contexto, a agricultura tecnológica , inserida no contexto da globalização, tem criado e recriado novas e profundas relações de produção no campo, proporcionando o aumento da produtividade , e, por outro lado, provocando a diminuição da mão-de-obra e a conseqüente expulsão do homem do campo para os centros urbanos. Nesse direcionamento, é mister mencionar que a agricultura brasileira tecno-científica globalizada, responsável por gerar Commodities, para reprodução e acumulação de capital dos grandes latifundiários e empresários, vem degradando não só os ecossistemas naturais, mas também degrada as condições de vida do próprio homem, principalmente, daqueles excluídos desse processo produtivo e , com isso, se submetem a condições sub-humanas de sobrevivência. Enquanto isso, os progressos tecnológicos atingem os continentes e suas regiões de forma diferenciada e cada vez mais excludente e segregatória, repercutindo em profundas crises socioambientais a níveis local, regional e global. Nessa perspectiva, a presente pesquisa, tem como objetivo principal, estudar as transformações socioambientais a partir de 1970, em Vitória da Conquista, Barra do Choça e Planalto, quando a cultura cafeeira é implantada no Sudoeste da Bahia, subsidiada pelo Governo, tendo sua base atrelada aos princípios da “Revolução Verde, e conseqüentemente , promovendo profundas e visíveis modificações sócio-espaciais nos mesmos. Por meio de imagens de satélite LANDSAT 5-TM dos anos de 1988 e 2008, foram gerados mapas finais de uso da terra para melhor visualização das mudanças ocorridas nos três municípios baianos, e, também, a sobreposição dos dois mapas finais, demonstrando o grau de devastação das matas ao longo de vinte anos. Além deste procedimento, tabelas, gráficos e fotografias de campo, foram analisadas e comentadas, para que melhor se compreenda as transformações a nível econômico, político e, sobretudo socioambiental, que os mesmos tiveram desde a chegada do café, em 1970 até 2008.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAgricultura tecnológicapt_BR
dc.subjectSociedadept_BR
dc.subjectNaturezapt_BR
dc.subjectGlobalizaçãopt_BR
dc.subjectTransformações socioambientaispt_BR
dc.titleAnálise do uso e ocupação da terra em Vitória da Conquista, Barra do Choça e Planalto: Estudo das transformações socioambientais a partir da implantação da lavoura cafeeira (1970 a 2008)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.refereesGonçalves, Neyde Maria Santos-
dc.contributor.refereesSilva, Ardemírio de Barros-
dc.publisher.departamentInstituto de Geociênciaspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Geografia (POSGEO)pt_BR
dc.publisher.initialsUFBApt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
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